Xabi Alonso destaca Éder Militão e celebra sua recuperação no Real Madrid

O Real Madrid venceu a Juventus por 1 a 0 nesta quarta-feira (22), pela terceira rodada da fase de liga da Champions League, no Santiago Bernabéu. Jude Bellingham marcou o gol da vitória, após grande jogada de Vinícius Jr. Apesar do protagonismo ofensivo dos jovens talentos, quem roubou os holofotes ao final da partida foi Éder Militão. O zagueiro brasileiro teve atuação impecável e recebeu elogios públicos de Xabi Alonso, técnico do time merengue.

Na coletiva após o jogo, Alonso exaltou o desempenho do defensor, destacando sua recuperação física e a importância de seu retorno ao time titular. “Militão tem estado simplesmente fantástico. Ele está se sentindo cada vez melhor, isso é evidente. É uma notícia excelente para o clube e para todos nós”, afirmou o treinador, visivelmente satisfeito com o desempenho da equipe.

O Real Madrid soma agora nove pontos na competição, com 100% de aproveitamento e sete gols de saldo. A consistência defensiva é um dos pilares da equipe comandada por Alonso, e Militão tem sido peça-chave nessa construção. Sua liderança silenciosa e precisão nas interceptações reforçam a confiança do treinador no sistema montado para as fases decisivas do torneio.

Recuperação e superação após duas graves lesões

A trajetória recente de Éder Militão tem sido marcada por superação. O brasileiro sofreu duas rupturas no ligamento cruzado anterior nos últimos dois anos, a primeira em agosto de 2023 e a segunda em novembro de 2024. Foram longos meses de reabilitação, que culminaram em seu retorno durante o Mundial de Clubes. Recuperado física e mentalmente, o zagueiro retomou seu espaço com atuações consistentes.

O retorno do camisa 3 não representa apenas uma vitória pessoal, mas também uma grande notícia para o Real Madrid. Com o defensor voltando em alto nível, mostrando intensidade nas disputas, leitura de jogo aprimorada e segurança nas bolas aéreas. Seu desempenho contra a Juventus comprovou que está novamente pronto para competir no mais alto nível europeu.


Confira os cliques do último jogo do Real Madrid em Bernabéu (Foto: reprodução/Instagram/@realmadrid)

Além disso, o brasileiro se destaca entre os compatriotas do elenco. Enquanto Vinícius Jr. e Rodrygo disputam espaço no ataque e Endrick ainda aguarda oportunidades sob o comando de Alonso, Militão tem sido sinônimo de estabilidade. Sua presença em campo reforça a estrutura tática da equipe, dando liberdade para os laterais e equilíbrio nas transições.

Defesa sólida garante mais uma vitória na Champions

A partida contra a Juventus começou com pressão da equipe italiana, exigindo boas defesas de Thibaut Courtois e intervenções rápidas da zaga. Militão foi decisivo em lances de perigo, especialmente nas bolas levantadas por Pierre Kalulu e nas finalizações de Dušan Vlahović. A partir dos 15 minutos, o Real Madrid ajustou o posicionamento e passou a controlar mais as ações ofensivas, com Tchouaméni e Mbappé levando perigo ao gol adversário.

No segundo tempo, o equilíbrio se manteve, mas o talento individual fez a diferença. Vinícius Jr. construiu a jogada do gol, driblando defensores e acertando a trave antes de Bellingham completar para a rede. Após o gol, a Juventus intensificou o ataque, mas encontrou uma defesa intransponível. Com Militão se destacando novamente com cortes precisos e boa leitura de jogo.

Com a vitória, o Real Madrid segue firme na briga pela liderança da fase de liga da Champions, sendo um dos únicos cinco times com 100% de aproveitamento na competição e reforçando sua condição de postulante ao título. Para Xabi Alonso, a solidez defensiva é um trunfo indispensável e o retorno de Militão, uma das melhores notícias da temporada 2025/26.

Ex-jogador Rafinha pede Neymar de volta à seleção brasileira

Em entrevista exclusiva ao Estadão, o ex-lateral Rafinha, que defendeu clubes como Flamengo e São Paulo, fez um apelo emocionado pelo retorno de Neymar à seleção brasileira. Segundo o ex-jogador, o camisa 10 precisa de mais carinho e apoio dos torcedores para voltar a ajudar o Brasil na busca pelo hexacampeonato mundial, ao invés de ser criticado.

Sem Neymar chances de título diminuem

Rafinha, que anunciou sua aposentadoria em julho deste ano, reforçou que a ausência de Neymar reduz significativamente as chances de o Brasil conquistar a próxima Copa do Mundo, que será disputada em 2026, no Canadá, Estados Unidos e México.

Queria que o brasileiro entendesse que, se com o Neymar é difícil, sem o Neymar vai ser f***. Vai ser terrível para ganhar a Copa do Mundo. Acho que ele tem que estar na seleção, porque com ele tudo fica mais fácil”, declarou o ex-lateral ao Estadão.

Atualmente, Neymar se recupera de uma lesão no músculo reto femoral da coxa direita, sendo sua terceira no ano, e ainda não foi convocado por Carlo Ancelotti desde que o técnico italiano assumiu o comando da equipe.


Lenda do Bayern de Munique, Rafinha, defendeu a volta de Neymar na seleção (Foto: reprodução/ Alex Grimm/ Getty Images Embed)

Rafinha diz que Neymar precisa ser tratado com cuidado

Durante a entrevista, Rafinha afirmou ser constantemente questionado sobre o camisa 10 em suas viagens ao exterior e destacou que Ancelotti entende as necessidades do jogador, que ainda busca recuperar o melhor ritmo físico.

A gente precisa dar carinho para ele, cuidar dele. É o melhor jogador que nós temos. No mundo inteiro me perguntam: ‘Rafinha, e o Neymar, está voltando?’”, contou.

O Ancelotti é muito inteligente. Ele sabe que tem um dos melhores jogadores do planeta à disposição e que precisa de tempo, treino e sequência para estar 100%”, completou.

Rafinha também reconheceu a qualidade da nova geração brasileira, com nomes como Vini Jr., Rodrygo, Raphinha, Estevão, Martinelli e Matheus Cunha, mas destacou que nenhum deles tem o mesmo peso de Neymar.

O Neymar é diferente de todos eles. É melhor que todos, o melhor jogador que nós temos”, afirmou.

Ex-lateral compara craque brasileiro à Lionel Messi para a Argentina

A forma como parte da torcida e da imprensa tratam o camisa 10 também foi criticada por Rafinha, hoje comentarista do SporTV. Segundo ele, o Neymar é necessário à seleção brasileira, assim como o Messi é necessário à Argentina. Ele ainda questiona por qual motivo o Neymar não é cuidado por nós como os ídolos são cuidados pelos outros países.

Desde sua volta ao Santos, Neymar chegou a emendar seis jogos consecutivos como titular em agosto, atuando os 90 minutos. No entanto, voltou a sofrer com problemas físicos. Em 21 partidas pelo clube, sendo 17 como titular, marcou seis gols e deu três assistências. O camisa 10 não atua em campo desde o confronto contra o Atlético-MG, em 14 de setembro.


Neymar não entra em campo há um mês devido à lesão na coxa (Foto: reprodução/ Ricardo Moreira/ Getty Images Embed)

Brasil cai no ranking da Fifa

Enquanto o futuro de Neymar na Seleção segue incerto, o Brasil caiu uma posição no ranking da Fifa e agora ocupa o 7º lugar, ultrapassado pela Holanda. A Espanha segue na liderança.

A atualização foi divulgada nesta sexta-feira (17), três dias após a derrota por 3 a 2 para o Japão. O ranking define os potes do sorteio da Copa do Mundo de 2026, marcado para 5 de dezembro, em Washington (EUA).

Apesar da queda, o Brasil segue garantido como cabeça de chave, já que não pode mais ser ultrapassado pela Alemanha, atualmente em décimo lugar. Os nove primeiros colocados do ranking ficarão no Pote 1 durante o sorteio.

Fabrício Bruno se desculpa por falhas na virada do Japão

O zagueiro Fabrício Bruno foi um dos protagonistas negativos da derrota da Seleção Brasileira por 3 a 2 para o Japão, nesta terça-feira (14), em amistoso disputado em Tóquio. Responsável pelo erro que originou o primeiro gol adversário, o defensor reconheceu a falha e comentou o desempenho da equipe após a virada sofrida.

Não é um lance que me define como jogador. Sempre passei por dificuldades. O pé de apoio ficou longe, fiquei sem força. Erro meu, peço desculpas ao povo brasileiro. É sentir o momento, a dor, mas seguir adiante em busca de novas oportunidades. Agradeço ao apoio. Só acontece com quem está lá dentro de campo”, declarou o zagueiro na zona mista.

O lance decisivo ocorreu aos seis minutos da segunda etapa. Fabrício Bruno errou um passe dentro da área e entregou nos pés de Minamino, que finalizou com força, sem chances para o goleiro Hugo Souza. Dez minutos depois, em tentativa de corte após chute cruzado de Nakamura, o zagueiro acabou desviando para o próprio gol.

Acho que fizemos um grande primeiro tempo, mas logo no início do segundo tomamos o primeiro gol, e isso nos abalou. Vai servir de aprendizado — é importante tirar as coisas boas e seguir com a cabeça erguida em busca de novas oportunidades”, completou.


Entrevista de Fabrício Bruno na zona mista (Vídeo: Reprodução/Youtube/ESPN Brasil)

Zagueiro minimiza impacto e pede calma

Mesmo reconhecendo o erro, Fabrício Bruno minimizou o impacto do episódio em sua trajetória com a Seleção. Segundo ele, ainda há tempo até a Copa do Mundo de 2026, e um lance isolado não deve definir sua carreira.

Acho que não (perdi espaço para a Copa). Ainda falta muito tempo. Um erro não vai me definir como jogador. As críticas fazem parte do processo, mas um jogo ou um lance não podem rotular ninguém. Só peço que as pessoas não sejam covardes a ponto de me crucificar por um erro que, infelizmente, aconteceu. É hora de sentir o aprendizado, manter a cabeça fria e seguir em frente no clube para conquistar novas oportunidades.

Após o apito final, Fabrício revelou que recebeu apoio de Carlo Ancelotti e dos companheiros de equipe no vestiário.

O Mister me deu um abraço antes da coletiva, e o Casemiro me passou muita confiança. Peço desculpas ao torcedor — é o mínimo que posso fazer. Tenho seriedade e resiliência para seguir em frente e mostrar o quanto trabalhei para estar aqui”, afirmou o defensor.


Fabrício Bruno falhou no lance que resultou no segundo gol do Japão (Foto: Reprodução/Koji Watanabe/Getty Images Embed)

Números de Fabrício Bruno pela Seleção Brasileira

Fabrício Bruno atuou como titular em quatro jogos da Seleção em 2025, sempre por 90 minutos. O zagueiro registra 95% de acerto nos passes, média de 2,3 passes longos certos, 1,5 bola recuperada, 4,3 cortes e 0,5 desarmes por partida. Ele tem 43% de sucesso nos duelos aéreos e 45% nos duelos gerais, com nota média 6,63 no Sofascore.

No amistoso contra o Japão, Fabrício realizou 123 ações com a bola, teve 97% de precisão nos passes e completou 4 dos 6 passes longos. Somou 4 cortes, 2 interceptações, 6 recuperações e 2 chutes bloqueados, mas venceu apenas 1 de 3 duelos aéreos e cometeu um erro defensivo grave — recebendo nota 6,5.

O amistoso marcou o sétimo jogo de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira. A virada japonesa por 3 a 2 foi a primeira vitória do Japão sobre o Brasil na história do futebol.
Apesar de dominar a posse de bola (67%) e trocar o dobro de passes (739 contra 349), o Brasil teve dificuldades para converter o controle em chances reais, enquanto o Japão mostrou eficiência ofensiva e frieza na reta final.

Casemiro critica “apagão” da seleção contra Japão

A Seleção Brasileira foi ao intervalo vencendo por 2 a 0 e com a sensação de que encerraria a série de amistosos com mais uma vitória convincente antes da Copa do Mundo de 2026. No entanto, o segundo tempo reservou um choque de realidade. O Japão reagiu de forma avassaladora e virou o placar para 3 a 2, em um resultado classificado como um “apagão” pelo capitão Casemiro.

Após a partida, o volante fez um forte desabafo sobre o desempenho da equipe e alertou para a falta de concentração que, segundo ele, não pode se repetir em grandes competições.

Toda a equipe, na segunda parte, não esteve bem. Nesse alto nível, são os detalhes que fazem a diferença”, afirmou Casemiro ao SporTV.


Rolou um ânimo a mais, queríamos fechar a preparação com chave de ouro, mas isso serve de aprendizado. A Copa do Mundo está aí. Quarenta e cinco minutos podem custar um sonho de infância.” Completou o capitão


Casemiro criticou a postura da seleção na volta para o segundo tempo (Foto: Reprodução/Koji Watanabe/Getty Images Embed)

Virada relâmpago japonesa

O Brasil abriu o placar com Paulo Henrique e Martinelli, indo para o intervalo com boa vantagem e controle do jogo. Mas o cenário mudou completamente na etapa final. O Japão, mais intenso e agressivo, virou com gols de Ueda, Nakamura e Minamino — este último, aproveitando falha na saída de bola brasileira do zagueiro Fabrício Bruno.

Casemiro reforçou a importância de manter o foco durante toda a partida, especialmente diante de seleções que exploram bem os erros do adversário.

No mais alto nível, não dá para relaxar. Se você dorme 45 minutos, pode custar uma Copa do Mundo, uma Copa América, uma medalha, um sonho de quatro anos”, lamentou o camisa 5.


Takumi Minamino virou o jogo para o Japão após de saída de bola brasileira (Foto: Reprodução/Masashi Hara/Getty Images Embed)

Números do jogo

Mesmo com 67% de posse de bola e o dobro de passes trocados (739 contra 349), o Brasil não conseguiu converter o domínio em chances reais. A equipe finalizou apenas oito vezes, enquanto o Japão somou 15 finalizações, sendo seis delas no alvo e uma na trave.

Os japoneses também superaram o Brasil em escanteios (4 a 2) e mantiveram equilíbrio nos desarmes (15 para cada lado) e faltas (10 a 7). A eficiência ofensiva da equipe asiática acabou sendo determinante.

Com o triunfo, o Japão chegou ao quinto jogo consecutivo sem perder para seleções campeãs do mundo, reforçando o bom momento da equipe sob comando de Hajime Moriyasu.

Próximos compromissos da Seleção

A derrota encerra a série de amistosos asiáticos e deixa lições importantes para o técnico Carlo Ancelotti. O Brasil voltará a campo entre 10 e 18 de novembro, na última Data FIFA do ano, em dois amistosos contra seleções africanas — Senegal e Tunísia devem ser os adversários, com partidas previstas para ocorrer na Inglaterra e na França.

Desde o pentacampeonato em 2002, o Brasil não conquista a Copa do Mundo e não avança além das quartas de final desde 2014. O alerta de Casemiro reflete o sentimento no vestiário: não há mais espaço para desligamentos.

Jorge Jesus não contém elogios a CR7: ”Fora do normal fisicamente”

Em mais uma entrevista, o técnico português se rendeu a Cristiano Ronaldo e não se conteve em tecer elogios ao capitão do Al-Nassr e da seleção de Portugal durante o Portugal Fotball Summit, em Lisboa. Além de por em destaque a parte física, com dados, o treinador afirmou que Ronaldo é ”muito inteligente” e reforçou toda a disciplina fora de campo de um dos maiores jogadores da história do futebol.

Nas palavras do Mister

De início, Jesus abordou a falta de conhecimento profundo do que CR7 é a nível geral:

“Ninguém tem noção do que é este homem no mundo. Ele é a bandeira de Portugal […] Só o conhecemos ao trabalhar com ele. Conhecemos como jogador, mas não temos conhecimento profundo. Conhecemos o Cristiano como jogador, ouvimos falar muita coisa dele, mas não temos um conhecimento profundo”, começou a dizer o treinador.

Especificamente em relação à questão física, Jorge Jesus citou até números para fomentar o condicionamento de Cristiano:

“Só para entenderem um pouco, o Cristiano, com 40 anos, é o segundo jogador mais rápido da minha equipe e o terceiro com mais piques acima de 25km/h. É uma coisa fora do normal, fisicamente”, afirmou o português.

Por fim, JJ destacou a inteligência de Cristiano Ronaldo, a autoimagem e a vida extra-campo:

“Como pessoa, além do futebol, é um homem muito inteligente, não é só saber jogar futebol, sabe muito além do futebol. Ele só tem um objetivo, é um jogador que se conhece, conhece o corpo dele, e quando estamos a treinar algum exercício de mais intensidade, ele está no limite, e é um jogador que raramente de lesiona, porque sabe se controlar. Sabe controlar a vida dele fora do futebol“, finalizou o técnico.


Cristiano Ronaldo volta a campo neste sábado (11), em Portugal x Irlanda (Foto: reprodução/X/@CRonaldoNews)

Números de Cristiano em 25/26 e contagem regressiva

A nova temporada se iniciou para Cristiano Ronaldo como de costume: com média de um gol por jogo. Em oito partidas, contando Al-Nassr e seleção, CR7 balançou oito vezes as redes, além de ter dado uma assistência. Dessa maneira, o atacante se encontra a 54 gols do milésimo em jogos oficiais na carreira e a apenas nove de completar 150 bolas na meta por Portugal.

As contagens regressivas podem cair ainda mais nos próximos dias, já que a seleção portuguesa possui compromissos contra a Irlanda e a Hungria pelas Eliminatórias Europeias para a Copa de 2026, com ambas as partidas marcadas no Estádio José Alvalade.

Estevão entra em prateleira da seleção com nova marca

Autor de dois gols na goleada da Seleção Brasileira por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, nesta sexta-feira (10), o jovem Estêvão alcançou mais uma marca histórica e entrou em uma prateleira especial da história da Amarelinha.

Aos 18 anos, o atacante abriu o placar aos 13 minutos e voltou a balançar as redes logo no início do segundo tempo, aos 47, no amistoso disputado no Estádio Copa do Mundo de Seul, em preparação para a Copa do Mundo de 2026.

Com o feito, Estêvão tornou-se o mais jovem jogador a marcar dois gols pelo Brasil desde Coutinho, lenda do Santos. O garoto revelado pelo Palmeiras atingiu o feito com 18 anos e 5 meses, enquanto Coutinho — campeão mundial em 1962 — havia conseguido com 17 anos e 10 meses.

O levantamento é do perfil estatístico “DataFutebol”, que também destacou a dupla formada por Estêvão e Rodrygo: é a primeira vez que dois jogadores marcam dois gols cada em uma mesma partida desde Rodrygo e Neymar, na vitória por 5 a 1 sobre a Bolívia, na estreia das Eliminatórias, em setembro de 2023.


Com três gols marcados, Estevão se isola como artilheiro na Era Ancelotti (Foto: Reprodução/Ricardo Nogueira/Getty Images Embed)

Artilheiro da “Era Ancelotti”

Em grande fase nos primeiros passos da carreira, Estêvão é atualmente o artilheiro da Seleção na Era Ancelotti, com três gols marcados. O primeiro havia sido na vitória por 3 a 0 sobre o Chile, no Maracanã, em 4 de setembro.

Vivendo o melhor momento da carreira, o atacante também brilhou no último fim de semana pelo Chelsea, marcando o gol da vitória sobre o Liverpool, nos acréscimos, em Stamford Bridge. O camisa 20 da Seleção reconheceu o bom momento e celebrou a fase especial.

“Só tenho a agradecer a Deus por tudo que estou vivendo. Estou trabalhando muito, lutando todos os dias para que as coisas boas aconteçam — e elas estão chegando, graças a Deus. Dedico este momento à minha família, que sempre me apoiou, e a Deus, que me abençoa em cada passo”, disse Estêvão após o jogo.

Estrela em ascensão

O primeiro gol de Estêvão saiu após um passe espetacular de Bruno Guimarães. O atacante chutou de primeira e abriu o placar para o Brasil, em Seul. O lance repercutiu rapidamente nas redes sociais — e centenas de torcedores europeus, especialmente na Inglaterra, exaltaram o desempenho do garoto, que vem chamando atenção desde que chegou ao Chelsea.

O nome de Estêvão é hoje um dos mais comentados no futebol europeu, e sua atuação pela Seleção reforçou ainda mais o status de nova joia brasileira no cenário internacional.


Estevão abriu o placar contra Coreia, aos 13 minutos (Foto: Reprodução/Chung Sung-Jun/Getty Images Embed)

Atuação de gala contra a Coreia

Mesmo sob chuva intensa e diante de 65 mil torcedores, o Brasil dominou a Coreia do Sul do início ao fim. Os anfitriões, 23º colocados no ranking da FIFA (o Brasil ocupa a 6ª posição), priorizaram a defesa, mas não conseguiram conter o jogo intenso e coordenado da equipe de Carlo Ancelotti.

O técnico escalou um quarteto ofensivo com Rodrygo, Estêvão, Vini Jr. e Matheus Cunha, apoiado por Casemiro e Bruno Guimarães, que frequentemente apareciam na área adversária. As assistências do primeiro tempo saíram justamente dos dois volantes:

  • aos 12 minutos, Bruno Guimarães lançou Estêvão entre os zagueiros para abrir o placar;

  • aos 41, Casemiro encontrou Rodrygo, que marcou o segundo gol.

No segundo tempo, a Coreia tentou reagir com uma mudança no meio-campo, mas foi rapidamente punida. Logo no reinício, Estêvão roubou a bola de Kim Min-Jae e fez o terceiro gol. Dois minutos depois, Casemiro interceptou um passe e acionou Vini Jr., que serviu Rodrygo para ampliar.

Com a vitória sacramentada, Ancelotti aproveitou para rodar o elenco. Entraram Paulo Henrique (estreante pelo Brasil), Carlos Augusto, André, Paquetá, Richarlison e Igor Jesus. Mesmo com as mudanças, o Brasil manteve o controle e ainda marcou o quinto, com Vini Jr., aos 32 minutos.

A Seleção Brasileira encerra a Data FIFA na próxima terça-feira (15), às 7h30 (horário de Brasília), contra o Japão, no Estádio de Tóquio, no último amistoso da excursão asiática.

Ancelotti aposta em ataque e define Brasil ofensivo contra a Coreia do Sul

Na véspera do amistoso contra a Coreia do Sul, Carlo Ancelotti finalmente pôde comandar o primeiro treino com todos os 26 convocados à disposição. A atividade aconteceu na tarde desta quinta-feira (9), em Seul, início da manhã no Brasil, e serviu para ajustar os últimos detalhes da equipe. O técnico italiano sinalizou que pretende repetir a base do time que venceu o Chile por 3 a 0 no Maracanã, no mês passado.

O destaque ficou por conta da formação ofensiva que Ancelotti testou. O treinador manteve o goleiro Bento como titular e apostou em uma linha de frente veloz, com três atacantes e um meia de características ofensivas. A provável escalação tem Bento; Vitinho, Éder Militão, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá (ou Rodrygo); Estêvão, Matheus Cunha e Vini Jr.

O treino foi realizado com portões fechados, como de costume, e Ancelotti não confirmou oficialmente o time que começa jogando. No entanto, as movimentações da semana deixaram clara a intenção de montar uma equipe mais agressiva, especialmente pelas pontas, onde Vini Jr. e Estêvão prometem explorar a velocidade e a transição rápida.

Treinador busca atitude e confiança antes do Japão

Durante a coletiva de imprensa, Ancelotti reforçou que o amistoso contra a Coreia do Sul é mais do que um simples teste: trata-se de uma oportunidade para o Brasil aprimorar a postura tática e emocional. Desde que assumiu a Seleção, no fim de maio, o italiano tem repetido um mantra que envolve “melhorar a atitude e o convencimento”.

O jogo de amanhã é uma oportunidade para melhorar a qualidade, a atitude e o convencimento que a equipe precisa ter para se preparar bem para a Copa do Mundo”, destacou o técnico. Para ele, o desempenho deve ser convincente, independentemente do adversário, e os amistosos servem para consolidar um estilo de jogo competitivo e equilibrado.


CBF compartilha cliques do último treino antes do jogo em Seul (Foto: Reprodução/Instagram/@brasil)

A partida em Seul será a primeira de duas contra seleções asiáticas, um pedido do próprio Ancelotti à CBF. O Brasil encara o Japão na próxima terça-feira (14), em Tóquio, em mais um compromisso de observação e ajustes táticos antes da reta final de preparação para o Mundial.

Torcida sul-coreana lota estádio e promete pressão

Os mais de 60 mil ingressos colocados à venda para o duelo em Seul foram esgotados em poucas horas, o que mostra a expectativa local pelo confronto. A torcida coreana promete um ambiente intenso no Seul World Cup Stadium, o que deve servir de bom teste para a concentração e a maturidade da equipe brasileira.

Mesmo com o fator casa favorável aos coreanos, a Seleção chega embalada pela vitória sobre o Chile e pela confiança crescente de jovens talentos como Estêvão e Matheus Cunha. A combinação entre juventude e experiência tem agradado Ancelotti, que busca encontrar o equilíbrio ideal entre criatividade e solidez defensiva.

O amistoso contra a Coreia do Sul, portanto, representa mais do que um simples jogo de preparação: é um ensaio de identidade. Com um elenco recheado de estrelas e novas promessas, o Brasil tenta mostrar que pode aliar espetáculo e eficiência sob o comando do treinador italiano e chegar à Copa do Mundo com o “convencimento” de um time pronto para vencer.

Seis seleções podem garantir vaga na Copa nesta Data FIFA

A Data FIFA de outubro será decisiva para o destino de várias seleções rumo à Copa do Mundo de 2026. Faltando menos de um ano para o torneio, que será disputado na América do Norte, até seis seleções podem carimbar o passaporte de forma antecipada — entre elas, Honduras, Jamaica, Argélia, Cabo Verde, Egito, Costa do Marfim, Gana, Senegal, Inglaterra, Noruega, Croácia, Eslováquia, Espanha, França, Portugal e Suíça.

Com a próxima edição sendo a primeira com 48 participantes, o processo classificatório começa a tomar forma. Até o momento, 18 países já estão garantidos no Mundial: os três anfitriões — México, Canadá e Estados Unidos —, além de Argentina, Austrália, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Irã, Japão, Jordânia, Marrocos, Nova Zelândia, Paraguai, Tunísia, Uruguai e Uzbequistão.

Distribuição das vagas por continente

  • Europa: 16 vagas

  • América do Sul: 6 vagas

  • América do Norte e Central: 6 vagas

  • Ásia: 8 vagas

  • África: 9 vagas

  • Oceania: 1 vaga

  • Repescagem intercontinental: 2 vagas


 Por serem anfitriões, Estados Unidos já tem vaga garantida (Foto: Reprodução/John Dorton/Getty Images Embed)

Europa: gigantes próximos da classificação

Na Europa, diversas seleções podem assegurar a vaga nesta rodada dupla das Eliminatórias. Com o calendário ajustado pela Nations League, a reta final chega mais cedo para algumas equipes. Oito seleções — entre elas França, Inglaterra, Espanha e Portugal — podem confirmar a classificação com combinações favoráveis de resultados.

  • Grupo A: A Eslováquia depende de vitórias sobre Irlanda do Norte e Luxemburgo, além de tropeços da Alemanha, que soma três pontos.

  • Grupo B: A Suíça precisa vencer Suécia e Eslovênia, torcendo por deslizes de Kosovo.

  • Grupo D: A França garante presença se derrotar Azerbaijão e Islândia, e contar com um empate entre Islândia e Ucrânia — ou com um tropeço ucraniano diante do Azerbaijão.

  • Grupo E: A Espanha, líder, precisa vencer Geórgia e Bulgária, torcendo para que a Turquia perca pontos nas mesmas rodadas.

  • Grupo F: Portugal pode carimbar o passaporte com vitórias sobre Irlanda e Hungria, somadas a tropeços da Armênia.

  • Grupo I: A Noruega depende de um triunfo sobre Israel e de dois tropeços da Itália, que enfrenta Estônia e o próprio Israel.

  • Grupo K: A Inglaterra se classifica com uma vitória sobre a Letônia — ou até com empate, caso Sérvia e Albânia empatem no confronto de sábado (11).


A Noruega, de Erling Haaland, não joga uma Copa do Mundo desde 1998 (Foto: Reprodução/FREDRIK VARFJELL/Getty Images Embed)

América do Norte e Central: Jamaica e Honduras a um passo

Nas Eliminatórias da Concacaf, esta Data FIFA pode ser decisiva para duas seleções tradicionais. Embora surpresas ainda possam acontecer — como uma possível classificação inédita do Suriname —, Honduras e Jamaica aparecem muito próximas da vaga.

Para se classificarem, precisam das seguintes combinações:

  • Honduras: vencer Costa Rica e Haiti, torcendo para que a Nicarágua não some mais que empates contra os mesmos adversários.

  • Jamaica: precisa de 100% de aproveitamento contra Curaçao e Bermudas, além de torcer para que Curaçao e Trinidad e Tobago empatem, e os trinitinos não vençam Bermudas.


 A Jamaica só disputou uma copa do mundo em sua história (Foto: Reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)

África: Egito, Argélia e Cabo Verde perto da vaga

Na África, a disputa também esquenta. Com Marrocos e Tunísia já garantidos, a nona rodada das Eliminatórias pode definir mais seis classificados. As duas últimas rodadas prometem emoção, especialmente para Argélia, Cabo Verde e Egito, que estão a uma vitória da classificação direta.

  • A Argélia, líder do Grupo G com 19 pontos, se classifica se vencer a Somália, e pode até garantir vaga com empate, dependendo dos resultados de Uganda e Moçambique.

  • Cabo Verde pode fazer história: uma vitória sobre a Líbia renderia a primeira participação em Copas do Mundo.

  • O Egito, de Mohamed Salah, precisa apenas vencer o Djibuti e torcer para que Burkina Faso não derrote Serra Leoa.

Outras seleções africanas também estão perto da classificação:

  • Senegal precisa de uma vitória — contra Sudão do Sul ou Mauritânia — e de um tropeço da República Democrática do Congo.

  • A Costa do Marfim se classifica com uma vitória simples sobre Seicheles ou Quênia, desde que o Gabão não vença.

  • Gana garante a vaga se vencer a República Centro-Africana, já que tem uma vitória a mais que Madagascar, vice-líder do grupo.

No Grupo C, África do Sul e Benin lideram com 14 pontos, seguidas por Nigéria e Ruanda, com 11 — cenário que deixa quatro seleções na briga direta pela vaga.


Se classificado, será a segunda participação de Salah com o Egito em Copas do Mundo (Foto: Reprodução/Ahmad Hasaballah/Getty Images Embed)

Ásia: três vagas em aberto

Com o fim da terceira fase, Irã, Uzbequistão, Coreia do Sul, Jordânia, Japão e Austrália já asseguraram vaga. Restam três vagas diretas, além de uma para a repescagem intercontinental.

Na quarta fase, seis seleções — Indonésia, Iraque, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos — serão divididas em dois grupos de três. Os vencedores de cada grupo garantem classificação direta.

As segundas colocadas de cada grupo se enfrentam em jogos de ida e volta, e a vencedora avança para o Torneio Classificatório da FIFA, valendo uma vaga na repescagem global.

Léo Pereira afirma que juiz tentou atrapalhar pênalti

Gelado na disputa, Léo Pereira foi um dos heróis do Flamengo na classificação para a semifinal da Libertadores. O zagueiro marcou sua cobrança na decisão por pênaltis contra o Estudiantes, nesta quinta-feira (25), em La Plata (ARG), e revelou ter sido atrapalhado pelo árbitro no momento da batida.

Naquela caminhadinha até a bola, vou te falar… Durante a semana recebemos alguns conselhos dos goleiros, que não vou revelar, mas é uma guerra mental. Quando coloquei a bola na marca, o juiz tentou me desconcentrar, pedindo para posicioná-la mais atrás. Eu só pensava: ‘caraca, deixa eu bater o pênalti’”, contou Léo, em entrevista coletiva após o jogo.

Apesar da derrota por 1 a 0 no tempo normal, o Rubro-Negro garantiu a vaga nas semifinais ao vencer por 4 a 2 nos pênaltis, depois de Rossi brilhar com duas defesas.

Comemoração e alívio

Léo Pereira bateu com categoria, mandando a bola no ângulo de Fernando Muslera. Na comemoração, fez um gesto de “mais ou menos”, explicando depois que foi um instinto de alívio.

A torcida estava ensurdecedora, mas consegui manter a concentração. Foi uma cobrança feliz, um golaço. O gesto foi só um alívio, não provocação. É o primeiro instinto de quem tira um peso das costas. Fico muito feliz por ajudar o Flamengo a se classificar”, disse.


Léo Pereira comemorou a cobrança com o gesto de 'mais ou menos' (Foto: Reprodução/LUIS ROBAYO/Getty Images Embed)

Dificuldades defensivas

No jogo, o Flamengo sofreu com a bola aérea defensiva. O gol argentino saiu em chute de primeira de Benedetti, mas os números revelam que os donos da casa venceram 55% dos duelos pelo alto (24 de 44). Guido Carrillo, centroavante do Estudiantes, levou a melhor em várias disputas contra os zagueiros rubro-negros.

Mesmo assim, Léo Pereira minimizou os problemas:

Estamos muito felizes com a classificação, que era nosso objetivo. Claro que não queríamos perder, mas sabíamos da dificuldade de jogar aqui. Eles foram melhores nos duelos, sim, mas o jogo deles era claro: bola longa no atacante, raspada para os pontas. Não vimos tanta dificuldade defensiva, e sim ofensiva. Eles estavam com duas linhas fechadas, dificultando nossa infiltração. Criamos algumas chances, mas não aproveitamos.


Time rubro-negro teve dificuldades nas disputas aéreas (Foto: Reprodução/LUIS ROBAYO/Getty Images Embed)

Após eliminar o Estudiantes, o Flamengo enfrentará o Racing (ARG) na semifinal da Libertadores, marcada para o fim de outubro. Antes disso, volta a campo pelo Brasileirão, neste domingo (28), às 20h30 (de Brasília), contra o Corinthians, na Neo Química Arena.

Dembélé não receberá nada em dinheiro por Bola de Ouro

O futebol mundial conheceu nesta segunda-feira (22) o novo vencedor da Bola de Ouro. Em cerimônia realizada em Paris, o atacante Ousmane Dembélé, do Paris Saint-Germain, superou Lamine Yamal (Barcelona) e o companheiro Vitinha (também do PSG) para conquistar o prêmio e se tornar o mais novo jogador eleito melhor do mundo. Curiosamente, o ponta-direita também entrou para a história como o primeiro francês a levantar o troféu desde Zinédine Zidane, em 1998.

Apesar da consagração, Dembélé não recebeu nenhum valor em dinheiro pela conquista. A revista France Football, responsável pela premiação, mantém o caráter simbólico do troféu, sem recompensas financeiras diretas ao vencedor.


Ousmane Dembélé venceu a Bola de Ouro, premiação da France Football (Foto: Reprodução/FRANCK FIFE/Getty Images Embed)

Clubes costumam premiar seus craques

Embora a organização da Bola de Ouro não ofereça bonificação, alguns clubes já adotaram o hábito de premiar seus jogadores de forma independente. Em 2022, por exemplo, Karim Benzema recebeu cerca de 1 milhão de euros do Real Madrid após ser eleito o melhor do mundo.

No ano seguinte, cogitou-se que o Manchester City ofereceria gratificação a Rodri, vencedor da polêmica edição de 2024.

O mesmo ocorre em relação ao prêmio da Fifa, o The Best (hoje chamado de FIFA Awards), que também não paga valores em dinheiro. Em ambos os casos, o reconhecimento é puramente simbólico, carregado pelo prestígio e pela consagração esportiva.


Em 2022, Benzema recebeu uma bonificação financeira do Real Madrid por vencer a Bola de Ouro (Foto: Reprodução/Aurelien Meunier/Getty Images Embed)

Como funciona a votação da Bola de Ouro

Desde março de 2022, a Bola de Ouro passou a considerar o desempenho dos jogadores durante a temporada europeia, que vai de agosto de um ano a julho do seguinte.

No masculino, 100 jornalistas de países presentes no top 100 do ranking da Fifa participam da eleição. No feminino, são 50 jornalistas, representando as 50 primeiras seleções do ranking.

Cada votante monta uma lista com dez jogadores, atribuindo pontuações conforme a posição de cada nome. O atleta que somar mais pontos leva o prêmio.

Os votos seguem três critérios hierárquicos:

  1. Desempenho individual e impacto decisivo;

  2. Conquistas coletivas e títulos da temporada;

  3. Elegância no jogo e fair play.

O critério que considerava o conjunto da carreira do jogador foi abolido a partir da edição de 2024, reforçando o caráter de análise apenas do rendimento recente.