Olivier Rousteing se despede da Balmain e encerra era icônica na moda francesa

Rousteing oficialmente se despede do cargo de como diretor criativo da Balmain, encerrando uma das trajetórias mais impactantes da moda contemporânea. Ele fez o anúncio nesta quarta-feira (05), confirmando o fim de um ciclo que começou em 2011, quando assumiu a marca aos 25 anos.

Misturando glamour maximalista e uma forte presença digital, Rousteing transformou a Balmain em um símbolo de poder, diversidade e inovação. Ao longo de sua liderança, ele levou a maison a novos patamares, conquistando uma geração conectada e leal, além de estreitar laços entre a alta moda e a cultura pop.

Revolução estética e digital

Desde o início de sua gestão, Olivier implementou uma verdadeira revolução nas visuais da Balmain. Suas coleções misturaram o luxo clássico francês com uma energia contemporânea, criando o que se conheceu como o “Exército Balmain” — um conjunto de celebridades e modelos que materializava o espírito vibrante da marca, com figuras como Beyoncé, Kim Kardashian e Rihanna usando suas criações icônicas.


As coleções de Oliver Rousteing misturaram o luxo clássico francês com uma energia contemporânea (Vídeo: reprodução/Instagram/@oliver_rousteing)


Além da estética impactante, o designer foi um dos pioneiros em usar as redes sociais como uma ferramenta estratégica na moda. Enquanto várias maisons ainda hesitavam em adotar o digital, Rousteing fez do seu Instagram uma vitrine criativa, aproximando o público dos bastidores da alta-costura e se tornando uma referência para as novas gerações de estilistas.

Diversidade e representatividade em foco

A trajetória de Rousteing também se destacou pela sua luta em prol da diversidade na indústria fashion. Como o primeiro homem negro a liderar uma grande casa francesa em todas as áreas de design, ele aproveitou sua posição para desafiar estereótipos e abrir espaço para novos talentos. Suas campanhas sempre exaltaram a beleza plural, representando diferentes corpos, etnias e identidades.


Coleções de Primavera-Verão 2026 do Oliver Rousteing (Vídeo: reprodução/Instagram/@balmain)


Esse compromisso com a representatividade fez da Balmain uma marca com propósito, alinhada aos debates sociais atuais. Rousteing transformou a passarela em um espaço de expressão política e cultural, sublinhando a moda como uma ferramenta de empoderamento.

Legado de uma era

A saída de Olivier Rousteing marca o fim de um capítulo histórico, mas seu impacto é inegável. Sua visão audaciosa ajudou a redefinir o luxo moderno, unindo tradição e inovação. Embora ainda não se saiba qual será seu próximo passo profissional, o mundo da moda aguarda ansioso por suas novas criações.

Durante sua gestão, Rousteing não só modernizou a Balmain, mas também construiu uma narrativa forte sobre pertencimento e autenticidade. Sua capacidade de unir arte, tecnologia e emoção transformou desfiles em espetáculos culturais, consolidando a maison como uma das mais influentes do século XXI.

Ao deixar a Balmain, Olivier Rousteing encerra uma era de brilho, ousadia e transformação. O seu legado vai além de uma estética marcante; ele abriu portas para uma moda mais inclusiva e contemporânea, inspirando gerações de estilistas e entusiastas da moda ao redor do mundo.

Sabrina Sato rouba a cena em Paris com look ousado ao lado de Anitta

Sabrina Sato fez sua primeira aparição oficial nesta temporada da Paris Fashion Week com um look ousado bem característico da fashionista. Ao lado de Anitta, foi um dos grandes destaques do desfile da Balmain.


Anitta e Sabrina Sato (Foto: reprodução/Instagram/@voguebrasil)

A apresentadora apostou em um macacão de design futurista, com botas integradas à peça, e arrematou a produção com um casaco de pelos volumoso, que trouxe ainda mais impacto ao visual, em harmonia com a bolsa do mesmo tecido. Para completar, o capuz estruturado, característico da estética da maison, deu o toque final à proposta vanguardista.

Fendi celebra legado com casting estrelado e diverso

A maison italiana reafirma sua tradição de apostar em desfiles com elenco de peso, equilibrando gerações, estilos e corpos em uma celebração que antecipa o centenário da marca em 2025.

Como já é tradição nas apresentações da Fendi, Silvia Venturini Fendi entregou uma passarela estrelada e significativa. Enquanto o sucessor de Kim Jones ainda não é anunciado, a diretora criativa do feminino mantém o equilíbrio entre memória e renovação, escalando modelos de diferentes fases da moda e reafirmando a importância de representar múltiplas vozes na indústria.

Reúne gerações de ícones e novas estrelas

A seleção de modelos trouxe um encontro entre tempos distintos da moda. Nomes como Karen Elson, Mariacarla Boscono, Natasha Poly e Edie Campbell mostraram a força das supermodelos consagradas, enquanto rostos mais recentes, como Alex Consani, Amelia Gray e Gabbriette, refletiram a energia da nova geração que conquista o público jovem apaixonado por moda.


Modelos que formaram o casting dos desfiles (Vídeo: reprodução/Instagram/@wmag)

Esta mistura de trajetórias não apenas fortalece o DNA da Fendi, como também celebra a longevidade de uma maison que chega ao marco dos cem anos em 2025. Ao unir passado e presente em um só desfile, a marca reforça sua habilidade em dialogar com públicos diversos sem perder sofisticação.

Valoriza a diversidade em meio a retrocessos

Além de nomes consagrados e emergentes, a Fendi também trouxe Paloma Elsesser e Devyn Garcia para reafirmar a importância da diversidade de corpos nas passarelas. Em um momento em que a moda internacional enfrenta críticas pela redução desse espaço, a maison italiana se destaca por manter a pluralidade em evidência.

Este gesto coloca a marca em sintonia com discussões atuais sobre representatividade, aproximando-se de consumidores que buscam ver sua realidade refletida nas campanhas e desfiles. É uma mensagem de resistência e evolução que amplia a relevância da Fendi dentro e fora da moda.

Ao reunir gerações de modelos e reafirmar seu compromisso com a diversidade, a Fendi transforma sua passarela em mais do que um palco para roupas: em um manifesto de identidade e continuidade. O desfile não apenas antecipa o centenário da marca, como também projeta sua visão de futuro,  fiel às tradições, mas aberta às transformações do tempo.

Francesca Bellettini assume comando da Gucci e promete reverter crise da maison

A Gucci inicia um novo capítulo em sua história com Francesca Bellettini no comando. A CEO, conhecida por transformar a Saint Laurent, agora encara um novo desafio em sua careira reacendendo o prestígio da principal marca do grupo Kering.

A Kering anunciou oficialmente nesta quarta-feira (17), após o fechamento da bolsa de Paris, que Francesca Bellettini é a nova presidente e CEO da Gucci. Os rumores sobre a escolha de Francesca circulavam desde o final de seman e a presença de Bellettini representa uma grande mudança estratégica para a maison italiana, que enfrenta um período de desempenho negativo no mercado de luxo da moda.

Francesca Bellettini traz experiência e prestígio do comando da Saint Laurent

Com uma trajetória de sucesso à frente da Saint Laurent, Bellettini conquistou reconhecimento no setor por sua gestão estratégica e crescimento expressivo da marca. Sua experiência dentro do próprio grupo Kering garante familiaridade com as engrenagens da holding e fortalece a confiança em sua capacidade de liderar a Gucci.

A nomeação também simboliza um dos primeiros grandes movimentos de Luca de Meo, novo CEO da Kering. Ele assumiu oficialmente nesta semana e já começou a reformular a estrutura corporativa, eliminando o sistema de dupla vice-presidência e sinalizando uma nova era de decisões mais centralizadas e assertivas.

Gucci busca retomada com urgência e aposta na dupla Bellettini e Demna

A situação da Gucci exige resultados rápidos e consistentes, e a chegada de Bellettini vem acompanhada de um senso de urgência. Segundo Luca de Meo, “Gucci, como carro-chefe do grupo, merece foco absoluto”, destacando que a nova CEO traz “liderança e execução impecável” para restaurar a marca ao seu devido lugar.



Além disso, Demna, que inicialmente só assumiria as coleções da Gucci em 2026, fará sua estreia já no próximo dia 23, durante a semana de moda de Milão. A antecipação de sua apresentação reforça a estratégia da maison de acelerar mudanças e recuperar relevância no cenário do luxo global.

Com a liderança de Francesca Bellettini e a criatividade de Demna, a Gucci inicia uma fase decisiva para retomar seu prestígio e reverter os resultados negativos. A aposta da Kering mostra que o grupo está disposto a agir com rapidez e ousadia para manter sua joia da coroa brilhando no competitivo mercado de luxo.

Dior anuncia Greta Lee como a nova embaixadora da maison

Em um passo que reforça sua posição no mundo da moda internacional, a atriz Greta Lee foi oficialmente designada como nova embaixadora global da maison Dior. A colaboração ocorre após diversas aparições de Lee em red carpets vestindo a marca, solidificando uma conexão que resulta nesta parceria de branding. Com essa nova honraria, a Dior não só valoriza a visibilidade da atriz, como também investe em sua influência cultural e estilo como representações de modernidade e sofisticação.

Estilo autêntico como ponte para o novo Dior

Greta Lee já vinha se destacando nos tapetes vermelhos com escolhas que equilibram sofisticação e modernidade: vestidos que combinam tecidos tradicionais como cetim e organza, silhuetas inspiradas no New Look, mas reinterpretadas com cortes contemporâneos, cores modernas e uma atitude pessoal marcante. Essa mescla de respeito ao legado da maison com uma estética contemporânea e personalizada se alinha perfeitamente ao perfil que Anderson busca para personificar a Dior nesse período de transição criativa.


Greta Lee participa do 82º Festival de Cinema de Veneza (Foto: reprodução/Laurent Hou/Hans Lucas/AFP/ Getty Images Embed)

Embaixadora Greta Lee

A nomeação de Greta Lee faz parte de uma estratégia de branding audaciosa: a criação de um “squad” de embaixadoras que transcende a simples presença em campanhas publicitárias. A Dior já tem outras personalidades selecionadas por Anderson, como Mikey Madison, integrando esse grupo que visa transmitir os valores da marca,  autenticidade, herança e inovação para variados mercados e públicos culturais.

Em um tempo em que as redes sociais, visibilidade e engajamento têm tanto peso quanto o glamour dos desfiles, essas mulheres atuam como intermediárias entre a alta-costura e a rotina de quem consome moda ao redor do mundo.


A nova embaixadora da maison Dior (Vídeo: reprodução/Instagram/@jonathan.anderson)

Ao escolher Greta Lee, a Dior indica que sua nova fase será caracterizada não apenas por coleções e silhuetas, mas por histórias pessoais, culturais e estéticas que se alinham com os tempos contemporâneos. O desfile em Paris promete ser mais do que uma vitrine de peças; será um manifesto do que Jonathan Anderson deseja implementar: tradição reinterpretada, identidade renovada e presença constante no imaginário global. Uma coisa é certa: a atenção estará voltada não apenas ao que será apresentado, mas também a quem irá representar as diversas faces da Dior no futuro.

 

Alessandra Ambrosio lamenta morte de Giorgio Armani: “um mentor”

O mundo da moda amanheceu hoje (4) com a triste notícia da morte de Giorgio Armani, aos 91 anos. O fundador e estilista da marca que leva seu nome recebeu homenagens de artistas de diversas partes do mundo, incluindo Alessandra Ambrosio, com quem já trabalhou.

Alessandra, em sua postagem de homenagem, ressaltou o legado de Armani e revelou os aprendizados que teve ao trabalhar com o estilista renomado.

“Um ícone”

“Senhor Armani não era apenas um designer, ele era um mentor, um ícone e fonte de uma inspiração infinita para muitos da indústria da moda, eu inclusive”, Alessandra continua ressaltando seu legado e a arte que Giorgio deixará no mundo.

A modelo encerrou sua homenagem demonstrando proximidade com Roberta, uma das sobrinhas de Armani, já que o estilista não possuía filhos. “Meu coração está com Roberta, o resto de sua família, amigos e o time Armani”.

Meses antes de sua morte, Armani havia sido afastado do desfile de sua marca, em junho, por motivos de saúde. O estilista enfrentava uma grave infecção pulmonar, que vinha tratando desde então.

Conhecido como Re Giorgio, o estilista se destacava por supervisionar cada detalhe de suas coleções, desde a vitrine até a passarela.


Alessandra Ambrosio faz homenagem a Giorgio Armani (Foto: reprodução/Instagram/@alessandraambrosio)

Estilista queer

Giorgio Armani consolidou-se como o maior estilista queer da história, acumulando uma fortuna de US$ 14,5 bilhões. Seu companheiro de longa data, Leo Dell’Orco, é apontado como possível sucessor no comando da marca após a morte do principal acionista. Entretanto, não há informações confirmadas sobre o romance entre eles nem sobre a sucessão. Em entrevista ao Financial Times, Armani afirmou que preparava o futuro da grife com pessoas de sua confiança, citando também Silvana, sua sobrinha que atua diretamente no desenvolvimento do vestuário feminino.

O funeral será privado, conforme a vontade do estilista em vida, mas uma câmara funerária será montada no sábado (6), em Milão, segundo a imprensa.

Primeiros looks da linha feminina do Jonathan Anderson para a Dior aparecem no Festival de Veneza

As atrizes Alba Rohrwacher, Greta Lee, Mia Goth e Monica Barbaro apareceram no Festival Internacional de Cinema de Veneza com peças da linha feminina da Dior, desenvolvidas por Jonathan Anderson. As roupas mostram uma prévia de como será a coleção do estilista da Irlanda do Norte, que ainda não foi lançada. 

A nomeação de Anderson como diretor-criativo da marca foi um momento histórico, já que foi a primeira vez que uma única pessoa concentra a moda feminina, masculina e a alta-costura da maison, desde Christian Dior. 

Alba Rohrwacher

Na manhã da quinta-feira (28), a atriz apareceu usando uma regata amarela listrada de seda, com um laço na parte de baixo. Já na noite do mesmo dia, Alba utilizou um vestido azul que traz um pannier, estrutura de silhueta inspirada no século XVIII, que dá volume ao quadril. 

O vestido, fruto de 126 horas de trabalho, foi a primeira produção de alta-costura feita por Anderson, que marca um equilíbrio entre a tradição e a modernidade.


Alba utilizando regata amarela (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)

Alba usando vestido azul (Foto: reprodução/Dave Benett/Getty Images Embed)

Greta Lee

A atriz utilizou dois looks da maison, compostos pelo conjunto saia e terno. O primeiro, todo branco, é mais minimalista e com uma saia curta. Já o segundo, tem o terno marcado na cintura e a saia na altura dos tornozelos, referenciando o New Look de 1947. 


Greta Lee usando conjunto branco (Foto: reprodução/Claudio Lavenia/Getty Images Embed)

Greta Lee usando conjunto preto (Foto: reprodução/Aldara Zarraoa/Getty Images Embed)

Mia Goth

A atriz brasileira-britânica marcou presença no Festival vestindo um vestido marrom, com costas abertas, detalhes drapeados e um laço como calda, que arrasta no chão. 


Mia Goth usando vestido marrom (Foto: reprodução/JB Lacroix/Getty Images Embed)

Monica Barbaro

Monica, por sua vez, optou por um vestido preto, com gola invertida e pregas estruturadas, com um laço na cintura. O vestido mistura cortes recentes da casa com a silhueta da cintura caída, de 1920 


Monica usando vestido preto (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)

A linha será lançada oficialmente no dia primeiro de outubro deste ano, em Paris. O desfile de apresentação da linha masculina aconteceu em junho e foi um sucesso.

Hermès apresenta exposição itinerante e interativa em São Paulo

Inspirado pelos charmosos quiosques de jornais parisienses, o Kiosk surge como um formato itinerante de ativações da Maison. A iniciativa teve sua estreia no outono de 2021, em Praga, e agora desembarca no Brasil pela primeira vez.

Estreia no Brasil

O quiosque estará em São Paulo entre os dias 10 e 14 de setembro, apresentado na Praça do Relógio, no Shopping Iguatemi. A proposta funciona como uma extensão da revista Le Monde d’Hermès, que traduz a pluralidade criativa e a essência da marca. Mais do que um espaço, ele funciona como uma extensão da revista. O Kiosk é um formato itinerante de ativações da Maison, que teve sua estreia em outono de 2021, em Praga, e agora chega ao Brasil pela primeira vez. A proposta traduz o desejo da Hermès de criar experiências imersivas que conectem o público ao universo da marca de forma leve e criativa que reflitam a pluralidade criativa da Maison e sua essência artesanal.


Cartão postal de Filipe Jardim para Hermès (Foto: reprodução/Instagram/@lemonde_dhermes)

Uma experiência imersiva

Quem conduz a experiência é o personagem criado para conduzir os visitantes, o Senhor Kiosk, que guia os visitantes por uma narrativa lúdica e envolvente. O conceito, desenvolvido pelo Estúdio Rain, convida a uma imersão dinâmica no universo Hermès, com jogos interativos, distribuição de livros e cartões-postais ilustrados pelo artista brasileiro Filipe Jardim, parceiro da Maison, e convida a explorar o imaginário Hermès.


Cartão postal de Filipe Jardim para Hermès (Foto: reprodução/Instagram/@filipejardim_illustration)

A exposição marca o lançamento da nova edição da revista Le Monde d’Hermès Kiosk. Com duas publicações anuais, que traduz diferentes olhares sobre arte, moda e cultura. A escolha de São Paulo para essa edição reforça o diálogo da Hermès com o público brasileiro. O evento é gratuito e promete uma experiência única, onde criatividade e savoir-faire se encontram.

Sarah Burton traz modelos e equipe dos bastidores em sua primeira campanha à Givenchy

A Givenchy lançou nesta segunda-feira (25) sua primeira campanha dirigida pela estilista britânica Sarah Burton. O ensaio fotográfico se afasta um pouco da rigidez tradicional das fotos e aposta em momentos mais espontâneos e alegres. A estilista também decidiu misturar suas modelos profissionais com a equipe de bastidores na campanha que celebra a feminilidade multigeracional.

Tudo sobre a nova campanha

A campanha de outono/inverno da maison foca em celebrar o feminino. “A beleza de todas as mulheres me inspira, incluindo minha equipe”, afirmou a diretora-criativa Sarah Burton, que apostou em trazer também a equipe dos bastidores para o ensaio fotográfico. A stylist Camilla Nickerson, a maquiadora Lucia Pieroni e a fotógrafa Collier Schorr foram retratadas na campanha. 


Stylist Camilla Nickerson na campanha (Foto: reprodução/Instagram/@givenchy)

Outros nomes presentes foram Adut Akech, Vittoria Ceretti, Nyaduola Gabriel, Kaia Gerber, Eva Herzigova, Emeline Hoareau e Liu Wen, que apareceram leves e descontraídos nas imagens, vestindo as roupas com cortes dramáticos e misturas de feminino e masculino da Givenchy. 

Burton afirma que é importante a interação genuína entre as mulheres de sua equipe, a fim de construir uma campanha que capte momentos espontâneos e autênticos, fundamentais para celebrar o feminino. 


Maquiadora Lucia Pieroni na campanha (Foto: reprodução/Instagram/@givenchy)

Trajetória de Sarah Burton

A designer de moda britânica formou-se no Central Saint Martins College of Art and Design de Londres em 1997, assumiu como diretora-criativa da Alexander McQueen em 2010 e ficou no cargo até outubro de 2023. Em 2012 foi condecorada com a Ordem do Império Britânico por causa de seus trabalhos à indústria da moda britânica. 


Modelo Vittoria e fotógrafo Collier Schorr na campanha (Foto: reprodução/Instagram/@givenchy)

De acordo com o site da marca, Burton apresentou sua primeira coleção para a Givenchy em março de 2025 e teve seu desfile como um sucesso na Semana de Moda de Paris, realizado dia sete de março na histórica sede da maison na avenida George V. 

Hermès inaugura novo ateliê e reforça legado artesanal francês

Com uma trajetória repleta de tradição e elegância, a Hermès abre o seu mais novo ateliê na França, destacando seu compromisso com a manufatura artesanal e o fortalecimento da economia regional. O local se sobressai como ícone do savoir-faire que acompanha a maison desde 1837.

A nova unidade da Hermès foi oficialmente inaugurada na região de Louviers, na Normandia, e representa não apenas um investimento em produção, mas também uma declaração de princípios. A grife francesa segue valorizando o trabalho manual e a formação de artesãos locais, mantendo viva a excelência de seu legado.

Tradição artesanal em novo ateliê

A Hermès permanece fiel à sua tradição, provando que mesmo com as inovações tecnológicas na moda, o trabalho artesanal continua a ser indispensável. Com o novo ateliê, a marca expande sua capacidade de produção mantendo a qualidade e a atenção aos detalhes que tornaram seus produtos, como bolsas e acessórios de couro.


Hermés inaugura o seu novo ateliê  (Foto: Reprodução/Instagram@archrecordmag)

A iniciativa também inclui programas de capacitação interna voltados para a formação de jovens artesãos, reforçando o compromisso da maison com a preservação e a transmissão do savoir-faire francês. Ao unir tradição e inovação, a Hermès assegura a continuidade de técnicas refinadas, resultando em produtos que carregam história, cultura e precisão artesanal.

Investimento em sustentabilidade e economia local

Além de honrar a tradição, o novo espaço da Hermès foi projetado com foco em sustentabilidade. Com estrutura ecológica e processos alinhados a práticas responsáveis, o ateliê demonstra que é possível unir luxo e consciência ambiental em um mesmo ambiente de produção.

A unidade também contribui para o desenvolvimento econômico da região, com a criação de mais de 250 empregos. A grife se compromete a manter uma produção local, responsável e humana, alinhada aos valores que vêm moldando sua identidade há quase dois séculos.

Ao inaugurar seu novo ateliê na França, a Hermès reafirma sua essência: valorizar o feito à mão, promover a sustentabilidade e manter viva a tradição artesanal. Em um mercado cada vez mais dominado pela produção em massa, a grife prova que o luxo verdadeiro está nos detalhes — e no tempo dedicado à excelência.