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Na noite desta sexta-feira (17), um trágico acidente de ônibus ocorreu na BR-423, no quilômetro 127, em Pernambuco, deixando um saldo de ao menos 17 mortos e várias pessoas feridas. O coletivo transportava 40 passageiros e tombou, causando uma comoção generalizada na região. As equipes de resgate e apoio estão trabalhando para localizar possíveis sobreviventes e prestar assistência às vítimas.
Momento de solidariedade
Em nota, Lula lamentou as mortes e se solidarizou com as famílias das vítimas. O presidente destacou que acompanha o caso com atenção e garantiu o apoio do governo federal nas investigações e nas medidas de assistência. Ele reforçou que o país inteiro deve se unir nesse momento de luto, lembrando que “quando a dor atinge um brasileiro, ela toca todo o Brasil”.
Lula lamenta acidente de ônibus em Pernambuco(Video: reprodução/YouTube/@CNNbrasil)
O Palácio do Planalto informou que os Ministérios da Saúde e dos Transportes estão mobilizados para prestar auxílio às autoridades locais. Equipes de resgate, ambulâncias e psicólogos foram enviados para o atendimento das vítimas e de seus familiares. O governo também monitora a situação dos feridos que permanecem hospitalizados.
Governadores, parlamentares e prefeitos de diferentes regiões do país manifestaram solidariedade e apoio a Pernambuco.
Lula lamenta acidente de ônibus em Pernambuco (Video: reprodução/Instagram/@CNNbrasil)
Lula agradeceu as mensagens recebidas e disse que o momento exige compaixão, respeito e união. “É uma tragédia que nos parte o coração. Minha solidariedade a todas as famílias que perderam seus entes queridos”, afirmou o presidente.
A causa do acidente ainda está sob investigação, mas preliminarmente, apurou-se que o ônibus tombou enquanto trafegava pela rodovia. As autoridades estão trabalhando para determinar as causas do acidente e apurar responsabilidades.
A população local está chocada com o acidente e manifesta solidariedade às famílias das vítimas. A rodovia foi interditada para permitir as investigações e o resgate das vítimas. As equipes de resgate e apoio estão trabalhando arduamente para ajudar as vítimas e suas famílias.
O acidente é um lembrete da importância da segurança no trânsito e da necessidade de medidas para prevenir tragédias como essa.
Durante discurso no Fórum Mundial de Alimentação, realizado pela FAO em Roma na última sexta-feira (17), a primeira-dama Janja Lula da Silva anunciou que o governo brasileiro enviará ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A iniciativa, descrita por Janja como “um ato urgente de solidariedade e humanidade”, inclui o envio de alimentos e medicamentos essenciais para milhares de famílias afetadas pela crise na região.
Lula determina envio de ajuda
A primeira-dama Janja Lula da Silva reforçou o compromisso do Brasil com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, durante o Fórum Mundial da Alimentação, iniciativa lançada pelo presidente Lula durante a presidência brasileira do G20.
No mesmo evento, Janja anunciou que o presidente autorizou o envio de alimentos, remédios e itens básicos à população da Faixa de Gaza. Lula também esteve na capital italiana, onde abriu oficialmente o fórum e participou da reunião do Conselho de Campeões da Aliança.
Publicação no Instagram de Janja (Foto: reprodução/Instagram/@janjalula)
Ela alertou para os efeitos graves da desnutrição, que tem causado a morte de milhares, sobretudo crianças. Ela criticou a lentidão das ações internacionais e defendeu medidas concretas — materiais e políticas — para apoiar os palestinos na reconstrução de suas vidas e garantir o cumprimento do cessar-fogo.
Brasil marca presença em fóruns globais
Após sua participação em Roma, Janja Lula da Silva segue para Paris, onde representará o Brasil no seminário internacional “Diálogos Transatlânticos”, entre 19 e 21 de outubro, na Universidade de Sorbonne. O evento abordará temas como transição energética, educação ambiental e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Com agendas em Roma e Paris, Janja reforça o papel do Brasil em debates globais sobre segurança alimentar, sustentabilidade e justiça social. Sua atuação em fóruns internacionais tem buscado ampliar o alcance das iniciativas brasileiras e fortalecer o diálogo entre países na construção de soluções conjuntas para os desafios humanitários e ambientais do século 21.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a abrir espaço para uma nova candidatura presidencial em 2026. Em discurso durante o 16º Congresso do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), realizado nesta quinta-feira (16) em Brasília, Lula declarou que “possivelmente serei candidato a presidente outra vez, se eu estiver com saúde”. A fala reacende o debate interno dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) e entre os aliados sobre a sucessão presidencial e o futuro político do governo.
Decisão depende da saúde e de propósito político
Durante o evento, Lula reforçou que sua decisão não se baseará apenas em vontade pessoal, mas nas condições físicas e no propósito político que uma eventual candidatura poderia representar. O presidente afirmou que, se decidir concorrer novamente, será para apresentar um novo projeto de país e não apenas repetir políticas já conhecidas. “Mas vou ser candidato pra quê? Pra continuar falando de Bolsa Família, Luz para Todos? Eu preciso pensar num país maior, num país em que as pessoas acreditem que é possível construir algo diferente”, declarou.
O petista também disse que a eleição de 2026 será marcada por uma nova disputa entre a esquerda e a direita, destacando a necessidade de fortalecer as forças progressistas. Segundo ele, o foco do governo deve continuar sendo a reconstrução social e econômica do país, com políticas públicas que garantam oportunidades e justiça social.
Presidente Lula (Foto: reprodução/EVARISTO SA/Getty Images Embed)
Críticas ao Congresso e ao ambiente político atual
Lula não poupou críticas ao Congresso Nacional, afirmando que o país vive um momento de baixa representatividade política. “Esse Congresso nunca esteve tão ruim como está hoje”, disse, ressaltando que há uma distância crescente entre os interesses do povo e a atuação dos parlamentares. O presidente também defendeu uma maior unidade entre os partidos aliados e reforçou que a mobilização popular será essencial para qualquer disputa futura.
A declaração acontece em meio a especulações sobre possíveis nomes para a sucessão dentro do próprio PT, como a ministra Marina Silva e o ministro Fernando Haddad. Aliados próximos avaliam que, mesmo com a idade avançada, Lula continua sendo o nome mais forte da esquerda para enfrentar uma provável candidatura de oposição, que pode vir do campo bolsonarista ou liberal.
Repercussão e bastidores políticos
A fala do presidente repercutiu rapidamente entre líderes partidários. Parlamentares da base interpretaram o discurso como um sinal de que Lula pretende manter o protagonismo político até as eleições de 2026, enquanto setores da oposição criticaram o tom da fala, acusando o petista de antecipar o debate eleitoral.
Nos bastidores, dirigentes do PT avaliam que a prioridade é consolidar as entregas do governo até o fim de 2025, fortalecendo a economia e os programas sociais para garantir um cenário favorável antes de qualquer decisão oficial sobre uma nova candidatura.
O governo brasileiro e representantes dos Estados Unidos se reúnem nesta quinta-feira, em Washington, para discutirem as tarifas impostas por Washington sobre produtos brasileiros. O encontro, considerado estratégico para o futuro das relações comerciais entre os dois países, reunirá o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o senador Marco Rubio, que atua como enviado especial do presidente Donald Trump para temas econômicos da América Latina.
A reunião é resultado de semanas de negociações diplomáticas em busca de reverter a decisão norte-americana de aplicar uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, como aço, alumínio, carne bovina e etanol. Segundo o governo dos Estados Unidos, a medida foi uma resposta “política” ao julgamento e à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de tentativa de golpe de Estado.
Contexto político e diplomático
A decisão de Trump provocou forte reação em Brasília. O governo brasileiro classificou as tarifas como “injustificáveis e discriminatórias”, e vem trabalhando nos bastidores para evitar que a tensão se transforme em uma crise comercial de grandes proporções.
Em declarações recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende manter o diálogo aberto com Washington, mas deixou claro que o Brasil não aceitará “ameaças econômicas travestidas de política externa”. O líder brasileiro destacou que a relação entre os dois países deve ser pautada pelo respeito mútuo e pela cooperação, e não por medidas punitivas de caráter político.
Lula reforçou ainda a importância da parceria entre as duas maiores economias do continente. “O Brasil é um parceiro estratégico dos Estados Unidos, mas não será tratado como inimigo. Queremos respeito e cooperação, não retaliação”, declarou o presidente durante evento no Palácio do Planalto, antes da viagem da comitiva brasileira aos Estados Unidos.
Do outro lado, o presidente norte-americano Donald Trump tem adotado um tom mais duro. Em entrevistas recentes, o republicano voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que o julgamento conduzido pelo Supremo Tribunal Federal foi uma “vergonha para a democracia”. Segundo Trump, “os Estados Unidos não podem premiar governos que perseguem opositores políticos”, em referência direta às decisões do governo brasileiro e à condenação de Bolsonaro.
O que está em jogo
A tarifa de 50% imposta por Washington atinge diretamente setores estratégicos da economia brasileira, especialmente o agronegócio e a indústria de base. Dados do Itamaraty indicam que, apenas em 2024, o comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos movimentou US$88 bilhões, sendo que US$35 bilhões corresponderam a exportações brasileiras.
Motivo das tarifas contra o Brasil(Vídeo: reprodução/YouTube/@metrópoles)
Entre os produtos mais afetados pelas tarifas estão o aço e o alumínio, que representam um peso significativo na balança comercial e nas exportações da indústria pesada brasileira. Também sofrem impacto as carnes bovinas e de aves, que vinham registrando crescimento expressivo no mercado norte-americano, além do etanol e dos biocombustíveis, setores considerados estratégicos e que têm sido incentivados como parte dos esforços globais de transição energética.
Economistas apontam que, caso a tarifa seja mantida, o Brasil pode perder até US$7 bilhões por ano em exportações. A medida também tende a afetar pequenas e médias empresas do agronegócio, além de reduzir a competitividade de produtos brasileiros no mercado norte-americano.
Bastidores da negociação
Fontes do Itamaraty indicam que a estratégia brasileira é tentar convencer o governo Trump a substituir as tarifas por cotas de importação ou mecanismos de compensação gradual, o que permitiria uma transição menos brusca para os setores exportadores.
O chanceler Mauro Vieira pretende enfatizar o papel do Brasil como parceiro confiável na América Latina e reforçar que o país “não deve ser penalizado por questões políticas internas”.
Do lado norte-americano, Marco Rubio deve defender que as tarifas são “temporárias e revogáveis”, mas condicionadas à postura do governo brasileiro em relação ao julgamento de Bolsonaro e à política regional.
Perspectivas e próximos passos
Caso o diálogo avance, é possível que um memorando de entendimento seja firmado ainda nesta semana, prevendo um cronograma de revisão das tarifas e cooperação comercial em áreas como energia limpa, tecnologia e agricultura sustentável.
Entretanto, se as negociações fracassarem, o Brasil estuda levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) e poderá adotar medidas de retaliação, como sobretaxas a produtos agrícolas e industriais dos Estados Unidos.
Especialistas em relações internacionais consideram que o encontro desta quinta-feira pode definir o tom da política comercial entre os dois países nos próximos anos.
O presidente argentino Javier Milei divulgou nesta terça-feira (14) imagens de seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca. Nas fotos, os dois aparecem sorridentes no Salão Oval, e Milei compartilhou também um bilhete escrito à mão por Trump, no qual o republicano o chama de “amigo” e o elogia como um “grande presidente”.
A publicação foi feita na rede social X, onde Milei escreveu as siglas MAGA (Make America Great Again, o lema de campanha de Trump) e VLLC (¡Viva la libertad, carajo!, seu próprio slogan político). O gesto reforça a sintonia ideológica entre ambos, marcada por discursos liberais e nacionalistas.
A aproximação entre os líderes acontece em um momento em que Milei busca apoio político e econômico internacional, especialmente dos Estados Unidos, para enfrentar a grave crise econômica argentina. O encontro foi visto como um sinal de prestígio para o governo argentino e de fortalecimento de laços entre os dois países.
Trump cita Lula e destaca papel do Brasil no continente
Durante o encontro com Milei, Trump aproveitou para comentar sobre o Brasil e sua recente conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas Nações Unidas. Segundo o republicano, a conversa com Lula foi “muito boa”, apesar das diferenças políticas entre ambos. “Eu o encontrei nas Nações Unidas antes de subir para discursar”, afirmou Trump, mencionando o brasileiro como um exemplo de diálogo regional.
A menção ao Brasil chama atenção porque Lula e Milei mantêm uma relação distante, marcada por divergências ideológicas e pela ausência de encontros oficiais. Ainda assim, Trump destacou o papel do país como uma potência regional que pode contribuir para a estabilidade da América do Sul.
Confira o encontro de Javier Milei e Donald Trump na Casa Branca (Vídeo: reprodução/Instagram/@cnnpolitica)
Ao abordar o tema, Trump ressaltou que os países sul-americanos estão se aproximando dos Estados Unidos e que o fortalecimento das economias locais pode beneficiar todo o continente. “Se a Argentina for bem, outros vão seguir o exemplo”, declarou, sugerindo que o sucesso econômico argentino pode impulsionar uma nova fase de cooperação continental.
Aliança simbólica e interesses estratégicos na América do Sul
A reunião entre Trump e Milei, além de simbolizar afinidade pessoal e ideológica, reflete também um movimento estratégico de ambos os líderes. Para o argentino, o encontro representa a chance de fortalecer a confiança dos mercados e buscar apoio financeiro em Washington, enquanto tenta equilibrar o corte de gastos e o desafio da inflação persistente em seu país.
Já para o americano, o gesto de apoio a Milei reforça sua imagem de liderança influente nas Américas, em um momento em que o republicano busca ampliar sua projeção internacional durante o novo mandato. A aproximação também sinaliza o interesse dos Estados Unidos em conter a influência de outros atores globais, como a China, sobre a economia sul-americana.
O bilhete divulgado por Milei, “Javier, você é um grande presidente. Eu sou seu amigo”, resume o tom simbólico do encontro. Embora não tenha sido anunciada nenhuma parceria formal, o gesto diplomático reforça o alinhamento entre os governos e marca mais um capítulo na relação entre Washington e Buenos Aires.
Durante um jantar reservado no Palácio da Alvorada, na noite de terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouviu de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido direto: que escolha um nome “firme” e “moderado” para ocupar a vaga que será deixada por Luís Roberto Barroso. A conversa, segundo fontes próximas ao encontro, foi marcada por um tom de aconselhamento e pela preocupação com a estabilidade institucional do país.
Participaram do jantar os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, além do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O grupo, que mantém interlocução frequente com o Planalto, reforçou a importância de um perfil capaz de preservar o diálogo entre os Poderes e conter tensões políticas.
Jorge Messias e Pacheco são citados nos bastidores
Entre os nomes que mais agradam ao entorno do presidente está o do advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado um aliado leal e técnico de perfil discreto. Messias tem se destacado pela atuação institucional à frente da AGU e é visto como o favorito de Lula. No entanto, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também aparece como opção viável, sobretudo por contar com boa receptividade dentro da própria Suprema Corte.
Os ministros do STF presentes no encontro destacaram a necessidade de uma escolha que reforce a imagem de estabilidade e não aprofunde divisões políticas. A avaliação é de que a vaga aberta por Barroso, atual presidente do Supremo, oferece a oportunidade de reafirmar o equilíbrio entre o Executivo e o Judiciário.
Confira depoimento do Presidente sobre suas indicações (Vídeo: reprodução/Instagram/@cnnpolitica)
Fontes próximas ao Planalto afirmam que Lula avalia cuidadosamente o impacto político da decisão, levando em conta tanto o apoio no Senado, responsável pela sabatina, quanto a repercussão pública de sua escolha.
Decisão deve sair até a próxima semana
A expectativa é de que Lula anuncie o nome do novo ministro até a próxima semana. Antes, ele pretende se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para discutir o trâmite da sabatina e assegurar o apoio da base aliada. O objetivo é que o processo ocorra ainda em novembro, evitando que a indicação se arraste para o fim do ano legislativo.
Nos bastidores, auxiliares próximos ao presidente afirmam que Lula quer transmitir uma mensagem de confiança e estabilidade institucional com sua escolha. O Planalto avalia que a indicação ao STF pode consolidar a imagem de um governo comprometido com o diálogo e o respeito entre os Poderes.
Com a saída de Barroso, que encerra seu mandato na presidência do Supremo em breve, o governo entende que o novo ministro terá papel central na definição dos rumos do tribunal nos próximos anos. Por isso, Lula tem adotado cautela, buscando um equilíbrio entre afinidade política e responsabilidade institucional — exatamente o tom pedido pelos ministros que o aconselharam.
Durante o encontro de Donald Trump com o presidente da Argentina, Javier Milei, para discutir a ajuda financeira que a Argentina irá receber dos EUA, o presidente americano, depois do almoço, conversou com jornalistas e comentou sobre a relação dos países da América do Sul com os EUA. Trump citou que os países da América do Sul estão se aproximando do pais norte-americano, e, logo após, citou como exemplo seu encontro com Lula nas Nações Unidas. Trump, ainda acrescentou que a conversa, apesar de rápida, foi boa. Lula e Milei são grandes adversários políticos.
Donald Trump, por outro lado, criticou o BRICS, grupo econômico formado por vários países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e afirmou que o bloco representa uma tentativa de enfraquecer o domínio do dólar no comércio global e que não vê problema em colocar tarifas sobre todos os produtos que entrarem nos Estados Unidos.
Relação Brasil X EUA
Lula e Trump conversaram durante 30 minutos por telefone no dia 6 de outubro, o tema do telefonema foi a economia e as tarifas de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros.
O Governo brasileiro afirmou que Lula pediu a Trump para rever as tarifas e as sanções impostas às autoridades brasileiras em consequência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Trump, no mesmo dia da ligação, falou que pretende visitar o Brasil em breve, chamou Lula de “homem bom” e disse que os dois irão fechar acordos comerciais.
O tom do telefonema foi completamente o oposto do que se estava sendo usando em meio a recente crise entre os dois países, após o anúncio da taxação de produtos brasileiros. Trump criticou o Brasil pelo que ele chamou de “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro. Lula respondeu que o presidente dos Estados Unidos queria ser o “imperador do mundo” e criticou as sanções aplicadas ao país, nomeando elas como um ataque à soberania.
O ponto de mudança dessa relação foi o breve encontro entre os dois presidentes na Assembleia da ONU, em setembro. Espera-se que eles se encontrem presencialmente em breve.
Donald Trump e Javier Milei após reunião na Casa Branca (Foto: reprodução/ Kevin Dietsch/ Getty Images Embed)
Ajuda à Argentina
A reunião desta terça-feira na Casa Branca, ocorreu uma semana após os Estados Unidos concordarem com a ajuda financeira à Argentina de US$20 bilhões. Segundo Scott Bessent, secretário do tesouro dos EUA, o apoio ao país argentino virá por um acordo de swap cambial com o banco central argentino. Esse movimento é visto como atípico, mas a Casa Branca afirma que faz parte de um acordo estratégico para estabilizar um aliado-chave na América do Sul.
Trump citou que os EUA não precisam ajudar os países da América do Sul, mas escolheu fazer porque considera importante para o continente e ainda acrescentou que “se a Argentina for bem, os outros países vão seguir o exemplo”.
Apesar das críticas vinda dos agricultores americanos, Trump comentou que não descarta a possibilidade de um acordo de livre comércio com a Argentina.
Nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a ”desnutrição tem sido usada como arma de guerra” na Palestina. A declaração ocorreu em seu discurso no Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, em Roma, na Itália.
Posicionamento firme
”Na Palestina, onde a desnutrição tem sido cruelmente usada como arma de guerra, vamos apoiar programas de atenção especial voltados às mulheres e crianças”, prometeu o presidente, enumerando projetos-pilotos elaborados pelo Mecanismo de Apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
Mais tarde, ao se pronunciar na abertura do Fórum Mundial da Alimentação, também na capital italiana, o chefe de Estado disse que ”da tragéria em Gaza à paralisia da Organização Mundial do Comércio, a fome tornou-se sintoma do abandono das regras e instituições multilaterais”.
Participação do presidente Lula na reunião do Conselho de Campeões da Aliança Contra a Fome a Pobreza
(reprodução/Youtube/Lula)
Pobres devem ser incluídos no orçamento, segundo Lula
Em ambos compromissos, o presidente realizou um apelo para que os governos incluam os pobres no orçamento, além de mencionar o projeto que isenta o IR (Imposto de Renda) os brasileiros que recebem até R$ 5.000,00 mensais.
”É preciso que cada governante assuma responsabilidade. Na hora de fazer o orçamento de seu país, de discutir quanto vai para as forças armadas, para a diplomacia, para isenção a empresários, que benefício vai fazer, é importante lembrar que os pobres não são invisíveis e é preciso enxergá-los, porque eles um dia nos enxergarão, e a gente vai pagar o preço da irresponsabilidade de não cuidar dos pobres em igualdade de condições de como se cuida do rico”, ressaltou o político.
Lula chegou em território italiano na manhã de domingo (12). Mais cedo, ele se reuniu com o papa Leão XIV no Vaticano. Por meio das redes sociais, o líder brasileiro afirmou que o dialogo com o pontífice passou por temas como ”religião, fé, o Brasil e os imensos desafios que temos que enfrentar no mundo”
O presidente ainda deverá cumprir uma série de compromissos nesta segunda-feira antes de retornar ao Brasil no início da tarde.
O ministro Luís Roberto Barroso anunciou sua aposentadoria após 12 anos no Supremo Tribunal Federal e afirmou que “o Supremo nunca agrada a todos”. Em entrevista após o anúncio, ele destacou que o protagonismo e a exposição da Corte geram críticas inevitáveis, mas que isso faz parte da função institucional. Barroso também lembrou os “ônus e sacrifícios” do cargo e disse que pretende dedicar-se à literatura, poesia e vida acadêmica.
Supremo na mira das críticas
Barroso disse que a Suprema Corte está constantemente sob julgamento social: “O Supremo está sempre desagradando alguma área”, afirmou, citando que agrada às feministas ou aos evangélicos, mas dificilmente a todos simultaneamente. Ele defendeu que a exposição pública que a função exige pode incomodar até a própria Corte e que tentar agradar a todos seria um erro institucional.
Ele ainda ponderou que o “arranjo institucional” do STF foi fundamental para assegurar 33 anos de estabilidade democrática no país, mesmo diante de críticas intensas. Segundo o ministro, parte da função do tribunal é atuar com firmeza, mesmo sabedor de que nem todas as decisões serão bem recebidas pela sociedade ou por grupos específicos.
Reportagem da CNN Brasil (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)
Despedida e legado de Barroso
Durante seu discurso de aposentadoria, Barroso afirmou que deixa o cargo por razões pessoais, após alcançar 67 anos — embora pudesse permanecer até os 75. Ele mencionou que o peso da função e seus impactos familiares foram fatores decisivos para a saída. Agora, pretende voltar sua atenção à literatura, poesia e à carreira acadêmica.
Com o anúncio, cabe ao presidente Lula escolher um novo nome para o STF, que deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de ser aprovado em plenário pelos senadores. O processo de substituição será acompanhado de perto, uma vez que a escolha tende a ter impacto político e institucional. Além disso, a sucessão de Barroso ocorre em um momento de forte atenção pública ao Supremo, o que pode tornar o debate mais intenso e colocar novamente em pauta o papel do tribunal no equilíbrio entre os poderes e na defesa da democracia brasileira.
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), junto com com o advogado-geral da União, Jorge Messias, são os dois nomes mais cotados para assumir o posto deixado por Roberto Barroso, que anunciou sua aposentadoria antecipada nesta quinta-feira (9).
A possibilidade de Pacheco conquistar a vaga vem ganhando força nas últimas semanas, quando Barroso começou a demonstrar aos seus colegas do tribunal, que iria se aposentar. Ele conta com o apoio do presidente da segunda turma do STF, o ministro Gilmar Mendes, que em entrevista para a Folha de São Paulo, afirmou que “o senador Pacheco é o nosso candidato”, mostrando que Rodrigo conta com o apoio também de outros ministros.
Quem apoia Rodrigo Pacheco
Pacheco, que é nascido em Porto Velho (RO) é bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Foi presidente do Senado e do Congresso Nacional de 2021 até 2025.
Conta com o apoio de Davi Alcolumbre, atual presidente do Senado e do Congresso Nacional, dos ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. Por ser senador, a aprovação do plenário seria mais fácil.
Rodrigo Pacheco e Jorge Messias são os principais nomes para substituir Barroso no STF (Vídeo: reprodução/YouTube/Jovem Pan News)
Quem apoia Jorge Messias
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Jorge Messias já atuou como procurador no Banco Central e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e foi subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, no governo Dilma Rousseff. É procurador da Fazenda Nacional desde 2007.
O advogado-geral da União conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tem uma relação muito próxima e de confiança. Por ser evangélico, ajudaria a quebrar possíveis resistências das alas mais conservadoras do Senado.
Se o presidente Lula, que gostaria que Pacheco fosse candidato ao governo de Minas Gerais nas próximas eleições, manter o mesmo critério nas indicações como de Flávio Dino, por exemplo, Messias seria o principal nome para ocupar a vaga de Barroso.