Terremoto no norte Afeganistão ocasiona sete mortos e número pode crescer

Ocorreu, recentemente, mais um terremoto no Afeganistão. Desta vez, aconteceu no norte do país, perto da quarta cidade mais populosa, Mazar-i-Sharif, onde moram mais de 500 mil pessoas. De acordo com as autoridades, foram registrados, pelo menos, sete mortos devido ao tremor, no qual foi de magnitude 6,3. Além das baixas, que tende a crescer no decorrer do dia, o epicentro acabou ocasionando muitos feridos, chegando a 150 pessoas que foram vítimas do terremoto. O problema aconteceu na madrugada desta segunda-feira (3), no horário local.

Informações sobre o terremoto

Além do terremoto ter sido de magnitude 6,3, a profundidade do tremor foi registrada em aproximadamente 28 km, logo abaixo da crosta terrestre, o que intensificou a sensação em superfície. Diversas construções antigas sofreram avarias. Um dos pontos mais afetados foi a Mesquita Azul, local considerada venerado e histórico em Mazar-i-Sharif, onde foram vistas ruínas e escombros. Já houve também essa magnitude há exatos dois anos atrás, em 2023, matando mais de 2 mil civis.


Notícia sobre o terremoto no norte do Afeganistão (Foto: reprodução/YouTube/@SBTnews)


Relatórios de outras regiões

Em Mazar-i-Sharif, moradores relataram que janelas quebraram, gessos caíram das paredes e o susto foi intenso: “Minha família acordou apavorada, correndo escada abaixo”, disse uma moradora. O epicentro também foi sentido em diversas regiões como: Tadjiquistão, Uzbequistão e Turcomenistão, no qual são os três países que fazem fronteira com o norte do Afeganistão.


Mapa sobre onde ocorreu o terremoto (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Contexto e a importância da resposta rápida

O Afeganistão está situado em zona sísmica ativa e vulnerável. Esta não é a primeira vez que um tremor de magnitude semelhante atinge o país, meses atrás, outro terremoto recente fez milhares de vítimas, isso foi em agosto, com mais de 2 mil mortos e milhares de feridos. A necessidade de resposta imediata, evacuação e atendimento às vítimas torna-se ainda mais urgente em um país com infraestrutura frágil e serviços de saúde sobrecarregados.

Afeganistão sofre terremoto que deixam muitos mortos e feridos

Neste domingo (30), o Afeganistão sofreu uma enorme tragédia na região leste do país, próximo a Jalalabad. Ocorreu um terremoto de magnitude 6, deixando 800 mortos e quase 3000 feridos e,ç- segundo a projeção, o número pode aumentar nas próximas horas. O tremor aconteceu perto da fronteira do Paquistão (onde recentemente passou por enchentes) e os resgates continuam acontecendo nos locais inacessíveis. Meio milhão de pessoas chegou a sentir esse terremoto, e isso pode ocasionar danos nas estruturas fracas e reduzi-las a escombros, além do prejuízo financeiro.

Detalhes do terremoto

Além do terremoto ter sido identificado por ser de magnitude 6, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, foi informado também que a profundidade foi de 8 a 10 km e o epicentro obteve um registro de 27 km, na província de Nangarhar e nas províncias de Kunar, as quais foram as mais afetadas, ficando com aldeias destruídas e muitas complicações. O tremor aconteceu quase perto da 00h (horário de Brasília). Vale lembrar que outro terremoto havia acontecido em 2023, chegando a mais de 2000 mortos e com magnitude acima de 6.


Notícia do terremoto (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNNbrasil)

Terreno hostil e caos generalizado

A profundidade rasa do tremor agravou o impacto, levando ao desmoronamento maciço de habitações feitas de barro e pedras. Deslizamentos de terra bloquearam estradas, isolando comunidades inteiras, o que dificulta o acesso de socorro e agrava o quadro humanitário. Imagens e relatos indicam que muitas vítimas ainda permanecem soterradas, enquanto sobreviventes aguardam apoio urgente.

Resposta emergencial

Equipes de socorro foram mobilizadas rapidamente, concentrando esforços na evacuação dos feridos por helicópteros e no atendimento inicial em hospitais regionais, muitos dos quais operam além da capacidade. Voluntários, carga ajudando em centros de saúde improvisados e doações de sangue surgiram imediatamente como linhas de socorro essenciais diante da emergência.

Um contexto sempre volátil

O Afeganistão está situado em uma zona sísmica complexa, propensa a terremotos frequentes e violentos. A repetição desses desastres expõe vulnerabilidades estruturais, como edifícios frágeis, difícil acesso geográfico e sistemas de socorro frágeis. O país, ainda em recuperação de crises políticas e humanitárias, vê seu sistema de atenção à população desafiado mais uma vez.

 

Terremoto de magnitude 5,7 atinge o México e deixa adolescente ferido

Na manhã deste sábado (2), a cidade de Oaxaca, localizada no sul do México, foi atingida por um terremoto de magnitude 5,7. O Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ) relatou que o terremoto ocorreu a cerca de 10 quilômetros de profundidade. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) confirmou a mesma magnitude para o abalo.

O tremor causou preocupação e danos em algumas construções, e um jovem de 15 anos ficou ferido após ser atingido por parte do telhado que caiu durante o movimento da terra. A informação foi divulgada pelo líder da Coordenação Estadual de Proteção Civil e Gestão de Riscos, Manuel Maza Sánchez, em uma publicação nas redes sociais. O adolescente foi encaminhado a um hospital da região e, segundo as autoridades, seu estado de saúde é estável.

Tremor é sentido na capital mexicana

Além de Oaxaca, o tremor também foi sentido na Cidade do México, onde moradores relataram o movimento. De acordo com o jornal local El Universal, o abalo sísmico causou apreensão na capital, que está distante cerca de 460 quilômetros da região afetada.

A Secretaria de Gestão Integral de Riscos e Proteção Civil da Cidade do México confirmou que alguns prédios sofreram danos, embora não tenham sido registrados feridos graves até o momento. As equipes de emergência continuam avaliando os efeitos do terremoto para garantir a segurança da população.


Terremoto de magnitude 5,7 abala cidade no sul do México (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Riscos e prevenção em região sísmica

O sul do México é uma região conhecida pela sua atividade sísmica devido à proximidade com falhas geológicas importantes. Por isso, autoridades locais reforçam a importância da preparação e do monitoramento constante para minimizar os efeitos de possíveis terremotos.

Este recente abalo serve como um alerta para a população e para os órgãos de proteção civil, que permanecem atentos e preparados para agir rapidamente em caso de novos tremores.

Tsunami alcança EUA e Japão após forte terremoto na Rússia

Nesta terça-feira (29), um tsunami atingiu a costa leste da Rússia após um terremoto atingir a região.  Japão, Estados unidos, México, Chile e Equador são alguns dos países do Pacífico que entraram em alerta. O terremoto atingiu a magnitude 8.8. 

Um terremoto de grande magnitude atingiu a Península de Kamtchatka, no extremo leste da Rússia, com epicentro localizado a aproximadamente 125 km da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O tremor foi registrado a cerca de 19 km de profundidade, característica que pode contribuir para a formação de tsunamis.  

De acordo com autoridades russas, ondas de até quatro metros alcançaram a costa da região, levando o governo a classificar o fenômeno como um tsunami perigoso e intenso. Há registros de danos em diferentes pontos do território russo, incluindo feridos leves em locais como aeroportos, conforme divulgou a agência estatal Tass. 


 

Vídeo mostra avanço da água e destruição após terremoto de magnitude 8,8 (Vídeo: reprodução/YouTube/Uol)

O impacto do evento ultrapassou as fronteiras russas. Os Estados Unidos emitiram alertas para a possibilidade de ondas perigosas em diversas áreas, abrangendo partes do Japão, Havaí e praticamente toda a faixa litorânea do continente americano, com destaque para países como México, Chile e Equador. No Japão, a emissora pública local confirmou a chegada do tsunami ao norte do país, mas as ondas não ultrapassaram um metro de altura. Já o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico confirmou que o Havaí também foi atingido pelas ondas na madrugada. 

O terremoto 

Petropavlovsk-Kamchatsky, cidade com 165 mil habitantes localizada no extremo leste russo, na Baía de Avacha, fica a cerca de 125 km da região central do terremoto.

A profundidade do tremor foi de 19,3 km, que, apesar de considerada rasa, pode favorecer a formação de ondas. 

De acordo com o Ministério do Interior da Rússia, logo após o terremoto, ondas de até cinco metros atingiram a cidade de Severo-Kurilsk, resultando em alagamentos nos portos e na destruição de várias embarcações. O alerta de tsunami para a área, no entanto, já foi suspenso. 

 No distrito de Yelizovo, as autoridades registraram ondas que chegaram a quatro metros de altura. Em pronunciamento nesta quarta-feira, o Kremlin informou que não houve vítimas fatais em decorrência dos tsunamis. A presidência destacou ainda que os sistemas de alerta funcionaram de forma eficiente durante a emergência. 

Localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, a Península de Kamtchatka, assim como outras áreas do Extremo Oriente russo, está inserida em uma zona de intensa atividade sísmica e vulcânica. 

Entenda como um terremoto forma um tsunami 

Ao acontecer a movimentação e choque das placas tectônicas da Terra, a energia é acumulada e liberada, gerando assim um terremoto. 

Com essa movimentação, o fundo do mar se desloca, e bilhões de litros de água acima dele se movem, gerando um tsunami que se propaga a partir do epicentro e ganha força ao se transformar em uma grande onda. 

O tremor ocorreu no Pacífico, e é o mais forte desde 2011. Regiões banhadas pelo oceano Pacífico como o Havaí e Japão foram afetados pela onda. 

Um tsunami é definido pelo movimento além do epicentro, que é formado pelo terremoto.  



O que caracteriza um tsunami não é necessariamente a altura das ondas, mas sua extensão e capacidade de se deslocar por grandes distâncias a partir do ponto onde o terremoto ocorre. Mesmo com pouco mais de um metro de altura, como neste caso, as ondas eram longas e se espalharam por milhares de quilômetros, alcançando diversos países.  

Embora neste episódio específico ainda não se tenha todos os detalhes, sabe-se que, no fundo do oceano, um tsunami pode atingir velocidades semelhantes às de um avião a jato, ultrapassando 800 km/h, e apresentar um comprimento de onda de centenas de quilômetros, ou seja, a distância entre uma crista e outra da onda. 

Terremoto na Rússia faz vulcão entrar em erupção

O vulcão Klyuchevskaya Sopka entrou em erupção após terremoto que ocorreu na Rússia. O caso aconteceu no território de Kamchatka, extremo leste da Rússia, nessa quarta-feira (30). Imagens do vulcão foram flagradas no momento exato da erupção, mas o episódio não espantou os turistas.

Imagens do vulcão são flagradas mas não intimida turista

A filial de Kamchatka do Serviço Geofísico Unificado da Academia Russa de Ciências compartilhou imagens do momento exato em que o vulcão entrou em erupção.

Turistas que estavam viajando pela região não foram intimidados, nem cancelaram seus passeios; pelo contrário, permaneceram no local para assistir de perto ao fenômeno natural, informou a agência de notícias estatal da Rússia (RIA).


Imagem do vulcão Klyuchevskaya Sopka em erupção nesta quarta-feira (Foto: reprodução/Instagram/@cnnbrasil)

Um dos vulcões mais alto do mundo não é confiável

Embora receba diversos visitantes todo ano, Klyuchevskaya Sopka é um dos vulcões mais altos do mundo, medindo cerca de 4.750 metros de altura. Mas, segundo a RIA, as condições do vulcão não são confiáveis.

Frequentemente sujeito a situações imprevisíveis, o local enfrenta ventos fortes, além de temperaturas extremamente baixas e grande cobertura de neve em altas altitudes. Em setembro de 2022, oito pessoas vieram a óbito após uma expedição de escalada ao vulcão.

Terremoto na Rússia

Um dos maiores terremotos do extremo oriente da Rússia atingiu a região de Kamchatka na manhã desta quarta-feira (30), com magnitude de 8,8 na escala Richter. Esse é considerado o mais forte do mundo desde o ano de 2011, quando ocorreu no Japão um abalo de magnitude 9,0, e ocupa a sexta posição entre os mais intensos já registrados.

O terremoto desencadeou um tsunami com ondas de até quatro metros.  O centro de Alerta do Pacífico emitiu um alerta para o Havaí, que pode receber impactos do fenômeno. Outros países como EUA e Japão também estão em alerta. Moradores das regiões costeiras da Rússia foram retirados do local.