Defesa afirma que Dado Dolabella agrediu e coagiu a ex-namorada

A defesa de Marcela Tomaszewski, representada pelo advogado Diego Candido, divulgou neste domingo (26) uma nota oficial relatando que a modelo, de 28 anos, sofreu agressões físicas e verbais do ator e cantor Dado Dolabella, de 45 anos. O documento informa que o episódio ocorreu no sábado (25), por volta das 10h, e que a vítima teria sido coagida pelo ex-namorado e pela advogada dele a não formalizar a denúncia.

Segundo Candido, Marcela chegou a gravar um vídeo, sob pressão, afirmando que nada havia acontecido entre o casal e que ambos estavam bem. “Ela foi orientada a omitir a verdade por medo e manipulação”, destacou o advogado. Ainda conforme a defesa, a modelo se separou de Dado logo após o ocorrido e, posteriormente, decidiu buscar proteção legal e denunciar o caso.

Diante da gravidade dos fatos, estamos tomando todas as medidas judiciais cabíveis para que a Justiça seja feita e o agressor responda por seus atos”, concluiu o comunicado assinado por Diego Candido, registrado na OAB do Rio Grande do Sul.

Amiga expõe provas e acusa ator nas redes sociais

No mesmo dia, uma amiga próxima da modelo, Rafa Clemente, divulgou nas redes sociais fotos e vídeos que teriam sido enviados por Marcela logo após o episódio de violência. Nas imagens, a Miss Gramado aparece abalada, com hematomas no corpo e o dedo imobilizado. Ao fundo de um dos vídeos, é possível ouvir uma discussão em que a jovem ironiza ter “merecido” a agressão por um motivo banal, ao que um homem, supostamente Dado, responde em tom sarcástico.


Confira o vídeo divulgado por amiga de Marcela Tomaszewski (Vídeo: Reprodução/Instagram/@portalgp1)

Rafa afirmou que a modelo pediu ajuda durante a madrugada e enviou as provas das agressões. Indignada, a amiga publicou: “Você vai pra cadeia, seu covarde! E você, Marcela, me bloqueou por medo, mas eu vou mostrar tudo o que você me mandou”. O post ganhou grande repercussão nas redes e foi compartilhado por Luana Piovani, ex-namorada de Dado Dolabella, que também já o acusou de agressão no passado.

A exposição aumentou a pressão sobre o ator, reacendendo o debate público sobre violência doméstica e manipulação emocional em relacionamentos abusivos. Muitas celebridades e influenciadores se manifestaram nas redes pedindo apuração rigorosa do caso.

Casal divulga nota conjunta e pede “respeito e empatia”

Em meio à repercussão, Dado Dolabella e Marcela Tomaszewski divulgaram uma nota conjunta nas redes sociais tentando minimizar o episódio. No comunicado, afirmam que o vídeo e as imagens foram “divulgados sem autorização e fora de contexto”, descrevendo o caso como um “momento isolado de uma discussão já superada”.

O texto reforça que ambos colaboraram com as autoridades e confiam em uma apuração justa e transparente. “Reiteramos nosso repúdio a toda forma de violência e nosso compromisso com o respeito, o diálogo e a verdade”, diz o comunicado. O casal também pediu que o público mantenha “serenidade e empatia” e evite julgamentos precipitados.

O relacionamento entre Dado e Marcela havia sido tornado público em setembro, poucos meses após o fim do namoro do ator com a cantora Wanessa Camargo. Com o novo episódio, o nome de Dado Dolabella volta a ser associado a casos de violência doméstica, reavivando polêmicas que marcaram sua trajetória pública.

Luana Piovani se manifesta após Dado Dolabella ser alvo de denúncias

No domingo, 26 de outubro, Luana Piovani voltou a causar nas redes sociais ao se manifestar sobre mais uma denúncia envolvendo o cantor Dado Dolabella. A atriz, que teve um relacionamento conturbado com ele nos anos 2000 e o acusou de agressão física na época, decidiu se pronunciar de Portugal, onde mora atualmente, após vir à tona uma nova polêmica envolvendo o artista e sua então namorada, Marcela Tomaszewski.

Nova denúncia, contra o cantor, movimenta a web

A situação ganhou repercussão depois que Rafaela Clemente, amiga da ex-namorada do cantor, Marcela Tomaszewski, afirmar que a jovem teria sido agredida durante uma briga. Marcela chegou a mostrar marcas no corpo, o que gerou revolta entre internautas.
A atriz repostou mensagens de apoio e também comentários críticos ao comportamento de Dado. Em uma das publicações, uma pessoa escreveu que “não é de hoje que ele agride todas as namoradas” e destacou a contradição entre o discurso espiritualizado do cantor e as acusações que enfrenta. Luana concordou e reforçou que sempre tentou alertar sobre o comportamento do ex.


Luana Piovani dispara contra Dado Dolabella (Vídeo: reprodução/YouTube/@CanalDoPauloMathias)

Relembre a relação polêmica de Luana e Dado

Luana e Dado começaram a namorar no início dos anos 2000, quando ambos estavam no auge da fama. O romance, que parecia promissor, logo se transformou em um relacionamento conturbado, marcado por brigas e idas e vindas. Pouco tempo depois, Luana denunciou o cantor por agressão física, e o caso acabou ganhando grande destaque na mídia.
Na época, a atriz afirmou que havia sofrido violência durante uma discussão e decidiu levar o episódio à Justiça.
O processo teve grande repercussão e dividiu opiniões, mas também abriu espaço para que outras mulheres expusessem situações parecidas. O episódio marcou profundamente a carreira dos dois e até hoje é lembrado sempre que Dado se envolve em novas polêmicas.


Luana Piovani fala da agressão que sofreu pelo Dado Dolabella (Vídeo: reprodução/YouTube/@podcatsdelascortes

Dado Dolabella ainda não se pronunciou sobre o novo caso

Até o momento, Dado não comentou as novas acusações publicamente. Nas redes sociais, seguidores têm cobrado um posicionamento do cantor, que costuma usar seus perfis para falar sobre espiritualidade e defesa dos animais.
Enquanto isso, Luana segue se manifestando de forma indireta, compartilhando frases e reflexões sobre abuso e impunidade.

Absolvição no caso Ninho do Urubu gera protestos

Após decisão da justiça de absolver todos os réus acusados pela tragédia do Ninho do Urubu, jornalistas de diversos veículos de imprensa se manifestam em protesto contra essa decisão. A tragédia aconteceu em fevereiro de 2019, nela 10 jovens da categoria de base do Flamengo morreram e 3 ficaram feridos.

Esses atos reacendem o debate sobre impunidade e falta de justiça aos familiares das vítimas. A 36º Vara da Capital concluiu que não existem provas plenas de que os sete acusados tenham participação direta na tragédia ocorrida. Destacando ainda que não se pode acusar criminalmente alguém apenas pelo cargo que ocupa, seriam necessárias provas de ação direta ou omissão determinante para acusação.

Manifestações nas redes sociais

Os jornalistas Renato Maurício Prado e Mauro Cezar, os quais acompanham o dia a dia do Flamengo, se manifestaram sobre esta decisão em suas redes sociais. “Uma vergonha. Um escândalo“, publicou Renato Maurício Prado em suas redes sociais ao comentar sobre o caso. Já Mauro Cezar em sua fala afirma que concluir que ninguém errou ou que ninguém tem responsabilidade é estranho.


Mauro Cezar fala sobre decisão de absolvição (Vídeo: reprodução/X/@maurocezar)

Outro jornalista que se manifestou sobre a decisão judicial foi Craque Neto, durante o programa Os Donos da Bola ele afirmou que é inacreditável um juiz afirmar que não tem subsídios para culpar ninguém.


 Neto se revolta contra decisão no caso Ninho do Urubu (Vídeo: reprodução/YouTube/Os Donos Da Bola)

Protestos dos familiares

Para além dos jornalistas, os familiares das vítimas da tragédia se manifestaram logo após a decisão. Em nota, a Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu (Afavinu) diz que a absolvição aumenta ainda mais o sentimento de impunidade, fragilizando o mecanismo de proteção à vida e à segurança de menores em entidades esportivas.

A AFAVINU seguirá em busca de Justiça e na esperança de que a decisão seja revista e assim reitera seu pedido de que o processo seja acompanhado com rigor pelos órgãos de recurso para que a sociedade receba a mensagem de que tais condutas não ficarão impunes.“, no trecho a associação deixa claro que os familiares não irão desistir de buscar justiça pelos Garotos do Ninho.

Procurados pela equipe de reportagem do GE antes da decisão, o Flamengo afirmou que não iria se manifestar sobre a decisão da Justiça.

Governo endurece penas e propõe até 30 anos de prisão para líderes de facções

O governo federal deu um novo passo no enfrentamento às facções criminosas com o envio do Projeto de Lei Antifacção ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (22). A proposta, idealizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, endurece penas para integrantes e financiadores de organizações criminosas, além de criar a modalidade “qualificada” desse tipo de crime.

Pela nova redação, a pena para quem integra, promove ou financia uma organização criminosa passará de 3 a 8 anos para 5 a 10 anos de prisão. Em casos de domínio territorial, quando o grupo controla regiões, atividades econômicas ou exerce influência por meio da violência, a pena sobe para 8 a 15 anos, sendo considerada hedionda, o que a torna inafiançável e impede benefícios como indulto ou anistia.

O projeto ainda prevê punições mais severas em casos de homicídios praticados sob ordens de facções, com possibilidade de até 30 anos de prisão, uma das maiores penas da legislação brasileira. Segundo o Ministério da Justiça, a proposta busca enfraquecer as bases financeiras e operacionais de grupos que atuam com alto poder de intimidação social, como o PCC e as milícias.

Novas medidas de investigação e controle

Além do aumento de penas, o projeto propõe mecanismos de investigação mais efetivos. Uma das novidades é a possibilidade de infiltração de policiais e colaboradores em organizações criminosas, inclusive com o uso de empresas de fachada para simular transações e desarticular esquemas de lavagem de dinheiro. Essas ações deverão ocorrer sob sigilo judicial, garantindo a integridade das operações.


Ministério Público de São Paulo e Polícia Civil investigam PCC em esquema de lavagem de dinheiro (Vídeo: Reprodução/Instagram/@globonews)

No sistema prisional, a proposta regula a gravação de conversas entre presos e advogados, mediante autorização judicial. A medida poderá ser aplicada em situações onde houver indícios de que as comunicações estão sendo usadas para comandos criminosos vindos de dentro dos presídios. Essa mudança, no entanto, deve gerar debate jurídico, já que toca em um princípio fundamental do sigilo profissional na advocacia.

O projeto também cria instrumentos para intervenção judicial em empresas associadas ao crime organizado. Caso sejam identificadas como parte de esquemas ilícitos, poderão ter seus contratos públicos suspensos e um gestor externo nomeado pela Justiça. Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo é cortar o fluxo financeiro que mantém o poder dessas facções.

Punições ampliadas e temas que ficaram de fora

Ainda são estabelecidos agravantes que podem aumentar as penas de dois terços até o dobro, como o uso de armas de fogo ou explosivos, a morte de agentes de segurança, o envolvimento de menores e a infiltração de servidores públicos em atividades criminosas. Casos de atuação transnacional e remessa de valores ao exterior também entram na lista de circunstâncias que tornam a punição mais rigorosa.

Apesar do avanço, algumas propostas foram deixadas de fora da versão final. O Ministério da Justiça desistiu da criação de uma agência nacional de combate ao crime organizado, ideia que havia sido defendida por integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal. Segundo a pasta, o modelo poderia gerar conflitos constitucionais com as competências já atribuídas às forças de segurança.

Também ficaram de fora mudanças nas penas para crimes eleitorais ligados ao crime organizado, como compra de votos e caixa dois. O tema deverá ser discutido em outros projetos que já tramitam no Congresso Nacional. Ainda assim, a proposta do Projeto Antifacção marca um endurecimento significativo da política penal brasileira e reforça a prioridade do governo em enfrentar o avanço das facções em todo o território nacional.

Réus da tragédia do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça

Seis anos depois do incêndio no alojamento do Ninho do Urubu, onde dormiam 26 jovens da base do Flamengo, sete réus denunciados pelos crimes de incêndio culposo e lesão grave foram absolvidos em primeira instância. A decisão ainda cabe recurso.

O Ministério Público do Rio de Janeiro havia solicitado, em maio, a condenação de todos os acusados por serem responsáveis pelo incêndio que matou os Garotos do Ninho, como ficaram conhecidos os 10 jovens que morreram no incêndio, mas o juiz Tiago Fernandes Barros, da 36° Vara Criminal, considerou a ação improcedente.

Os réus absolvidos

Foram julgados, Márcio Garotti (Antônio), diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020, fazendo parte da Gestão do Eduardo Bandeira e do início da gestão de Rodolfo Landim, Marcelo Maia de Sá, diretor adjunto de patrimônio, Danilo Duarte, Fábio Hilário da Silva e Weslley Gimenes, que eram os responsáveis pela parte técnica dos contêineres

Também foram julgados, Cláudia Pereira Rodrigues, responsáveis pela assinatura dos contratos da NHJ (empresa de venda e locação de contêineres) e Edson Colman, sócio da empresa que realizava a manutenção nos aparelhos de ar condicionado.

Os principais motivos pela absolvição foram as faltas de provas suficientes para a condenação e que as acusações não correspondem às funções que os réus exerciam em suas respectivas empresas.


Réus do caso do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)

O incêndio no Ninho do Urubu

A tragédia no CT do Flamengo aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2019, que resultou na morte de Athila Paixão, Arthur Vinicius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza, Samuel Thomas e Vitor Isaías, com idades entre 14 e 16 anos e deixou outros três feridos. O fato aconteceu enquanto os atletas da base do clube dormiam em contêineres, que serviam de alojamento provisório.

Segundo o laudo da perícia, o incêndio foi causado devido a um curto-circuito em um ar-condicionado, acelerada pelo material inflamável do revestimento dos contêineres.

Luana Piovani perde ação contra Neymar; atriz promete recorrer

Nesta sexta-feira (17), Luana Piovani usou suas redes sociais para comentar a decisão judicial que a condenou por injúria contra o jogador Neymar Jr. A eleição da estrela para se manifestar pública deriva da ampla repercussão do julgamento pela 2ª Vara Criminal da Barra Funda, em São Paulo.

Abalada com o revés

Piovani afirmou que não está abalada pela derrota, caracterizando-a como um “revés” dentro de um cenário maior. “Tá todo mundo preocupado comigo, mas não precisa não, tá? Eu vou colocar aí a resposta do meu advogado chiquérrimo, Dr. Augusto’, disse a atriz.


Luana Piovani sobre a derrota na justiça para Neymar (Foto; reprodução/Instagram/@luapio)

Ela complementou ainda com leveza ao se referir aos fãs e ao país: “Brasilzão, bota água no feijão, que a tia Lua tá chegando”. Pouco depois, compartilhou nota de seu advogado, Augusto de Arruda Botelho, em que se esclarece que o processo condenado tramitava em segredo de justiça e que a defesa discorda integralmente da sentença que foi proferida.

De acordo com o documento, a ação movida por Neymar teve resultado “parcialmente procedente”. A defesa promete recorrer dentro dos prazos legais.

Motivo do processo

O processo em questão refere-se a publicações de Luana entre maio e junho de 2024, nas quais ela fez críticas ao jogador com expressões como “Como consegue ser tão mau-caráter?” e “Ele é um péssimo exemplo como pai e como homem”. O juiz considerou essas manifestações como ofensivas pessoais que ultrapassaram o direito de crítica pública, qualificando-as como injúria.

Embora tenha sido absolvida da acusação de difamação, Luana foi condenada pela injúria qualificada. A pena fixada foi de quatro meses e quinze dias de detenção, em regime aberto, mas substituída por prestação de serviços comunitários, com jornada semanal de ao menos oito horas, a ser definida na fase de execução.

O juiz considerou que a repercussão das postagens nas redes sociais extrapolou críticas aceitáveis, atingindo a honra pessoal e familiar de Neymar, que teria relatado constrangimentos em seus relacionamentos profissionais e pessoais.

Com essa decisão, resta à atriz recorrer e acompanhar o desdobramento dos procedimentos judiciais ainda em curso.

Atlético-MG promete ir à Justiça após polêmica com jogador do Cruzeiro

O clássico mineiro entre Atlético-MG e Cruzeiro ganhou um novo capítulo fora de campo. O Galo confirmou que vai acionar a Justiça Desportiva por conta da atitude do atacante Kaio Jorge, do rival, em um lance considerado desrespeitoso com o zagueiro Román, que atuava com proteção no punho devido a uma fratura.

Durante a partida, Kaio teria apertado a mão lesionada do defensor atleticano, gesto que, segundo o clube alvinegro, ultrapassa os limites da disputa esportiva. A diretoria classificou o ato como “covarde e antidesportivo” e encaminhou o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Rivalidade que saiu do campo

Em campo, o duelo foi tenso do início ao fim, típico de um clássico que carrega décadas de rivalidade. Mas o episódio com Kaio Jorge elevou o clima para além das quatro linhas. A cúpula atleticana entende que não se trata apenas de um “lance de jogo”, e sim de uma atitude que fere o espírito esportivo e o respeito entre profissionais.


Imagem do gesto feito pelo Kaio Jorge (foto:reprodução/x/@oledobrasil)

O diretor de futebol Paulo Bracks destacou que o clube “não vai se calar diante de comportamentos que ultrapassem o limite do fair play”.

Possíveis desdobramentos

Com a representação já encaminhada, caberá ao STJD analisar as imagens e decidir se há base para abrir processo disciplinar contra o atacante. Caso a denúncia avance, Kaio Jorge pode ser enquadrado por conduta antidesportiva e até sofrer suspensão.

O Cruzeiro, por sua vez, deve apresentar defesa alegando que o episódio foi interpretado de forma exagerada e que não houve intenção de agressão.

Clássico à flor da pele

O incidente reforça como o clima entre os rivais segue quente em 2025. Mais do que o resultado em campo, o pós-jogo mostra que Atlético e Cruzeiro continuam disputando espaço também nos bastidores.

Com a bola ou com o protocolo judicial, o clássico mineiro segue fiel à sua tradição: intensidade, rivalidade e polêmica.

Trump aciona a Suprema Corte para acabar o direito de cidadania

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à Suprema Corte que analise o fim da cidadania por direito de nascimento a medida pode alterar uma das garantias constitucionais mais antigas do país. Segundo a reportagem o republicano busca apoio da Corte para endurecer sua política migratória. A decisão, se acolhida, pode ter impacto direto sobre milhões de pessoas nascidas em solo americano.

A ideia de Trump para acabar com direito de cidadania

Trump solicitou hoje que a Suprema Corte reavalie a ordem da Casa Branca que propõe o fim da cidadania por nascimento. Na prática, a iniciativa busca impedir que filhos de estrangeiros nascidos nos EUA recebam automaticamente a nacionalidade, caso nenhum dos pais seja cidadão americano ou tenha residência legal no país.


Presidente Trump em um evento esportivo (Foto: reprodução/ Instagram/ @realdonaldtrump)

A Constituição, em sua 14ª Emenda, assegura a cidadania a qualquer indivíduo nascido em território dos Estados Unidos. Já a gestão de Donald Trump alega que essa previsão causa “impactos negativos”. A disputa chegou à Suprema Corte após tribunais de instâncias inferiores negarem o pedido, em decisão classificada como “equivocada” pelo procurador-geral D. John Sauer, principal advogado de apelação do governo.

De acordo com Sauer, os julgamentos derrubaram uma medida considerada vital para o presidente e sua gestão, colocando em risco a segurança das fronteiras. Ele acrescentou que essas decisões acabam concedendo, sem base legal, a cidadania americana a centenas de milhares de pessoas que não se enquadram nos critérios exigidos. “Essas determinações acabam por conceder, sem respaldo jurídico, o benefício da cidadania dos EUA a centenas de milhares de indivíduos que não atendem aos requisitos”, afirmou. Foi examinada uma versão do recurso, que ainda não chegou a ser formalmente apresentada à Suprema Corte.

Mais detalhes sobre essa decisão

Em junho, a Suprema Corte analisou um caso sobre cidadania por nascimento, mas a questão central era processual: até que ponto os tribunais inferiores podem impedir a implementação de uma política presidencial nos Estados Unidos. Na decisão, a corte, por seis votos a três, limitou sem, no entanto, acabar completamente o poder desses tribunais de barrar esse tipo de medida. A decisão fez com que estados e indivíduos contrários ao decreto de Trump sobre o tema abrissem novos processos, tentando encerrar a medida por outras estratégias, incluindo ações coletivas.

De maneira implícita, a Suprema Corte permitiu que esses outros tipos de bloqueio nacional continuassem ativos. Várias decisões posteriores mantiveram a suspensão da medida de Trump, e agora o governo pede aos juízes que assumam os casos para resolver a questão de forma definitiva.

Trump manda tropas para Portland

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou neste sábado (27/9) o envio de forças militares para a cidade de Portland, em Oregon, autorizando o uso de “toda a força necessária”, se preciso. Trump declarou que estava “instrui o Secretário da Defesa, Pete Hegseth, a disponibilizar todas as tropas requeridas para proteger Portland, que está sendo devastada pela guerra”. Segundo ele, a ação tem como objetivo resguardar “quaisquer instalações do ICE [agência de imigração americana] que estejam sob ataque da Antifa e de outros grupos considerados terroristas domésticos”.

O comunicado deste sábado indica uma ampliação do envio de tropas para cidades nos EUA, inserido em uma repressão mais ampla do governo Trump contra a imigração irregular. “Não solicitei e não necessito da intervenção do governo federal”, declarou o prefeito de Portland, Keith Wilson, no começo deste mês. A filial do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em Portland foi atacada por manifestantes, resultando em confrontos violentos que deixaram alguns agentes federais feridos.

A mensagem de Trump, divulgada na manhã de sábado, não esclarece se ele pretende mobilizar a Guarda Nacional ou as tropas regulares do Exército dos EUA. Além disso, não detalha o que exatamente envolve o uso de “toda a força”. Trump sinalizou que uma ação militar em Portland poderia ser realizada.

Bolsonaro: Alexandre de Moraes deixa claro que não cederá as pressões

Nesta terça-feira (02), aconteceu o primeiro dia de julgamento do ex-presidente, Jair Bolsonaro, ele e mais sete pessoas respondem pelos crimes de: organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Recado

Alexandre de Moraes é relator do processo, deixou bem claro que não cederá a nenhum tipo de pressão contra ou a favor do ex-presidente e dos outros réus, ele informou que a sessão seguirá de forma imparcial e com independência, pois essa é a função do Supremo Tribunal Federal e que todos os 5 ministros estão ali para garantir a funcionalidade da constituição.

Sem citar nomes, Moraes, leu um relatório onde defendeu a corte e afirmou que existe uma organização criminosa “covarde e traiçoeira” que esta no exterior contra a justiça brasileira. E que a ação penal seguiu o mesmo rito das outras 1.630 ações abertas referentes à tentativa de golpe de estado do dia 8 de janeiro de 2023.


Primeira turma do STF: Alexandre de Moraes, Carmén Lucia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux (Foto:Reprodução/Pedro Ladeira/Folha Press)


Sessão

Nesta terça-feira (02), quatro dos oitos réus prestaram depoimentos: Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres. Paulo Gonet, foi um dos responsáveis pela acusação da trama golpista que seria colocada em prática e que as reuniões com teor golpista já se configurava com crime.

Para Gonet, a não punição da tentativa de golpe “recrudesce ímpetos de autoritarismo” na sociedade e prejudica a vida de todos os cidadãos. E que Bolsonaro seria o maior beneficiário caso o plano tivesse dado certo pois ele era o líder dessa organização criminosa contra a democracia. Ele ainda afirmou que as acusações são baseadas em documentos feitos pelos próprios réus durante o período em que estava organizando o golpe. Gonet pediu a punição de todo o núcleo envolvido.

As defesas

Mauro Cid foi o primeiro a falar, ele era tenente-coronel e ex-ajudante de ordens durante o governo de Bolsonaro. Mauro afirmou que não teve conhecimento dos planos para assassinar autoridades, mas confirmou tudo que havia falado na delação premiada no início do ano onde dizia que participou de reuniões sobre a situação do país onde se foi falado a respeito de “manifestações” e os presentes ventilaram ideias, como “mobilizar os caminhoneiros”, ele também confessou em sua delação premiada que recebeu dinheiro do então ministro Walter Braga Netto em uma sacola para ajudar no golpe.

Ele também afirma que foi para os EUA vender joias e um relógio a mando do ex-presidente da república para pagar multas e processos, e que a venda desse material daria 86 mil reais e que foi orientado a levar o dinheiro em poucas partes, na primeira remessa levou 18 mil reais que foi entregue pessoalmente ao Bolsonaro.

Alexandre Ramagem afirmou que ele não fazia mais parte do governo federal na época que o núcleo da trama estava se formando e que não ajudou a disseminar mensagens sobre as urnas eletrônicas e que ele não usou dos seus conhecimentos para monitoras as autoridades.

Almir Garnier negou sua participação e sua defesa pediu a anulação da delação de Mauro Cid e que essas acusações não tem nenhum nexo com ele. Assim como Garnier, Anderson Torres também nega a sua participação no golpe  e que dias antes dos ataques eles estava nos EUA de férias com a família que foi programada com antecedência e apresentou a emissão das passagens em novembro de 2022 e que a minuta com a trauma golpista encontrado na sua casa era um documento que já circulava na internet antes.

Após o último depoimento, Cristiano Zanin, um dos ministros da primeira turma do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a sessão, que continuará nesta quarta-feira dia 3 de setembro.

Justiça da Paraíba solicita bloqueio de bens de Hytalo Santos e esposo

O Ministério Público do Trabalho (MPT) da Paraíba exigiu, na última segunda-feira (18), o bloqueio de bens do influenciador digital Hytalo Santos e de seu esposo, Israel Nata Vicente. A solicitação inclui cinco veículos de alto padrão, empresas e outros ativos, com um limite de até R$ 20 milhões.

O objetivo, conforme o MPT, é garantir recursos para possíveis indenizações por danos morais coletivos e para medidas de reposição às vítimas, diante de suspeitas de ocultação de patrimônio. O anúncio da medida foi feito na quarta-feira (20).

Influenciador detido

Hytalo Santos e Israel Nata Vicente foram detidos na sexta-feira (15) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, e transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. A prisão preventiva, determinada pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux (PB), está vinculada às investigações do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que apuram crimes graves, como tráfico de pessoas e exploração sexual de menores.


Hytalo Santos e Israel Vicente, detidos em São Paulo (Foto: Reprodução/Polícia Civil/G1)

A operação que culminou na prisão foi conduzida por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além da prisão, foram realizadas buscas no local onde o casal foi encontrado, conforme ordem judicial.

Proteção de menores é prioridade

O MPPB, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), atua em conjunto com o MPT, a Polícia Civil da Paraíba, a Unintelpol, a Delegacia de Crimes Contra a Criança (DECC) e o Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Em nota, o MPPB destacou que as investigações são conduzidas com rigor e respeito aos direitos das vítimas, especialmente crianças e adolescentes. Contudo, alertam que vazamentos de informações sigilosas podem comprometer a segurança do trabalho investigativo e expor as vítimas a novos riscos.

O Ministério Público reforçou o seu compromisso com a proteção de menores e pediu o apoio da sociedade por meio de denúncias de responsáveis, visando preservar a dignidade das vítimas e combater esses crimes.