EUA envia terceiro porta-avião para região próxima de Israel
Navio que leva artefatos de guerra deve chegar ao Oriente Médio nos próximos dias e reforça presença militar americana na área envolvida no conflito com Irã

Os EUA enviarão mais um porta-aviões para perto de Israel na próxima semana. Segundo a CNN, o “USS Ford Carrier Strike Group” chegará ao Mar Mediterrâneo para possível entrada do país de Donald Trump no conflito e se juntará ao “USS Nimitz”, outro porta- avião a caminho da região, e ao “USS Carl Vinson”.
Os porta-aviões são utilizados pelas Forças Armadas do país para afirmar a presença americana no local. Neles podem ser armazenados instrumentos para ataque ou defesa, como jatos e drones, e estão cercados por navios de guerra, que reforçam e aumentam o poder destes porta-aviões.
Autorização para saída de Israel
Nesta quarta-feira (18), a Embaixada Americana em Israel anunciou a autorização para saída voluntária aos cidadãos americanos que optassem por deixar o país, devido aos últimos ataques envolvendo Irã e Israel. O embaixador, Mike Huckabee, declarou que os EUA promoveriam retirada por meio de aviões ou navios para aqueles que quiserem sair de Israel.
Embaixada dos EUA em Israel (Foto: reprodução/Jack Guez/ Getty Images Embed)
Segundo a CNN, funcionários da Embaixada e seus parentes, que estavam na região, deixaram o país em um avião das Forças Armadas dos EUA. Ainda que a saída de Israel seja voluntária, ou seja, ainda não é obrigatória, a situação no país tem preocupado os cidadãos americanos que residem na região e também a Embaixada, que anunciou uma paralisação dos trabalhos em seus escritórios até sábado.
Posição dos EUA no conflito
Perguntado por repórteres sobre os próximos passos dos EUA no confronto entre Irã e Israel nesta quarta-feira (18), o presidente Donald Trump disse que não pode informar as ações do governo americano sobre o assunto.
Presidente americano Donald Trump (Foto:reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)
No início da semana, Trump havia dado indícios de uma possível participação americana no conflito ao confirmar em sua rede social que sabia o esconderijo do líder supremo do Irã e que não o mataria, mas estaria ficando sem paciência.
Além disso, o presidente dos EUA afirmou aos repórteres que foi procurado por representantes do governo iraniano para a realização de um encontro entre os países, porém, ele negou o convite. “Eu disse que é tarde demais. O Irã deveria ter negociado antes. A paciência acabou”.
O governo iraniano não se pronunciou sobre o suposto convite para uma reunião com o Donald Trump sobre o conflito, mas o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, declarou que em caso de ataque americano sobre território iraniano, os EUA sofrerão danos irreparáveis.