Twitter divulgou recorde de pedidos dos governos para exclusão de conteúdos

O Twitter afirmou que nunca havia tido tantas demandas com pedidos de exclusão de conteúdos feito por governos ou advogados que representam um indivíduo

26 jan, 2022

Em números nunca vistos antes, o Twitter disse na última terça-feira (25) que governos de várias partes do mundo fizeram pedidos para que conteúdos fossem removidos de uma quantidade recorde de contas de usuários entre janeiro e junho do ano de 2021, segundo dados da empresa. 

A plataforma afirmou que governos fizeram 43.387 demandas legais para a remoção de tweets de 196.878 contas no período sinalizado, segundo dados do último relatório de transparência do Twitter. 

Segundo o Twitter, nunca havia tido um número tão alto de contas alvo de solicitações de remoção por parte de governos em um relatório desde que a empresa começou a divulgar os dados publicamente em 2012. 

Essas demandas são ordens judiciais e também outros pedidos formais como: pedidos de entidades governamentais, de advogados que representam o indivíduo etc., de acordo com a plataforma. 


Logo do Twitter. (Foto: Reprodução/ REUTERS/ Stephen Lam/ File Photo)


Os países com as maiores demandas tiveram origem no Japão, seguido por Rússia, Turquia, Índia e Coreia do Sul, afirmou a rede social. 95% das demandas vieram desses cinco países. 

O Twitter alegou que atendeu essas demandas retendo o acesso ao conteúdo em certos países ou exigindo que os titulares das contas removessem parte ou todo conteúdo que foi relatado em 54% das demandas legais espalhadas pelo globo – relatadas no período de janeiro a junho do ano passado.

Estamos enfrentando desafios sem precedentes à medida que governos de todo o mundo tentam cada vez mais intervir e remover conteúdo”, disse a vice-presidente de políticas públicas globais e filantropia do Twitter, Sinead McSweeney, em comunicado.

O Twitter também, junto com empresas como o Facebook e o Google, enfrentou críticas nos Estados Unidos e em outros países sobre como combate questões como desinformação e discurso de violência em sua plataforma.

 

Foto Destaque: Aplicativo Twitter. Reprodução/ Internet

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