Pacientes recorrem à Justiça para garantir acesso ao Ozempic no Brasil

Um cenário relacionado ao Ozempic vem chamando atenção: existem brasileiros que estão recorrendo à Justiça para ter acesso ao medicamento. Solange é uma dessas pessoas, que só teve o tratamento iniciado após uma ação judicial que ainda aguarda sentença, mas uma liminar concedeu a ela a permissão para utilizar o tratamento.

Em entrevista ao g1, a aposentada de 58 anos, que enfrenta diabetes tipo 2, obesidade e doença renal crônica em estágio 3, relatou as dificuldades no tratamento. Após anos controlando a glicemia com medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ela foi orientada por um médico a interromper o uso da metformina — remédio que utilizava por recomendação do próprio sistema público.

Há um ano, Solange utiliza o Ozempic e, segundo ela, os resultados já são visíveis: “Antes eu tomava dois comprimidos de losartana por dia, agora tomo apenas um. A glicemia está controlada e até a função do rim melhorou.”

Advogada explica melhor o caso

A advogada Luma Ponte, especialista em direito à saúde pública e suplementar, explicou ao g1 como funciona o procedimento na justiça.“Ela tem contraindicação comprovada aos medicamentos do SUS e apresentou laudos médicos e exames completos. São todos requisitos exigidos pela Justiça.”

Situações como essa têm se tornado cada vez mais comuns. Um levantamento da empresa de inteligência jurídica Projuris identificou 445 ações judiciais relacionadas ao tema, das quais 67,2% têm o Sistema Único de Saúde (SUS) como réu.

De acordo com o levantamento, 53% dos pedidos de liminar foram aceitos pela Justiça, garantindo que os pacientes iniciem o tratamento antes da decisão final do processo.


Embalagem do medicamento Ozempic (Foto: Reprodução/X/@mindbpdyislife)

O que é o medicamento Ozempic e como ele ajuda

Ozempic é um medicamento de aplicação semanal, que regula e controla o açúcar no sangue, reduz o apetite e o peso corporal do paciente. Ele pertence à classe dos agonistas dos receptores de GLP-1 (glucagon-likepeptide-1), que é hoje um dos métodos de terapias mais eficientes para diabetes do tipo 2, ajudando o pâncreas a liberar insulina de uma maneira mais eficaz e também reduz a liberação de glucagon, sendo o hormônio responsável por aumentar o açúcar no sangue e ainda atua no sistema nervoso central, promovendo uma sensação de saciedade ao paciente.

O medicamento traz mais qualidade de vida para quem o utiliza. Entretanto, como todo medicamento, deve ser usado somente sob prescrição médica e de modo controlado, para não causar efeitos nocivos à saúde.

Brasil demonstra bom crescimento de povos e línguas indígenas

Nesta sexta-feira (24), o IBGE divulgou dados recentes do Censo 2022, no qual revelam, em principal destaque, que o Brasil obteve um bom crescimento a respeito dos povos indígenas e de suas línguas. Desde 2010, o país obteve um registro de possuir, atualmente, 391 povos, sendo que antes eram 305 conhecidos e as línguas identificadas foram de 274 para 295. Para obter esses dados, o IBGE utilizou perguntas específicas sobre etnia e idioma falado no domicílio indígena. O resultado é considerado um marco histórico, que amplia o conhecimento sobre a pluralidade dos povos originários e oferece subsídios para políticas mais inclusivas e representativas.

Expansão da presença indígena

De acordo com o levantamento, o país possui 1,7 milhão de pessoas que se autodeclaram indígenas, o que representa um aumento expressivo em relação ao censo anterior, de 2010. O crescimento reflete não somente o avanço metodológico da coleta de dados, mas também o fortalecimento do reconhecimento identitário dentro das comunidades. Os dados do IBGE também indicaram um aumento da diversidade étnica em todos os estados.

Concentração e territórios

Ainda sobre os dados do IBGE, a região Norte continua sendo o principal polo de concentração dos povos indígenas, com destaque para o Amazonas. A região sudeste também ganha reconhecimento, no estado de São Paulo. Ambos são os estados que abrigam os maiores números de etnias identificadas, com 259 e 271 etnias, respectivamente, e o Amapá teve uma redução na quantidade de povos, sendo o estado com menos etnias, 52. Além disso, o IBGE aponta que cerca de 60% da população indígena vive em terras demarcadas, enquanto o restante se distribui por áreas urbanas e rurais não reconhecidas oficialmente.


Crianças indígenas (Foto: reprodução/Andressa Anholete/Getty Images Embed)

Os dados do Censo 2022 reforçam a importância de políticas públicas voltadas à preservação das línguas e tradições dos povos indígenas. A diversidade linguística apresentada indica a necessidade de ampliar ações educacionais bilíngues e programas de valorização cultural.

STF se prepara para julgar Bolsonaro: semana decisiva se aproxima

Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) apontam que, já na próxima semana, deve começar o julgamento dos recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelos demais réus do núcleo 1, condenados pela articulação golpista. A expectativa é que a Primeira Turma volte a negar os chamados embargos de declaração, embora a defesa ainda possa recorrer mais uma vez.

STF publica acórdão de Bolsonaro

O acórdão da condenação de Jair Bolsonaro foi finalmente publicado nesta quarta-feira (22) e tem nada menos que 1.991 páginas. O documento reúne os votos de todos os ministros da Primeira Turma do STF, incluindo a extensa manifestação do ministro Luiz Fux, que levou mais de 13 horas para ser lida durante o julgamento.

A publicação sofreu atraso após Fux solicitar a devolução de seu voto para ajustes. Segundo as regras do Supremo, o prazo máximo para disponibilização do acórdão era de 60 dias.

Bolsonaro na reta final jurídica

Com a divulgação do acórdão, que confirmou a pena de 27 anos e três meses em regime fechado para Jair Bolsonaro, começa automaticamente a contagem do prazo de cinco dias para que sua defesa apresente novo recurso. Isso significa que, já na segunda-feira (27), o processo estará apto para ser avaliado pela Primeira Turma do STF.


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: reprodução/Arthur Menescal/Bloomberg/Getty Images Embed)

Aliados do ministro Alexandre de Moraes afirmam que ele deve acelerar o andamento do processo e levar o julgamento diretamente ao plenário virtual do STF. Ainda não há definição sobre o formato da análise, mas duas possibilidades estão na mesa: incluir o caso na sessão virtual que começa nesta sexta-feira e dura sete dias, ou convocar uma sessão extraordinária, o que encurtaria o prazo de julgamento para algo entre 24 e 48 horas.

Seja qual for o formato escolhido, a expectativa é de que o caso avance rapidamente, já que o STF tem tratado com prioridade os processos ligados à tentativa de golpe e aos ataques à democracia.

Ed Sheeran anuncia volta triunfal ao Brasil em 2026 com a “Loop Tour”

Os admiradores de Ed Sheeran já podem anotar na agenda: o cantor confirmou que o Brasil está incluído na “Loop Tour”, marcada para 2026. A notícia veio como um alívio para o público brasileiro, que havia ficado apreensivo após a divulgação inicial da turnê na América Latina sem menção ao país.

Pelas redes sociais, o artista garantiu que os brasileiros não foram esquecidos e prometeu apresentações especiais por aqui. A nova turnê deve trazer momentos inesquecíveis aos admiradores, que aguardam com entusiasmo o retorno do artista aos palcos nacionais.

A nova turnê e o sucesso global de Ed Sheeran

A “Loop Tour” marca o início de uma nova fase na carreira do britânico. Após o sucesso da “+–=÷× Tour”, que percorreu o mundo com estádios lotados, Ed, agora, prepara um espetáculo que promete ser ainda mais pessoal e experimental. A proposta mistura performance ao vivo com o uso criativo de pedais de ”loop”, uma de suas marcas registradas. O repertório trará canções do novo álbumPlay”, que apresenta faixas como “Azizam” e “Symmetry”, explorando novas sonoridades e temas mais íntimos.


Foto de divulgação do novo álbum do Ed Sheeran, "Play" (Foto: reprodução/ Instagram/ @teddysphotos

A última visita de Ed Sheeran ao Brasil aconteceu em 2024, durante o Rock in Rio, onde ele encantou o público com um show emocionante e repleto de hits. Desde então, muitos fãs aguardavam por uma nova oportunidade de vê-lo ao vivo.

Em entrevista recente, o cantor explicou que decidiu adiar o retorno à América do Sul para 2026, a fim de passar mais tempo com a família e garantir que a nova turnê tivesse a estrutura ideal para os grandes shows que o público merece.

Expectativa e possíveis datas no país

Embora as cidades e datas brasileiras ainda não tenham sido divulgadas oficialmente, a expectativa é que o anúncio completo ocorra em 2025, após o fim da etapa norte-americana da turnê. Produtores locais já demonstraram interesse em trazer o artista para estádios de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Com o carisma e o talento característicos de Ed Sheeran, o retorno promete ser um dos momentos musicais mais aguardados de 2026 no Brasil.

Filipe Luís afirma que convocaria Pedro para Copa do Mundo após atuação “perfeita”

Após a vitória por 3 a 2 do Flamengo sobre o Palmeiras no Maracanã, o técnico Filipe Luís não poupou elogios a Pedro: “foi perfeito em todos os aspectos do jogo.”. O treinador afirmou que, se dependesse de sua opinião, o centroavante estaria convocado para a próxima Copa do Mundo, reacendendo o debate sobre a Seleção e o desempenho do atacante rubro-negro.

Pedro assume papel decisivo na estratégia do Flamengo

Na partida realizada neste domingo, Pedro participou diretamente de todos os atos importantes: marcou um gol, deu uma assistência e sofreu o pênalti que abriu o placar. Filipe Luís destacou que o camisa 9 foi “parte fundamental da estratégia” da equipe, e que sua atuação se destacou “como um jogo completo, com nota artística”.
Essa performance ocorre após um período de cobranças ao atacante, que em julho chegou a ser questionado por sua postura nos treinos. A evolução no desempenho voltou a colocar Pedro no centro das atenções e provocou declarações que vão além do clube, alcançando discussões sobre Seleção Brasileira.


Pedro Guilherme (Foto: reprodução/Instagram/@pedroguilherme)

Convocação para a Seleção entra no radar

Filipe Luís deixou claro que acredita no potencial de Pedro para integrar a lista da seleção brasileira para torneios internacionais. “Não sou o Ancelotti, mas um jogador que já jogou uma Copa do Mundo se credencia para outra.”, disse o treinador, ao fazer referência ao fato de Pedro já ter sido convocado para o Brasil anteriormente. A declaração reacende a expectativa sobre a Seleção e coloca o atacante como candidato a surgir em listas futuras — ainda que a convocação dependa de vários fatores, como rendimento regular, estilo tático da equipe nacional e escolhas do técnico. O momento é oportuno: com o Flamengo disputando título e Libertadores, a visibilidade de Pedro cresce.

Vitória reforça confiança e ambição do Flamengo

A vitória frente ao Palmeiras teve efeitos positivos além do desempenho individual de Pedro. A equipe rubro-negra empatou em pontos com o time paulista no Brasileirão, ambos com 61 pontos, e reafirmou sua condição de concorrente ao título. Filipe Luís também comentou sobre polêmicas de arbitragem no clássico, afirmando que o resultado foi justo e aproveitando para alfinetar o rival: “Se tem uma equipe que não pode falar da arbitragem, são eles, o Palmeiras.”.
Em meio ao clima de decisão, o treinador reforçou que manter foco e consistência será vital: “Essa vitória fortalece nosso momento, mas não podemos relaxar. O campeonato exige regularidade.”, afirmou o técnico.

Brasil está entre fascínio e receio com a IA

Uma recente pesquisa realizada pela Hibou, em parceria com a Indico, mostra que o brasileiro está cada vez mais familiarizado com a IA, mas também está mais atento aos riscos. Segundo o levantamento, 65,3% dos consumidores declararam já ter utilizado algum recurso de IA.

Por outro lado, 95,5% acreditam que as empresas precisam impor limites éticos e sociais ao uso da IA, mesmo que isso reduza eficiência ou lucro. O estudo foi realizado nos dias 28 e 29 de setembro de 2025, com 1.230 pessoas de diferentes regiões do Brasil.

Perfil divergente por faixa etária e preocupação

A adoção da tecnologia e o nível de conforto com ela variam bastante segundo a idade. Entre brasileiros de até 44 anos, 80,1% já utilizaram ferramentas de IA. Já para aqueles com mais de 45 anos, o índice cai para 45,4%. Esse contraste revela dois mundos divergentes, de um lado as gerações mais jovens que abraçam mais facilmente a automação e as novas interfaces; de outro, pessoas mais maduras que ainda resistem ou demoram a aceitar as transformações digitais.

Quando questionados sobre quais valores deveriam ser respeitados pelas empresas que usam IA, 55% dos entrevistados apontaram a privacidade de dados como o mais importante. Na sequência vêm a transparência (21,4%) e os direitos do consumidor (10,3%). Apesar da forte demanda por ética, apenas 45,3% acreditam que as empresas fazem uso ético das informações pessoais, enquanto 17,6% avaliam o uso como “nada ético”. A percepção negativa é mais intensa entre os mais velhos.

Aonde a IA já marca presença no consumo

A pesquisa também investigou como a inteligência artificial aparece na experiência de consumo dos brasileiros. Segundo o levantamento, 62% dos participantes disseram já perceber a presença da Inteligência Artificial em seus hábitos diários. Essa percepção se manifesta, principalmente, em interações automatizadas com marcas e serviços. Entre os impactos mais citados estão o uso de chatbots para atendimento (30,1%), recomendações de produtos e serviços (21,5%) e ofertas personalizadas (19,7%). Esses dados revelam que a tecnologia vem se integrando de forma silenciosa, porém constante, às rotinas de consumo da população.

Por outro lado, quase 30% dos entrevistados afirmam não perceberam a influência da IA em seu dia a dia, índice que sobe para 40,9% entre pessoas mais velhas, o que reforça a diferença geracional no reconhecimento e na adoção dessas ferramentas.

Além disso, embora a IA seja bem recebida em alguns segmentos, como o de transporte (52%), ainda há forte preferência pelo atendimento humano em áreas consideradas mais sensíveis com saúde (76,9%), atendimento ao cliente (63%) e educação (60,1%). Esses números indicam que, embora a automação já faça parte do cotidiano, os consumidores brasileiros estabelecem limites claros sobre onde a tecnologia deve, ou não, substituir a interação humana.

O principal dilema: eficiência vs. confiança

De acordo com Christiano Ranoya, CEO da Indico, a inteligência artificial tende a redefinir profundamente a forma como marcas e consumidores se relacionam, transformando a experiência de compra e atendimento. No entanto, ele destaca que o público brasileiro já demonstrou ter uma postura crítica diante dessa evolução, pois a eficiência tecnológica, por si só, não é suficiente para conquistar a confiança do consumidor. Para Ranoya, ética e transparência são fatores indispensáveis, sem eles a automação pode até agilizar processos, mas não será capaz de gerar fidelidade nem credibilidade duradoura.


Camila Veras Mota (Vídeo: reprodução/YouTube/BBC News Brasil)

Em resumo, o usuário quer a comodidade que a IA fornece, mas não à custa de seu direito à privacidade ou de ver suas informações pessoais exploradas sem controle. Essa tensão entre benefício e risco será um dos grandes desafios para empresas e reguladores nos próximos anos.

Por que isso importa

Paras as empresas é sobre entender que essa postura dual do consumidor é essencial. Pois investir em IA já não é mais “se”, mas “como” e parte dessa “como” passa por definir políticas de uso de dados, transparência e proteção da privacidade. Para os reguladores, a pesquisa mostra que a sociedade está exigindo limites éticos para IA. Isso pode impulsionar legislação mais rigorosa ou diretrizes específicas para a tecnologia com foco em proteção de dados pessoais. Já para os consumidores, isso evidencia a importância de estar consciente de como seus dados são usados, e de exigir clareza das empresas. A “caixa-preta” dos algoritmos já não parece ser aceitável para a maioria.

O que observar daqui para frente

Um dos principais desafios que se impõe é como as empresas irão traduzir as expectativas dos consumidores em práticas concretas, especialmente no que diz respeito a contratos, políticas de uso de dados e formas de comunicação. A transparência sobre como as informações pessoais são coletadas e utilizadas deve deixar de ser um detalhe técnico para se tornar um pilar central da relação entre marcas e público.

Outro ponto relevante é a diferença geracional na adoção da IA. Se a tecnologia continuar crescendo mais rapidamente entre os jovens, enquanto os mais velhos permanecem mais cautelosos, essa divisão poderá influenciar diretamente como as marcas se posicionam no mercado brasileiro. Empresas voltadas a públicos mais jovens tenderão a investir em soluções automatizadas e experiências digitais mais imersivas, enquanto aquelas que lidam com consumidores mais maduros precisarão equilibrar inovação e atendimento humano.

Também há uma discussão cada vez mais urgente sobre o impacto regulatório. No Brasil, temas como privacidade, proteção de dados e governança da IA ganham destaque, impulsionados pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O avanço da tecnologia deve vir acompanhado de regras mais claras e mecanismos de fiscalização mais eficazes, garantindo segurança jurídica tanto para empresas quanto para cidadãos.

Nesse cenário, o papel da educação digital será essencial. É preciso capacitar o usuário para compreender os riscos, direitos e consentimentos envolvidos no uso da IA, além de orientá-lo sobre como gerir suas próprias informações pessoais. Um público mais informado é também um público mais protegido e exigente.

Por fim, a evolução da própria IA deve caminhar rumo a sistemas com mecanismos de explicabilidade, responsabilidade e auditoria. Em outras palavras, o futuro da tecnologia depende não apenas de algoritmos capazes de executar tarefas com eficiência, mas também de algoritmos que mostrem como e por que fazem o que fazem, fortalecendo a confiança e a ética no uso da inteligência artificial.

Janja confirma apoio brasileiro à população da Faixa de Gaza

Durante discurso no Fórum Mundial de Alimentação, realizado pela FAO em Roma na última sexta-feira (17), a primeira-dama Janja Lula da Silva anunciou que o governo brasileiro enviará ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A iniciativa, descrita por Janja como “um ato urgente de solidariedade e humanidade”, inclui o envio de alimentos e medicamentos essenciais para milhares de famílias afetadas pela crise na região.

Lula determina envio de ajuda

A primeira-dama Janja Lula da Silva reforçou o compromisso do Brasil com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, durante o Fórum Mundial da Alimentação, iniciativa lançada pelo presidente Lula durante a presidência brasileira do G20.

No mesmo evento, Janja anunciou que o presidente autorizou o envio de alimentos, remédios e itens básicos à população da Faixa de Gaza. Lula também esteve na capital italiana, onde abriu oficialmente o fórum e participou da reunião do Conselho de Campeões da Aliança.


Publicação no Instagram de Janja (Foto: reprodução/Instagram/@janjalula)

Ela alertou para os efeitos graves da desnutrição, que tem causado a morte de milhares, sobretudo crianças. Ela criticou a lentidão das ações internacionais e defendeu medidas concretas — materiais e políticas — para apoiar os palestinos na reconstrução de suas vidas e garantir o cumprimento do cessar-fogo.

Brasil marca presença em fóruns globais

Após sua participação em Roma, Janja Lula da Silva segue para Paris, onde representará o Brasil no seminário internacional “Diálogos Transatlânticos”, entre 19 e 21 de outubro, na Universidade de Sorbonne. O evento abordará temas como transição energética, educação ambiental e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Com agendas em Roma e Paris, Janja reforça o papel do Brasil em debates globais sobre segurança alimentar, sustentabilidade e justiça social. Sua atuação em fóruns internacionais tem buscado ampliar o alcance das iniciativas brasileiras e fortalecer o diálogo entre países na construção de soluções conjuntas para os desafios humanitários e ambientais do século 21.

Lucas Moraes conquista feito inédito pro Brasil e é campeão do Mundial de Rally

Nesta sexta-feira (17), o piloto brasileiro Lucas Moraes conquistou o título do Campeonato Mundial de Rally Raid (W2RC), o principal do rally cross-country ao nível mundial. A competição é tida como a “Fórmula 1 do off-road”. Moraes conquistou o título após a etapa do Marrocos, a quinta e última da temporada 2025. É a primeira vez que um piloto brasileiro vence a categoria.

Da regularidade à glória

A campanha de Moraes foi marcada por regularidade e também feitos inéditos: Ele se tornou o primeiro brasileiro a vencer uma etapa do W2RC, no Rally de Portugal. Na abertura do ano, terminou em 15º lugar geral no tradicional Rally Dakar. Em seguida, ele foi vice-campeão do Desafio de Abu Dhabi e então somou um terceiro lugar no Rally Safari, na África do Sul.

Ele chegou no Marrocos na terceira colocação geral, atrás do multicampeão Al-Attiyah, que estava na liderança e que terminou como vice-campeão e também do seu companheiro de equipe, Henk Lategan, que terminou em terceiro lugar. Assim, com ainda com a possibilidade de título, Lucas conseguiu e se sagrou o campeão, terminando a competição com 164 pontos, à frente dos 153 e 144 dos adversários, respectivamente. A equipe do piloto brasileiro, Toyota Gazoo Racing, também venceu o campeonato de construtores com seus dois pilotos no pódio.


Comemoração e recado de Lucas Moraes pós-título (reprodução/Instagram/@officialw2rc)

Conheça Lucas Moraes

Lucas Moraes iniciou sua caminhada no esporte pelo motocross. Desde criança, ele competiu sobre duas rodas, porém uma doença no quadril o impossibilitou de seguir na modalidade. Ele passou então a competir no rally e foi como “amor à primeira vista”. Em 2023, ele se tornou o primeiro brasileiro a subir ao pódio geral do Dakar e conquistou etapas na competição mundial no ano seguinte.

Aos 35 anos, essa é apenas sua segunda temporada completa no W2RC, e já melhora a sua performance do ano anterior, quando finalizou em 3º lugar na classificação geral. Com o título inédito, ele se consolida como o maior nome do rally brasileiro na história, e agora, volta suas atenções para a abertura da temporada 2026, novamente com o Rally Dakar.

Brasil e EUA se reúnem nesta quinta-feira para negociar tarifas comerciais

O governo brasileiro e representantes dos Estados Unidos se reúnem nesta quinta-feira, em Washington, para discutirem as tarifas impostas por Washington sobre produtos brasileiros. O encontro, considerado estratégico para o futuro das relações comerciais entre os dois países, reunirá o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o senador Marco Rubio, que atua como enviado especial do presidente Donald Trump para temas econômicos da América Latina.

A reunião é resultado de semanas de negociações diplomáticas em busca de reverter a decisão norte-americana de aplicar uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, como aço, alumínio, carne bovina e etanol. Segundo o governo dos Estados Unidos, a medida foi uma resposta “política” ao julgamento e à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de tentativa de golpe de Estado.

Contexto político e diplomático

A decisão de Trump provocou forte reação em Brasília. O governo brasileiro classificou as tarifas como “injustificáveis e discriminatórias”, e vem trabalhando nos bastidores para evitar que a tensão se transforme em uma crise comercial de grandes proporções.

Em declarações recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende manter o diálogo aberto com Washington, mas deixou claro que o Brasil não aceitará “ameaças econômicas travestidas de política externa”. O líder brasileiro destacou que a relação entre os dois países deve ser pautada pelo respeito mútuo e pela cooperação, e não por medidas punitivas de caráter político.

Lula reforçou ainda a importância da parceria entre as duas maiores economias do continente. “O Brasil é um parceiro estratégico dos Estados Unidos, mas não será tratado como inimigo. Queremos respeito e cooperação, não retaliação”, declarou o presidente durante evento no Palácio do Planalto, antes da viagem da comitiva brasileira aos Estados Unidos.

Do outro lado, o presidente norte-americano Donald Trump tem adotado um tom mais duro. Em entrevistas recentes, o republicano voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que o julgamento conduzido pelo Supremo Tribunal Federal foi uma “vergonha para a democracia”. Segundo Trump, “os Estados Unidos não podem premiar governos que perseguem opositores políticos”, em referência direta às decisões do governo brasileiro e à condenação de Bolsonaro.

O que está em jogo

A tarifa de 50% imposta por Washington atinge diretamente setores estratégicos da economia brasileira, especialmente o agronegócio e a indústria de base. Dados do Itamaraty indicam que, apenas em 2024, o comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos movimentou US$88 bilhões, sendo que US$35 bilhões corresponderam a exportações brasileiras.


Motivo das tarifas contra o Brasil(Vídeo: reprodução/YouTube/@metrópoles)

Entre os produtos mais afetados pelas tarifas estão o aço e o alumínio, que representam um peso significativo na balança comercial e nas exportações da indústria pesada brasileira. Também sofrem impacto as carnes bovinas e de aves, que vinham registrando crescimento expressivo no mercado norte-americano, além do etanol e dos biocombustíveis, setores considerados estratégicos e que têm sido incentivados como parte dos esforços globais de transição energética.

Economistas apontam que, caso a tarifa seja mantida, o Brasil pode perder até US$7 bilhões por ano em exportações. A medida também tende a afetar pequenas e médias empresas do agronegócio, além de reduzir a competitividade de produtos brasileiros no mercado norte-americano.

Bastidores da negociação

Fontes do Itamaraty indicam que a estratégia brasileira é tentar convencer o governo Trump a substituir as tarifas por cotas de importação ou mecanismos de compensação gradual, o que permitiria uma transição menos brusca para os setores exportadores.

O chanceler Mauro Vieira pretende enfatizar o papel do Brasil como parceiro confiável na América Latina e reforçar que o país “não deve ser penalizado por questões políticas internas”.

Do lado norte-americano, Marco Rubio deve defender que as tarifas são “temporárias e revogáveis”, mas condicionadas à postura do governo brasileiro em relação ao julgamento de Bolsonaro e à política regional.

Perspectivas e próximos passos

Caso o diálogo avance, é possível que um memorando de entendimento seja firmado ainda nesta semana, prevendo um cronograma de revisão das tarifas e cooperação comercial em áreas como energia limpa, tecnologia e agricultura sustentável.

Entretanto, se as negociações fracassarem, o Brasil estuda levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) e poderá adotar medidas de retaliação, como sobretaxas a produtos agrícolas e industriais dos Estados Unidos.

Especialistas em relações internacionais consideram que o encontro desta quinta-feira pode definir o tom da política comercial entre os dois países nos próximos anos.

Virgínia Fonseca vive dia agitado com mãe de Vini Jr. em dia de jogo do Brasil

Virgínia Fonseca, de 26 anos, participou de mais um ensaio nesta terça-feira em preparação para o estrelato no Carnaval 2026, onde será rainha de bateria da Grande Rio. Em dia de jogo da seleção brasileira, Virgínia convidou Fernanda Cristina, mãe do jogador Vini Jr., com o qual vive um affair, para acompanhá-la em um dia de sua rotina.

Dia movimentado com mãe de Vini Jr.

Em seus stories, onde costuma compartilhar sua rotina com os seguidores, Virginia aparece animada às 7h da manhã para a partida que começaria entre Brasil x Japão. O jogo amistoso encerrou com placar nada bom para o lado verde e amarelo. Saindo de dois gols de diferença no primeiro tempo, a seleção viu os japoneses marcarem 3 gols em 19 minutos após o retorno do intervalo, com atuação discreta de Vini Jr.

Ao fim da partida, Virgínia não escondeu o descontentamento, deixando claro que evitaria falar da partida diante do resultado negativo e logo mudando o discurso para o eventual compromisso na Escola Grande Rio.


Virgínia publica postagem com mãe de Vini (Vídeos: reprodução/Instagram/@carasbrasil)

A musa estreará a passarela carnavalesca em 2026 como rainha de bateria, substituindo Paola Oliveira. Ao anoitecer, a influenciadora compareceu e divulgou parte da noite de ensaios vivida na quadra de Duque de Caxias com os seguidores que a acompanham.

Surpreendendo a internet, Virginia apareceu lado da mãe do camisa sete do Real Madrid de forma inesperada. Brincando, a influenciadora posou ao lado de Fernanda Cristina e deixou a legenda “Inimiga do fim”.


Virgínia Fonseca em ensaio na Grande Rio (Vídeos: reprodução/Instagram/@granderio)

Relações estremecidas

A ocasião marca uma relação mais próxima de Virgínia e a família de Vini, com o qual possuía um romance. Recentemente, os dois tiveram suas conversas vazadas, além de conversas antigas do jogador com outras mulheres que também vieram à tona.

As especulações eram de que o envolvimento do craque vencedor do prêmio ‘The Best” com a grande empresária e influenciadora teria chegado ao fim, porém, depois de Vini protagonizar um pedido de desculpas público, novas informações sugerem que Virgínia não teria descartado a possibilidade de retornar à relação com o ponta esquerda.