Fallon e Colbert saem em defesa de Kimmel e acusam censura após suspensão

A suspensão de Jimmy Kimmel por comentários sobre um aliado de Donald Trump transcendeu o âmbito do entretenimento e se transformou em assunto político: em apoio ao colega, Jimmy Fallon e Stephen Colbert utilizaram seus programas de entrevistas para criticar a emissora, denunciar a censura e destacar a influência do ex-presidente na mídia dos Estados Unidos.

Fallon ironiza suspensão e expõe risco de censura

A interrupção do programa de Jimmy Kimmel deu início a uma reação em cadeia na televisão americana. Nesta semana, seus colegas de palco e concorrentes de audiência, Jimmy Fallon e Stephen Colbert, dedicaram parte de seus talk shows para apoiar o apresentador e questionar as razões que o afastaram da televisão.

Kimmel foi afastado da ABC após declarações controversas sobre o ativista conservador Charlie Kirk, que é próximo ao presidente Donald Trump. O incidente, rapidamente convertido em combustível político, provocou pressão de aliados republicanos e culminou com a penalidade aplicada ao humorista.


Jimmy Fallon demonstra apoio a Kimmel em seu programa (Vídeo: reprodução/X/@DiscussingFilm)

Fallon optou por seguir o caminho da sátira. Entre uma piada e outra, destacou a fama de Kimmel por sua bondade fora das câmeras e sugeriu que a suspensão pode ser interpretada como uma tentativa de censura. Em um momento, simulou uma interrupção repentina da transmissão, uma maneira divertida de alertar o público sobre a fragilidade da liberdade de expressão quando confrontada com interesses políticos.

Colbert sobe o tom em defesa de colega

Já Colbert escolheu um espetáculo separado. Ele apresentou uma paródia de “A Bela e a Fera”, com um visual de musical da Broadway, para criticar a decisão da emissora e criticar a influência de Trump nos bastidores. Com um tom áspero, chamou o presidente de “ditador” e destacou que a questão não se resumia a Kimmel, mas também ao direito dos apresentadores de desempenharem suas funções sem receio de represálias.


 Stephen Colbert apresentou uma paródia de "A Bela e a Fera" em seu programa (Vídeo: reprodução/X/@DemocraticWins)

A mensagem final ficou clara. “Hoje, todos somos Jimmy Kimmel, afirmou Colbert, arrancando aplausos do público e resumindo a insatisfação da classe artística com o episódio.


 Stephen Colbert durante a abertura de seu programa (Vídeo: reprodução/X/@CalltoActivism)

A suspensão, que poderia ser somente mais uma crise na televisão, desencadeou uma discussão mais ampla: até onde a liberdade de expressão pode ir quando a política se envolve?

Fluminense disputa quartas do Mundial com jogadores-chave sob risco de suspensão

O Fluminense entra em campo nesta sexta-feira (4) para disputar uma vaga na semifinal do Mundial de Clubes contra o Al-Hilal, da Arábia Saudita. No entanto, além do desafio técnico diante dos adversários, o clube carioca precisa administrar uma questão delicada: o alto número de atletas pendurados por cartão amarelo.

A equipe já sofreu a primeira baixa confirmada para o confronto. O lateral Renê não estará disponível, uma vez que foi punido com o segundo amarelo no duelo contra a Inter de Milão e, portanto, cumprirá suspensão automática.

Fluminense tenta evitar perdas importantes para a semifinal

Com um total de oito pendurados, incluindo o técnico Renato Gaúcho, o Tricolor precisa controlar a tensão em campo para não sofrer novas ausências em uma eventual próxima fase. Entre os titulares que estão sob risco, destacam-se nomes como Nonato, Martinelli, Jhon Arias, Freytes e Germán Cano, todos essenciais na formação principal.

Jhon Arias, inclusive, é um dos principais destaques da equipe no torneio e sua ausência poderia impactar diretamente o rendimento ofensivo. Também figuram entre os atletas ameaçados o zagueiro Thiago Santos, o atacante Keno e o jovem Bernal. O próprio treinador tricolor, já advertido anteriormente, pode ser impedido de comandar o time caso seja novamente punido pela arbitragem.


Rúben Neves está pendurado e pode desfalcar o Al-Hilal (Foto: Reprodução/Instagram/@alhilal)

Adversário também está pendurado no Mundial de Clubes

Apesar da tensão, o regulamento da competição oferece uma vantagem importante: os cartões amarelos acumulados são anulados após as quartas de final. Dessa forma, apenas expulsões diretas poderiam tirar jogadores da semifinal, caso o Fluminense avance.

Do lado saudita, a situação é semelhante. O Al-Hilal também terá que controlar seus atletas, já que seis jogadores fundamentais estão sob risco de suspensão: Al-Qahtani, Rúben Neves, Koulibaly, Renan Lodi, M. Al-Harbi e Marcos Leonardo.

Com tantos nomes em alerta, a partida tende a ser disputada com máxima cautela. O Fluminense, além de buscar a vitória, terá que gerenciar a intensidade de seus jogadores para evitar prejuízos nas etapas decisivas do Mundial.

Israel retira restrições e reabre aeroportos após cessar-fogo

Após o cessar-fogo, Israel iniciou um processo de retirada gradual das restrições impostas durante o período de conflito nesta terça-feira (24). As medidas, que afetam desde a movimentação de pessoas até o funcionamento de estabelecimentos comerciais, estão sendo flexibilizadas para permitir o retorno à normalidade.

Vislumbres de um retorno à normalidade

Ruas que antes estavam desertas começam a receber transeuntes, e a rotina diária lentamente reassume seu curso. Até a noite de quinta-feira (26), os cidadãos poderão se reunir para celebrações religiosas, frequentar seus locais de trabalho e participar de atividades educacionais sem restrições. Contudo, nas localidades próximas à Gaza, o limite para reuniões permanecerá em 2.000 pessoas.


Voos cancelados e atrasados ​​para Tel Aviv, Israel, no Aeroporto Internacional de Larnaca (Foto: reprodução/Alexi Rosenfeld/Getty Images Embed)

Aeroportos reabertos

A ministra dos Transportes de Israel, Miri Regev, anunciou que o país está se organizando para a reabertura completa de seus aeroportos e a ampliação das viagens internacionais. Essa preparação vem após a comunicação do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre um cessar-fogo entre Israel e Irã. Em declarações à imprensa no Aeroporto Ben Gurion, Regev explicou que a nação se encontra na Fase D do plano “Retorno Seguro”, que prevê uma volta gradual de passageiros, alinhada às diretrizes do Comando da Frente Interna.

O espaço aéreo israelense permaneceu praticamente fechado por quase duas semanas devido aos confrontos com o Irã. Apesar do aumento recente no fluxo de voos, a totalidade do espaço aéreo de Israel ainda não foi liberada. A ministra também mencionou os esforços para auxiliar cerca de 40.000 turistas a deixarem o país, com alguns já tendo partido por terra para o Egito e a Jordânia, ou de barco para o Chipre. Anteriormente, o espaço aéreo iraniano foi parcialmente reaberto, após doze dias de conflito, conforme dados da FlightRadar24.