Estética íntima, autoestima e segurança no sexo

Procedimento estético têm influência positiva na saúde física, psicológica e melhora vida sexual

16 dez, 2022

Cada vez mais comuns entre as mulheres, os procedimentos estéticos íntimos são aliados não só de uma vida sexual saudável, mas também da autoestima feminina. É o que afirma a Dra. Marina Magalhães, médica ginecologista. “A mulher se sentir bem com a região íntima pode ter impacto na autoestima, em como ela entende o corpo, como ela se sente. Hoje a gente tem muitas coisas que consegue fazer para melhorar a aceitação do corpo”, garante.

Entre os procedimentos íntimos mais comuns está a labioplastia, mais conhecida como ninfoplastia, que é um tratamento cirúrgico para aumentar os pequenos lábios. A especialista lista, porém, diversas outras possibilidades. “A gente tem peeling para fazer o clareamento dessa região. Existem os lasers que a gente consegue tratar tanto a parte interna, que é mais funcional, quanto a externa. A flacidez da vulva a gente consegue fazer clareamento também com lasers, por exemplo”.

Segundo a doutora Marina, o uso de bioestimuladores para melhorar a pele da vulva, reduzindo a flacidez, e o preenchimento dos grandes lábios para recuperar o volume perdido com a idade também estão entre os principais tratamentos estéticos íntimos realizados.

Todos esses procedimentos podem ajudar a paciente a sentir-se mais segura nas relações sexuais. “A mulher que não está se sentindo bem com a região íntima acaba, às vezes, se bloqueando na hora da relação. Então o tratamento pode ter um impacto super positivo em como ela entende o corpo, no modo que ela consegue sentir prazer e como ela consegue se sentir bem em frente ao companheiro. Então tudo isso melhora até a relação do casal”, destaca a ginecologista.

Mas, como em todo procedimento estético, a procura por profissionais qualificados é um imperativo. “Precisa ser realizado por um médico capacitado que entenda a anatomia da região. Entenda quais são os limites antes que pode ir para conseguir realizar os procedimentos e lembrar que existe também limite no que você vai fazer. Você tem que respeitar o corpo, a anatomia de tudo para fazer um procedimento bacana e que não gere resultados indesejados depois”, lembra a Dra. Marina Magalhães.

Citação: “A mulher se sentir bem com a região íntima pode ter impacto na autoestima, em como ela entende o corpo, como ela se sente. Hoje a gente tem muitas coisas que consegue fazer para melhorar a aceitação do corpo”

Foto Destaque: Reprodução

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