Bolsonaro pede autorização a Moraes para deixar prisão domiciliar por motivos médicos
Por questões médicas, os advogados do ex-presidente fizeram a solicitação ao STF e resposta deve sair antes do julgamento final de Jair Bolsonaro

Os advogados de Bolsonaro, pediram ao STJ uma autorização para que o ex-presidente vá ao hospital fazer alguns procedimentos médicos, e o ministro Alexandre de Moraes deve da a resposta se autoriza ou não até sexta-feira (12), que é o dia do julgamento final de Jair e mais sete réus. O atendimento hospitalar está marcado para domingo (14), dois dias depois da absolvição ou condenação do ex-presidente.
Qual o procedimento
Bolsonaro fará uma retirada de lesões na pele e será atendido no Hospital DF Star, em Brasília, recebendo alta no mesmo dia. Quem atenderá Bolsonaro é o médico Cláudio Birolini, chefe da equipe de cirurgia, foi ele quem assinou o pedido médico de Bolsonaro. Após a retirada das lesões na pele, será feita uma biópsia para saber se é um tumor benigno ou maligno. Após liberação do médico, dependendo da audiência que definirá o destino de Bolsonaro, ele poderá voltar para a cadeia ou voltará para casa.
No mês de agosto, ele também pediu autorização para realizar exames médicos, o que foi aprovado pelo ministro Alexandre de Moraes. O primeiro pedido para deixar a prisão domiciliar foi feito para que Bolsonaro pudesse fazer exames que mostraram que algumas pequenas infecções no pulmão do ex-presidente, além de uma inflamação no esôfago e estômago.

Crimes
Jair Bolsonaro é réu junto com mais sete pessoas por tentar dar golpe de Estado, é o que diz a polícia, o plano para tomar começou a tomar forma quando percebeu que não ganharia as eleições de 2022, ele está sendo acusado de: organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado. Eles correm o risco de ficarem 39 anos na cadeia se forem condenados.
Bolsonaro foi para prisão domiciliar por usar as redes sociais de outra pessoa para participar de uma manifestação em seu apoio, o que tinha sido proibido em uma das medidas cautelares feita para ele.