A Disney anunciou nesta segunda-feira (2), o encerramento do Disney Channel no Brasil, além de outros canais que faziam parte do grupo. Com essa decisão, a empresa pretende descontinuar canais que, há algum tempo, não registravam bons índices de audiência nem possuíam grande relevância para o público. O objetivo é focar na criação de conteúdo e no crescimento de sua plataforma Disney+, que oferece, além de produções inéditas, conteúdos antigos e bastante lembrados pelo público.
Logo: Disney Channel (Foto: reprodução/screenrant)
ESPN em alta
Na decisão da empresa, estão inclusos canais como Star Channel, Cinecanal, FX, Nat Geo, Disney Channel e Baby TV. No entanto, os canais ESPN continuarão ativos no território nacional. Diferentemente dos demais canais do grupo, que vêm perdendo relevância e audiência ao longo dos anos, a ESPN mantém uma posição estratégica para a Disney, desempenhando um papel importante na transmissão e na promoção de eventos esportivos no Brasil.
Essa relevância é reforçada pelo aumento do interesse do público em competições nacionais e internacionais, consolidando a ESPN como um dos principais veículos de divulgação esportiva no país. A manutenção desse segmento reflete a estratégia da empresa de investir em áreas que ainda possuem grande apelo e engajamento junto aos telespectadores brasileiros
Plataformas de streaming (Foto: reprodução/Ofuxico)
Mudança de consumo em dias atuais
A decisão reflete as mudanças na forma de consumir entretenimento ao longo do tempo. Antes, a televisão era o principal meio de comunicação no Brasil, mas o avanço da internet e dos serviços de streaming transformou esse cenário. A possibilidade de assistir a conteúdos a qualquer hora e em qualquer dispositivo tornou o modelo tradicional de televisão menos atraente. Hoje, a liberdade de escolha e a personalização são aspectos valorizados pelo público, especialmente pelas gerações mais novas.
Crescendo em um mundo digital, os jovens estão cada vez mais conectados a dispositivos e plataformas online. Esse contato constante com a tecnologia molda seus hábitos. A televisão linear, com horários fixos e menos flexibilidade, tem perdido espaço nesse contexto. Assim, o mercado de entretenimento segue se adaptando às demandas por experiências mais práticas, dinâmicas e personalizadas.
Foto destaque: Canais da Disney (Reprodução/Disney)