Jornalistas estão em risco após corte de entrada de alimentos em Gaza

Agências de comunicação fazem apelo em conjunto para a entrada de alimentos ser liberada por Israel em Gaza. A preocupação com jornalistas na região cresce

25 jul, 2025
Pessoas com panelas em Gaza|Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed
Pessoas com panelas em Gaza|Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed

Foi divulgado pela BBC,  Reuters, Agence France-Press e a Associated Press, um anúncio das emissoras em conjunto, que seus jornalistas estão vulneráveis com a possibilidade de morrerem de fome em Gaza se Israel não liberar a entrada da comida necessária na região.

Principais preocupações

Durante o comunicado, eles relataram os desafios: “Estamos simplesmente apreensivos com nossos jornalistas em Gaza, que estão cada vez mais incapacitados de alimentar a si e às suas famílias. Por vários meses, esses jornalistas independentes têm sido os olhos e ouvidos do mundo em Gaza. Atualmente, eles suportam as mesmas situações horríveis”, compartilhou no anúncio.


Jornalistas em Gaza(Foto:reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

As agências de notícias destacaram que os jornalistas sofrem com diversos problemas em zonas de guerra, mas afirmaram estar intensamente assustados com o fato da fome ser uma possível ameaça. Foi solicitado pelo comunicado para que Israel autorize a passagem de jornalistas em Gaza e proporcione “abastecimento de alimentos apropriados” aos habitantes.

Conflito

Israel e Gaza estão em um conflito tenso. No momento, Israel segue mandando fortes ataques na Faixa de Gaza, que começou no final do ano em 2023, depois do grupo terrorista Hamas ter disparado um ataque terrorista enviado ao país.

Durante o período do conflito entre 7 de outubro de 2023 e 13 de julho de 2025, o Ministério da Saúde de Gaza divulgou que ao menos 58 mil cidadãos palestinos perderam a vida enquanto o número de pessoas feridas ultrapassa 138 mil. Isso contém mais de 7.200 mortos desde que acabou a trégua em 18 de março no primeiro trimestre do ano.


Jornalista Bashar Taleb em Gaza(Foto:reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

O Ministério da Saúde de Gaza não realizou a separação entre civis e soldados do Hamas em sua apuração, mas confirma que a maioria dos que faleceram são crianças e mulheres. Israel alega que no mínimo 20 mil são soldados. A ONU compartilhou em 11 de julho deste ano que 798 pessoas acabaram falecendo enquanto estavam à procura de comida desde o final de maio.

Mais notícias