Aqui você fica por dentro de tudo que acontece no Mundo das Celebridades, e do Entretenimento. Somos um site respeitado, completo, informativo sem ser apelativo, e que tem diversidade de assuntos.
A cantora Ana Castela se pronunciou, nas redes sociais, nesta segunda-feira (7), após ter se emocionado em seu show durante o fim de semana, em Minas Gerais. Em um vídeo publicado no Instagram, a artista agradeceu o carinho do público e revelou estar enfrentando um período difícil, especialmente por conta das redes sociais.
Agradecimento aos fãs
No vídeo, Ana expressou sua gratidão pelas mensagens e demonstrações de afeto e disse que ficou tocada com cada foto e recado enviado pelos fãs, e que isso a fez se sentir acolhida. Na sequência, Ana também compartilhou que tem enfrentado dias difíceis, sobretudo por conta da pressão emocional e da exposição nas redes sociais.
Segundo a cantora, lidar com o ambiente digital tem sido um desafio constante, não só para ela, mas para todos que vivem nesse meio.
Ana Castela agradece o carinho dos fãs (Vídeo: Reprodução/X/@infoanacastela)
Ana se emocionou durante show
Durante o show em Minas Gerais, Ana se emocionou no palco. Ela contou que tem se sentido alvo de críticas injustas e que, em alguns momentos, pensou em desistir. No entanto, reforçou sua fé e disse que acredita na própria verdade. “Às vezes, dá vontade de ir embora, mas não vou não. Ainda tenho gente pra fazer feliz”, disse a cantora.
O desabafo veio após o prefeito de Jequié (BA) criticar a postura da cantora durante um evento na cidade. Ele alegou que houve resistência por parte da artista em atender crianças no camarim, o que gerou frustração entre os fãs da artista. Segundo o prefeito, foi difícil conseguir que Ana tirasse fotos com eles, e que ela teria limitado o número de registros. “Eu vi meninos chorando, pedindo para eu tirar uma foto e ela não abriu, abriu dez e acabou”, afirmou o prefeito.
Apesar das críticas, Ana Castela recebeu uma onda de apoio nas redes sociais. Fãs se solidarizaram com a cantora, reconhecendo o impacto emocional que a pressão pública pode causar. Ela segue firme em sua trajetória, reforçando que, mesmo diante das dificuldades, continua comprometida em levar alegria ao seu público.
A cantora e atriz Sabrina Carpenter conquistou o público do BST Hyde Park, em Londres, ao se apresentar para uma multidão de 65 mil pessoas no último sábado (6). Com um cover vibrante de “It’s Raining Men” e seu pop açucarado característico, a artista entregou um show repleto de hits, carisma e adaptações sutis para um público mais amplo.
Entre provocação e delicadeza: um show para todos os públicos
Aos 26 anos, Sabrina Carpenter já coleciona recordes e marcos na indústria da música. Durante o show, ela apresentou uma versão mais “família” de seu repertório, suavizando coreografias e letras mais ousadas, ainda que com toques de seu humor afiado e estética provocadora. Ao som de “Juno”, por exemplo, trocou a sensualidade habitual por um canhão de camisetas. E antes de cantar “Bed Chem”, avisos de “discrição parental” surgiram nas telas.
Mesmo com as adaptações, a cantora seguiu autêntica. Incorporou infomerciais cômicos entre as músicas, desfilou um repertório de 17 faixas e se mostrou completamente à vontade no palco. A conexão com o público foi intensa: entre uma canção e outra, Sabrina agradeceu com entusiasmo e reafirmou o quanto esperava por aquele momento.
Sabrina Carpenter canta “It’s Raining Men” para 65 mil fãs no Hyde Park (Vídeo: Reprodução/Instagram/@wonderland)
Sabrina prova sua força no pop atual
Mesmo sob os holofotes da crítica, Sabrina Carpenter demonstra habilidade em transformar controvérsias em combustível para sua narrativa artística. Em 2024, a cantora enfrentou reações intensas após a apresentação no Brit Awards, considerada provocativa demais para o horário nobre britânico, além da polêmica capa de seu álbum Man ‘s Best Friend, acusada por grupos de direitos das mulheres de sugerir violência simbólica.
Em resposta, Sabrina lançou uma nova arte “aprovada por Deus”, segundo ela mesma, em tom de deboche elegante, mostrando que sabe lidar com críticas sem abrir mão da própria linguagem visual. Para além da música, Sabrina é hoje um símbolo de auto expressão e liberdade criativa em meio a uma indústria ainda marcada por padrões e julgamentos.
Tyler, The Creator, de 34 anos, está viajando com a “Chromakopia: The World Tour”, turnê que dá assistência ao seu prestigiado disco que lançou em (2024). Para a alegria dos fãs brasileiros, que esperam ansiosamente pelo retorno do cantor ao Brasil há mais de dez anos, veio a público nesta última sexta-feira (4), que o rapper ira fazer um show por aqui em 2026.
Show no Brasil
O compositor norte-americano estará fazendo a apresentação em solo brasileiro no primeiro semestre de 2026, de março a abril, confirmou o jornalista José Norberto Flesch. Tyler, The Creator, está fazendo uma turnê no momento, que iniciou na América do Norte em fevereiro desse ano. Em seguida, viajou pela Europa entre abril e maio, e atualmente o cantor voltou para América do Norte, onde está fazendo alguns shows antes de continuar a turnê na Ásia e Oceania.
Cantor Tyler, The Creator (Foto: reprodução/Instagram/@feliciathegoat)
Os últimos shows do cantor até então estão marcados para o final de setembro, quando ele finalizará a turnê em Filipinas. Portanto, a agenda dele ficaria disponível para novas apresentações no próximo ano.
Apresentações na América Latina
Muitos fãs de Tyler acreditam que, além de um show no Brasil, ele talvez consiga levar a “Chromakopia: The World Tour” a outros países na América Latina. O que vem gerando muitos comentários nas redes sociais é a possibilidade de que Tyler talvez venha como um dos headliners do Lollapalooza 2026, que será no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, as datas do evento ainda são um segredo.
Cantor e compositor Tyler, The Creator (Foto: reprodução/Instagram/@feliciathegoat)
O compositor de “ARE WE STILL FRIENDS?”, teria confirmado uma apresentação no Lollapalooza em 2018 no Brasil, porém o show foi cancelado na época, por motivos pessoais que não vieram a público. Na ocasião, a cantora Aurora ficou no seu lugar no line-up. A sua última aparição no país foi no festival SWU em 2011 na cidade de Paulínia em São Paulo, qual o Tyler tocou com o grupo Odd Future.
Em uma noite gelada de inverno, Roberto Carlos transformou o Rio de Janeiro em primavera com a turnê “Eu Ofereço Flores”, no último sábado (5). Com a casa lotada e ingressos esgotados, o rei cantou para fãs de todas as idades no Qualistage, na Barra da Tijuca, zona Oeste da Cidade Maravilhosa, em uma coletânea de grandes sucessos.
Desfile de hits atemporais
Por volta das 20h30, as cortinas azuis se abriram, revelando ao público a banda que acompanha o cantor há longa data, comandada pelo maestro Eduardo Lages. Ao som instrumental de “Como É Grande o Meu Amor por Você”, o maestro guiou a plateia para um coro uníssono de um dos maiores sucessos da carreira de Roberto Carlos.
Roberto Carlos durante show no Rio de Janeiro (Foto: Eduarda Monteiro/@derepente.jornalista)
Em seguida, Roberto subiu ao palco decorado com luzes, que mais pareciam constelações de estrelas, vestindo seu clássico terno branco, cantando outro grande hit, “Emoções”. O show, que durou cerca de 2h, foi um desfile de canções marcantes, que atravessam gerações na história da música brasileira. De “Calhambeque” e “Lady Laura” à “Jesus Cristo” e “Esse Cara Sou Eu”, com um verdadeiro espetáculo de luzes dando um toque ainda mais especial, o concerto foi finalizado com a tradicional e tão aguardada entrega de rosas vermelhas e brancas para um mar de pessoas.
Turnê “Eu Ofereço Flores”
Com 70 álbuns lançados no Brasil, uma centena no exterior e mais de 600 composições, o rei Roberto Carlos segue levando suas flores e talento em turnê pelo país. Levando o nome homônimo ao do EP e da canção, lançados em 2023, após a passagem pela capital do Rio de Janeiro, o rei e sua banda levam a “Eu Ofereço Flores” para as cidades de Crato, Fortaleza, Caruaru, Petrolina, São Paulo, Cuiabá, Campo Grande, Brasília e finaliza em outubro, em Aparecida. A agenda completa está disponível no site oficial do cantor.
Durante sua apresentação no icônico estádio de Wembley, a cantora Lana Del Rey chama a cantora Addison Rae para cantarem juntas.
Addison Rae é a mais nova queridinha do momento, sua carreira começou na plataforma Tik Tok que vem sendo uma febre no âmbito digital com seus desempenhos na rede, a ex-tiktoker migrou para a música, sobre a chancela de Lana Del Rey lançou seu álbum autointitulado “Addison”.
Com esse álbum de estreia, Rae alcançou a posição de número quatro na Billboard 200 e já vendeu mais de 23 mil cópias por todo o mundo.
Apresentação
No palco as duas artistas cantaram as músicas “Pepsi Diet” e também “57.5”, mas antes desse dueto entre as artistas, Addison Rae abriu o show da cantora no estádio – no total, a nova popstar cantou as 7 músicas que estão presentes no seu álbum de estreia na seguinte ordem: “Money Is Everything”, “Times Like These”, “Summer Forever”, “Life’s No Fun Through Clear Waters”, “Headphones On”, “Fame Is A Gun” e “Diet Pepsi”.
Addison Rae também vai abrir o restante dos shows de Lana, tudo isso é uma estratégia para a divulgação da turnê de estreia da iniciante artista com o nome de “The Addison Tour” – começando a partir de agosto, passando por Reino Unido. Dublin, Manchester e voltando para Londres. Terminando sua turnê ela se apresentará na América do Norte e terminando na Oceania.
Addison Rae posando para foto em Londres (Foto: reprodução/Instagram/@addisonraee)
Referência para Lana
Lana Del Rey é uma das principais referências artísticas no século e não seria diferente que inspiraria outros cantores, Addison Rae é uma grande fã e admiradora da cantora – tanto que na faixa “Money Is Everything” ela cita a cantora em um trecho da música.
Lana Del Rey surgiu para o mundo musical no ano de 2011 com o álbum “Born To Die”, que conta com o single “Summertime sadness” e ao longo de sua carreira são 10 trabalhos lançados em estúdio.
Durante sua apresentação na Expoacre Juruá, em Cruzeiro do Sul–AC, o cantor Gusttavo Lima anunciou a doação de R$ 260 mil para custear a cirurgia de um menino de 11 anos, diagnosticado com uma mutação genética rara no gene KCNQ5, que provoca autismo severo e epilepsia incontrolável. A operação, que consiste na implantação de um estimulador cerebral, será realizada em Porto Alegre–RS e tem custo total estimado em R$ 300 mil. Até o momento do anúncio, a família ainda não havia conseguido arrecadar o valor integral para a cirurgia.
O cantor conheceu a história do garoto Bruninho ao desembarcar no aeroporto da cidade onde faria o show e convidou a família para o seu camarim. No palco, Gusttavo Lima perguntou aos pais qual o valor que faltava para a cirurgia, e ao saber do montante, se comprometeu a ajudar. Ele afirmou que providenciará o transporte do menino para Porto Alegre e garantiria o pagamento da cirurgia, que aconteceria após seu próximo show na capital gaúcha.
“Bota ele no avião que a gente vai dar um jeito de pagar. Olha como é o destino, eu hoje fiquei sabendo dessa história aqui, vou ajudar e sábado vou fazer show em Porto Alegre, onde vai ser a cirurgia do Bruninho”, disse o cantor.
Contexto do tratamento e valores
A mutação genética no gene KCNQ5 causa um quadro complexo que envolve autismo severo e crises epilépticas difíceis de controlar. O procedimento cirúrgico, que consiste em implantar um dispositivo para estimular o cérebro e reduzir as crises, é considerado essencial para melhorar a qualidade de vida da criança. O custo estimado da cirurgia ultrapassa os R$ 300 mil, valor que a família vinha tentando arrecadar por meio de doações.
Postagem de Gusttavo Lima (Foto: reprodução/Instagram/@gusttavolima)
Polêmicas com cachês de prefeituras e sorteios online
Mesmo com a repercussão positiva, Gusttavo Lima segue lembrado pelas polêmicas envolvendo cachês milionários pagos por prefeituras de pequeno porte. O cantor já foi alvo de investigações e ações do Ministério Público questionando contratos em cidades que enfrentam dificuldades para arcar com serviços básicos, mas destinam cifras altas para shows.
Além disso, seu nome também aparece em discussões sobre sorteios e rifas virtuais, práticas que se aproximam de jogos de azar e geram controvérsias sobre a regulamentação. Apesar das críticas, o sertanejo mantém uma das agendas mais disputadas do país e agora volta ao centro dos holofotes pela promessa de ajudar Bruno a receber o tratamento necessário.
Kesha deu início à “The Tits Out Tour” na última terça-feira (1º), nos Estados Unidos, ao lado da banda Scissor Sisters. O show de estreia aconteceu no Utah First Credit Union Amphitheatre, em West Valley City, e marcou o retorno triunfante da cantora aos palcos. O repertório surpreendeu: foram mais de 30 músicas, mesclando os maiores sucessos da carreira e canções do novo álbum.
Nas redes sociais, Kesha compartilhou um agradecimento emocionado: “Tenho rezado por momentos como este. O show que criei durante toda minha vida ganhou vida no palco esta noite. Obrigada.” A declaração reforça a importância pessoal da turnê, que traz uma artista mais livre, madura e conectada com seus fãs.
Mistura de hits e novidades
A setlist trouxe faixas icônicas como:
Tik Tok
Cannibal
Die Young
We R Who We R
Além de músicas do novo álbum, como “Joyride”, “Delusional” e “The One”. Kesha também reviveu o hit “Right Round”, parceria com Flo Rida, e apresentou novas versões de faixas como “Yippee-Ki-Yay” e “Freedom”.
Dividido em quatro atos e um bis, o show tem forte carga visual e emocional. Cada parte da apresentação é pensada para explorar temas como liberdade, aceitação, espiritualidade, autoestima e cura. Entre trocas de figurino e luzes vibrantes, a cantora conduz o público por uma jornada intensa e afetiva.
Kesha canta “Tik Tok” no ato de abertura da turnê (Foto: Reprodução/Instagram/@kesha)
Fãs vão a loucura durante a estreia da turnê “The Tits Out Tour” (Foto: Reprodução/Instagram/@kesha)
Kesha se emociona ao encerrar o show (Foto: Reprodução/Instagram/@kesha)
Vem ao Brasil?
Apesar de ainda não haver datas confirmadas para apresentações fora dos Estados Unidos, os fãs brasileiros seguem firmes nas redes sociais, demonstrando carinho e expectativa pela passagem da turnê pela América Latina. No X (antigo Twitter), um seguidor aproveitou o sucesso da estreia para pedir a presença da cantora no Brasil com a tradicional frase “come to Brazil”. A resposta de Kesha foi direta e carinhosa: “Eu amaria ir. É tão lindo!”. A declaração, ainda que breve, reacendeu as esperanças dos brasileiros, que sempre foram uma base sólida e apaixonada pela artista. Com o sucesso da estreia nos EUA e a comoção nas redes, cresce a expectativa de que a “The Tits Out Tour” chegue ao Brasil ainda em 2025, incluindo o país em uma possível rota latino-americana. A conexão entre Kesha e o público brasileiro, construída ao longo de anos, torna o país um destino promissor e desejado para as próximas datas internacionais.
O rapper Kanye West, que atualmente assina com o nome Ye, confirmou nesta terça-feira (1º) que fará uma apresentação única no Brasil ainda este ano. O show está marcado para o dia 29 de novembro, em São Paulo, e marca o retorno do artista ao país após mais de uma década longe dos palcos brasileiros.
Apesar do anúncio nas redes sociais, ainda não foram divulgadas informações oficiais sobre o local do evento, preço dos ingressos ou data de início das vendas. Mas, por enquanto, os fãs podem se registrar para uma pré-venda no site yenobrasil.com.br, onde um formulário garante prioridade para aquisição dos bilhetes. Segundo informações no próprio site, as vagas e os ingressos desta etapa são limitados.
Kanye West anuncia show no Brasil através de suas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@ye)
Urban Movement, o novo festival de cultura urbana
O show de Ye no dia 29 de novembro faz parte do Urban Movement, um novo festival dedicado à cultura urbana e à música contemporânea idealizado pelos produtores Guilherme Cavalcante e Jean Fabrício Ramos (Fabulouz Fabz). Com foco em arte e identidade das ruas, o evento reunirá performances musicais, instalações de arte urbana e experiências imersivas em um dia de programação que promete celebrar a inovação e a força das manifestações culturais da cidade.
O perfil oficial do evento no Instagram, @urbanmovementbr, também foi vinculado à página de pré-venda. A iniciativa promete reunir diferentes experiências ligadas à arte urbana, com foco em identidade, criatividade e música.
Histórico de passagens pelo Brasil e polêmicas recentes
O dono de sucessos como “Flashing Lights” e “God is” não se apresenta no Brasil desde 2011, quando participou do extinto festival SWU. Antes disso, em 2008, esteve no país como parte do Tim Festival, com shows em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Kanye West (Foto: reprodução/Rich Fury/Getty Images Embed)
Nos últimos anos, o artista esteve envolvido em uma série de controvérsias, entre elas o divórcio conturbado com sua ex-esposa Kim Kardashian e declarações de cunho antissemitas, que gerou fortes críticas e afastamento de algumas marcas e parceiros comerciais. Apesar disso, o rapper permanece como um dos nomes mais influentes e comentados da música global.
Seu álbum mais recente, intitulado “Bully”, foi lançado em março de 2025 e também deve compor o repertório da apresentação em São Paulo. Além da capital paulista, Ye anunciou apresentações na China, Coreia do Sul e Eslováquia.
No sábado, dia 28 de junho, Alok apresentou um show inédito no Brasil, na Arena Mercado Livre Pacaembu, em São Paulo. O evento teve duração de três horas e contou com um espetáculo de drones, além de uma seleção especial de remixes das músicas do DJ e de outros artistas.
“A gente já fez esse show no Coachella, nos Estados Unidos, e foi um sucesso. A ideia de trazer o projeto para o Brasil surgiu da necessidade de treinar os bailarinos e aqui temos espaço para isso. Estamos também treinando uma base na Itália e em outros países, mas é um processo demorado”, explicou Alok sobre o projeto com drones.
Alok também comentou sobre o impacto da inteligência artificial nas expressões artísticas: “A arte sempre foi uma forma de a gente se expressar, e, a partir do momento em que a IA começa a ocupar esses espaços, isso se torna um problema.”
Dançarinos brasileiros e tecnologia marcam performance especial
Na coletiva, minutos antes de começar o espetáculo na capital paulistana, foi revelado que os 50 dançarinos brasileiros selecionados foram treinados pelos coreógrafos do Urban Theory para compor a performance do painel interativo humano assistido pelo público que estava presente no Pacaembú.
Especialista na técnica do “tutting” (movimentos construídos em torno de linhas e ângulo retos com os braços, mãos e dedos sendo usados para criar formas geométricas), o Urban Theory promoveu intensos ensaios com os dançarinos locais que fizeram um dos momentos altos do show: quando a criatividade humana encontra a tecnologia para reforçar a mensagem “KEEP ART HUMAN” (“Mantenha a Arte Humana”).
Alok afirmou que a necessidade de se expressar artisticamente foi determinante para que o projeto saísse do papel. O DJ destacou ainda que a infraestrutura utilizada no Brasil será diferente da aplicada em outros países. “Não se trata apenas de incluir os povos originários no projeto, mas de promover conscientização. No futuro, meus filhos serão herdeiros do planeta Terra, e essa conscientização precisa acontecer.”
Bailarinos da Aurea Tour fazendo movimentos sintonizados em show (Foto: Reprodução/Felipe Miranda)
Outro momento bastante elogiado pelo público foi a quebra do recorde latino-americano no número de drones utilizados em shows: 600. Outro investimento que contribuiu para a experiência imersiva foi o uso de 4 mil placas de LED.
“Precisamos estar conectados neste momento de transformação e entender que, sim, a tecnologia nos beneficia de muitas formas, mas também de que os humanos não podem ser substituídos, que há coisas que precisam de alma humana. Em um mundo cada vez mais automatizado, a criatividade ainda pertence às mãos, corações e almas humanas”, resume Alok sobre o primeiro show desta turnê em um estádio de futebol.
“Minha tour traz uma mensagem de urgência planetária para a preservação e recuperação de florestas nativas, unindo conhecimentos tradicionais de plantio e também a utilização de drones tão presentes em meus shows para monitoramento da evolução dos plantios e também para semeadura. Não há nada mais ‘tecnológico’ do que as árvores, do que a sabedoria da natureza, e plantar é cuidar da nossa casa. Quero contribuir para a restauração de biomas por onde eu levar minha música e convidei as marcas que me patrocinam a estarmos juntos nesta missão que é de todos”, diz Alok.
Além dos artistas indígenas, Alok convidou Gilberto Gil e Zeeba
Para reforçar a mensagem intergeracional, Alok convidou ninguém menos que Gilberto Gil, por reconhecê-lo como um artista que sempre dialoga com a nova geração. Durante o show, Gil aprendeu técnicas de mixagem ao lado de Alok. A parceria resultou em releituras eletrônicas de clássicos como “Tempo Rei”, “Maracatu Atômico”, “Palco” e “Toda Menina Baiana”.
Gilberto Gil em participação no Aurea Tour (Foto: Reprodução/Felipe Miranda)
Participação indígena e mensagem de sustentabilidade
Os artistas indígenas Mapu Huni Kuin, Owerá e Bro’s Mcs integraram o espetáculo em um dos blocos mais intimistas que reafirma o compromisso da AUREA Tour com a sustentabilidade do planeta. Em São Paulo, duas áreas da Mata Atlântica serão restauradas em um total de quase 12 hectares (120 mil metros quadrados), equivalente a 12 campos de futebol como o da Arena Pacaembú.
A ação foi executada com o uso de drones e teve o suporte da SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Alok e apoio de Banco do Brasil, Estrella Galícia, Vivo e WAAW by Alok. As regiões atendidas serão da bacia hidrográfica do médio Tietê, no interior do estado de São Paulo, nos municípios de Anhembi e Barra Bonita. Outro território será na região da Unidade de Conservação Estação Ecológica do Barreiro Rico. O projeto batizado de Floresta Aurea se dará em outras localidades por onde a turnê acontecer.
O DJ Alok declarou-se sinceramente o ao falar sobre saúde mental durante uma entrevista coletiva concedida neste sábado (28), na Arena Mercado Livre Pacaembu, momentos antes de realizar um de seus shows mais esperados do ano. Com a presença de jornalistas e da colunista Mônica Apor, do portal LeoDias, o artista refletiu sobre os impactos da carreira intensa em sua estabilidade emocional e destacou o papel fundamental da espiritualidade e da família para manter o equilíbrio.
“Quando estou com ansiedade, faço minhas orações e entrego o que não está no meu controle para Deus”, disse o DJ, ao explicar como a fé tem sido uma aliada nos momentos de sobrecarga emocional. Ele reforçou que a espiritualidade é parte do seu autocuidado, mas não caminha sozinha. Segundo Alok, ter uma equipe de confiança ao seu redor também é essencial para garantir um ambiente mais saudável em meio à rotina puxada de shows e compromissos.
Limites e equilíbrio
“Não é sobre a força do meu braço, mas sobre a minha precisão nas coisas”, afirmou o artista, destacando que compreender seus próprios limites foi um aprendizado importante ao longo da trajetória profissional. Para ele, conquistas externas não sustentam, por si só, a saúde mental.
Alok com a sua esposa Romana e os dois filhos (Vídeo: reprodução/Instagram/@alok)
Família como base
Pai de Ravi, de 4 anos, e Raika, de 3, frutos do casamento com a médica Romana Novais, Alok não esconde que os filhos são sua maior motivação e ponto de equilíbrio. “O que adianta ser o número um do mundo e não ser o número um para os meus filhos?”, questionou o DJ.
Segundo ele, a família representa a base que sustenta todas as outras áreas da vida. “Eles são o meu ponto principal. Se eu estiver falhando em casa, nada do que eu fizer aqui fora vale a pena”, concluiu.
O show no Pacaembu fez parte da turnê do artista, que tem se destacado por unir tecnologia, música e experiências imersivas. Mesmo em meio ao sucesso, Alok mostra que priorizar a saúde emocional e o bem-estar familiar continua sendo o verdadeiro som que guia sua jornada.