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Apesar de continuar entre as equipes menos vazadas da Série A, o Botafogo enfrenta um período de instabilidade que compromete sua aproximação ao topo da tabela. Em setembro, a equipe sofreu cinco gols em quatro partidas, quase um terço dos 18 tentos sofridos em toda a competição, sinal de que a solidez defensiva que marcou o início da campanha perdeu consistência nas últimas rodadas.
Preocupação com vantagens desperdiçadas
O dado mais preocupante é que a maioria desses gols aconteceu quando o time estava à frente no marcador, desperdiçando vantagens confortáveis. O episódio mais emblemático ocorreu diante do Mirassol, na semana passada, quando o alvinegro abriu 3 a 0 no primeiro tempo, mas acabou permitindo a reação adversária e cedeu um empate inesperado em casa. Dias depois, na última quarta-feira (24), a história se repetiu: diante do Grêmio, em Porto Alegre, o Botafogo segurava a vitória até os minutos finais, quando sofreu um pênalti convertido aos 45 do segundo tempo e saiu de campo apenas com um 1 a 1.
Botafogo cedeu empate ao Grêmio (Foto: reprodução/Instagram/@botafogo)
Para o técnico Davide Ancelotti, as razões para esses tropeços variam de jogo para jogo, mas a irregularidade é inegável. Ele admitiu que contra o Mirassol a equipe teve “um apagão” na etapa final, enquanto no duelo com o Grêmio o resultado escapou por fatores fora de controle. “Não é sempre o mesmo motivo. Hoje merecíamos ganhar, mas precisamos de mais constância, especialmente na organização defensiva”, avaliou o treinador, que também cobrou maior criatividade no setor ofensivo para evitar empates em partidas dominadas.
Clássico com o Fluminense será teste decisivo
A missão de recuperar a firmeza defensiva será colocada à prova já neste domingo (28), no clássico contra o Fluminense, no Maracanã. O Botafogo ainda ostenta a terceira melhor defesa do campeonato, atrás apenas de Flamengo (11 gols sofridos) e Cruzeiro (17), mas terá de superar desfalques importantes para manter esse posto. Os zagueiros Alexander Barboza e Kaio Pantaleão cumprem suspensão, abrindo espaço para a provável dupla formada por David Ricardo e o recém-chegado Gabriel Bahia. Outra alternativa considerada pela comissão técnica é a improvisação do lateral Marçal no miolo da zaga, caso seja necessário reforçar o sistema.
Com a reta final do Brasileirão se aproximando, a equipe sabe que reencontrar equilíbrio entre defesa e ataque é fundamental para manter viva a esperança de brigar pelas primeiras posições.
O Botafogo chega ao clássico contra o Fluminense no próximo domingo (28), cercado de expectativa e apreensão. Além da rivalidade natural, o time alvinegro terá de superar um problema que afeta diretamente sua espinha dorsal: a ausência de seus principais zagueiros.
Mas isso ainda não preocupa muito a torcida, pois existe um histórico recente em que o Fluminense não vence o Botafogo há muitos jogos.
Desfalques que mudam o jogo
As suspensões de Alexander Barboza e Kaio Pantaleão forçam o técnico Davide Ancelotti a redesenhar sua defesa. Sem a dupla, que vinha sendo referência no setor, o Botafogo perde experiência, entrosamento e uma das engrenagens que garantiam consistência ao time nas últimas rodadas.
Sem eles, o time vai em busca da vitória que agora é ainda mais importante, depois de empatar os dois jogos atrasados que o botafogo teve.
Alternativas em teste
Com pouco tempo de preparação, as opções não são abundantes. Gabriel Bahia, recém-chegado, surge como aposta natural. Ao seu lado, David Ricardo é um dos nomes mais cotados. Há ainda a possibilidade de improviso, com Marçal deslocado para a zaga, medida que traria mais segurança na saída de bola, mas que expõe o time a riscos diante de atacantes velozes.
Arte do Botafogo para esperar o clássico de domingo (foto:reprodução/x/@botafogo)
Do outro lado, o Fluminense chega de olho nesse ponto frágil do adversário. A expectativa é de pressão constante sobre a nova dupla defensiva do Botafogo, explorando a falta de entrosamento. Num clássico onde detalhes fazem a diferença, a estratégia pode ser determinante.
O peso da escolha
Mais do que escalar nomes, Ancelotti terá de transmitir confiança a um setor fragilizado. A forma como a defesa irá se comportar pode não apenas decidir o clássico, mas também impactar a confiança do elenco para a sequência do campeonato.
O Maracanã será palco não só da disputa entre Botafogo e Fluminense, mas também de um teste de fogo para a capacidade do elenco alvinegro de se reinventar em meio às dificuldades.
Grêmio e Botafogo encerraram suas pendências no Brasileirão 2025 nesta quarta-feira (24), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Diante de pouco menos de 20 mil torcedores, as duas equipes empataram por 1 a 1, em duelo válido pela 16ª rodada do campeonato nacional.
A partida foi marcada por uma série de desfalques, tanto do lado tricolor quanto do lado alvinegro. Além disso, a arbitragem foi muito questionada, especialmente pelos botafoguenses pela marcação de um pênalti na reta final da partida e o excesso de cartões dado pelo árbitro Lucas Torezin por reclamações dos jogadores do Glorioso.
Com o resultado, o Grêmio chegou aos 29 pontos e subiu uma posição na tabela, ultrapassando o Ceará e chegando ao 11º lugar. Já o Botafogo chegou aos 40 pontos e se manteve na 5ª colocação, 2 pontos atrás do Mirassol (4º colocado) e 3 à frente do Bahia (6º lugar).
Escalações
O Grêmio foi para a partida no 4-2-3-1, comandado pelo auxiliar de Mano Menezes, Tiago Koslozki, com: Tiago Volpi; Marcos Rocha, Gustavo Martins, Kannemann e Marlon; Noriega (Alex Santana), Dodi, Pavón (Alysson), Edenílson (Olivera) e Willian (Cristaldo); André Henrique (Jardiel).
Já o Botafogo atuou no 4-4-2, escalado por Davide Ancelotti com: Léo Linck; Vitinho, Kaio Pantaleão, Barboza e Alex Telles (Cuiabano); Marlon Freitas, Newton, Artur (Kadir) e Jeffinho (Mateo Ponte); Matheus Martins e Arthur Cabral.
Primeiro tempo
O jogo foi aberto desde o começo, com as duas equipes buscando a vitória desde o início. Jogando em casa, o Grêmio teve as duas primeiras chances. A primeira com Kannemann, após cobrança de escanteio, aos 6′, e a segunda com Edenílson, de cabeça, aos 15′. Em ambas, Léo Linck apareceu para fazer duas grandes defesas e evitar o primeiro gol dos gaúchos.
O Botafogo também teve suas chances. Matheus Martins apareceu livre na grande área, após belo passe de Jeffinho, aos 7′, mas demorou a finalizar e errou o alvo, após sofrer pressão da marcação gremista.
Pouco tempo depois, os cariocas sofreram um baque. Alex Telles sentiu dores no joelho e acabou sendo substituído por Cuiabano. O camisa 13 se tornou mais uma dúvida para a sequência de jogos e pode aumentar a lista de desfalques do atual campeão brasileiro.
Os visitantes ainda tiveram mais duas oportunidades de gol antes do intervalo, a primeira com Artur em cobrança de falta, aos 35′, e aos 37′, Arthur Cabral também teve uma grande chance dentro da área, mas parou em Tiago Volpi, após remate com o pé direito.
Segundo tempo
O Grêmio voltou do intervalo com duas alterações. Alysson e Alex Santana entraram nas vagas de Pavón e Noriega, respectivamente. E logo aos 5′, Dodi aproveitou falha de Barboza e finalizou, mas parou em grande defesa de Léo Linck.
Já o Botafogo, que manteve a mesma equipe que terminou a primeira etapa, com apenas Cuiabano na vaga de Alex Telles, foi cirúrgico no primeiro ataque na etapa final. Aos 8 minutos, Marlon Freitas lançou justamente para o camisa 6 alvinegro, que invadiu a área e de pé direito finalizou na saída de Volpi para colocar o alvinegro na frente do placar: 1 a 0 Botafogo.
Cuiabano comemora gol do Botafogo (Foto: Reprodução/Instagram/@botafogo)
O Grêmio precisou se abrir para buscar o empate, mas esbarrou na falta de criatividade e pontaria da equipe. A principal chance dos donos da casa aconteceu aos 29′. Após falha do sistema defensivo dos visitantes, André Henrique arrumou para Crisitan Olivera, que finalizou de pé direito, mas errou o alvo.
Aos 39′, aconteceu o lance capital da partida. Arthur Cabral disputou a bola com Marcos Rocha na lateral da área defensiva do Botafogo e a arbitragem marcou falta, para reclamação dos jogadores alvinegros. Na cobrança, Marlon acertou Matheus Martins e, após chamada do VAR, o árbitro viu toque de mão do camisa 11 botafoguense e marcou pênalti para o Grêmio.
Na cobrança, o goleiro Tiago Volpi deslocou Léo Linck e empatou para os donos da casa: 1 a 1 e o segundo gol do camisa 1 do tricolor gaúcho na competição (o primeiro também evitou uma derrota gremista, no empate por 1 a 1 com o Flamengo, no Maracanã).
Tiago Volpi comemora gol de empate (Foto: Reprodução/Instagram/@gremio)
Mas as emoções não acabaram por aí. Aos 49′, o garoto Kadir, que havia acabado de entrar na vaga de Artur, recebeu passe de Cuiabano, saiu na cara de Tiago Volpi e finalizou na trave direita do Grêmio. No ataque seguinte, os gaúchos responderam na mesma moeda e Alex Santana cabeceou a bola no travessão do Botafogo, após cruzamento de Marlon. No apito final, igualdade no placar e muita reclamação dos alvinegros com a arbitragem.
As duas equipes chegaram para a partida repletas de desfalques. Do lado do Grêmio, o técnico Mano Menezes e seu auxiliar ficaram de fora da partida por conta de punições sofridas no Gre-Nal do último domingo (21). Além deles, Arthur (também suspenso), Braithwaite, Monsalve, Villasanti, João Lucas e Balbuena estavam lesionado, e Cuéllar e Carlos Vinícius foram preservados por desgaste muscular, totalizando oito ausências (além dos integrantes da comissão técnica).
Já o Botafogo teve uma lista ainda mais extensa. Marçal, Montoro, Santi Rodríguez e Chris Ramos estavam suspensos. Além deles, Savarino, Joaquín Corrêa, Mastirani, Danilo, Bastos, Neto e Nathan Fernandes, todos lesionados, também ficaram de fora da relação para a partida. Por sua vez, Barrera está com a seleção colombiana sub-20 e Allan foi liberado para resolver questões pessoais.
Arbitragem polêmica
O árbitro Lucas Torezin foi um capítulo à parte na partida. Desde a primeira etapa, foi muito questionado pelos jogadores dos dois times e deixou o jogo muito nervoso.
O lance capital aconteceu na segunda etapa, quando Arthur Cabral disputou a bola com Marcos Rocha próximo à área de defesa do Botafogo e a arbitragem marcou uma falta muito questionada pelos jogadores alvinegros, principalmente Barboza e Marlon Freitas, que levaram cartões amarelos por reclamação. Na cobrança da falta, a bola bateu na mão de Matheus Martins e, após chamada do VAR, o árbitro indicou pênalti para o Grêmio.
No final da partida, os jogadores do time carioca continuaram as reclamações e o zagueiro Kaio Pantaleão foi expulso por aplaudir ironicamente o juiz.
Calendário
Após o empate desta quarta-feira (24), Grêmio e Botafogo voltam a atuar no próximo domingo (28). Os gaúchos recebem o Vitória, na Arena do Grêmio, às 11h (de Brasília).
Já os cariocas voltam para o Rio de Janeiro e vão ao Maracanã, às 16h (de Brasília), para o clássico diante do Fluminense. As duas partidas são válidas pela 25ª rodada do Brasileirão.
O Botafogo terá de lidar com uma ausência significativa nos próximos meses. O goleiro Neto, contratado recentemente para assumir a titularidade da meta alvinegra, foi submetido a uma cirurgia na coxa direita após sofrer uma ruptura no músculo reto femoral. A operação foi realizada no último domingo (21) e considerada um sucesso pelos médicos. Agora, o arqueiro inicia um longo processo de recuperação, que deve tirá-lo de campo por boa parte da temporada.
A lesão que mudou os planos
O drama começou no duelo contra o São Paulo, no dia 14 de setembro. Aos 46 minutos do primeiro tempo, Neto sentiu fortes dores após um chute e caiu no gramado, precisando ser substituído imediatamente por Léo Linck. O diagnóstico confirmou a gravidade: ruptura completa no músculo da coxa direita, lesão que exige intervenção cirúrgica e um período de reabilitação prolongado.
Tempo de recuperação e cuidados médicos
Segundo o departamento médico do Botafogo, a recuperação de Neto pode variar entre 12 e 20 semanas, dependendo da evolução clínica. Mesmo com um cenário otimista, a tendência é que o goleiro não volte a atuar em 2025, o que representa um duro golpe para a comissão técnica. O atleta já inicia, nesta semana, o processo de fisioterapia no Núcleo de Saúde e Performance do clube, etapa fundamental para garantir o retorno em condições ideais.
Impacto dentro de campo
A ausência de Neto obriga o técnico a reformular sua estratégia para o restante do Brasileirão e da Copa do Brasil. Contratado em agosto, o goleiro havia assumido a posição de titular após a saída de John para o futebol inglês. Em apenas quatro jogos, mostrou segurança sob as traves e dava sinais de que poderia se consolidar como peça-chave no elenco.
Agora, a responsabilidade recai sobre Léo Linck, que terá de corresponder em partidas decisivas. A diretoria, por sua vez, deve avaliar o mercado em busca de opções, já que a posição de goleiro é considerada estratégica para as ambições do clube.
Goleiro Neto depois de se machucar em jogo pelo Botafogo (Foto: reprodução/x/@futtmais)
Mais do que um desfalque
A lesão de Neto não é apenas um contratempo esportivo, representa também um desafio de gestão para o Botafogo, que vinha se esforçando para estabilizar o elenco após um período de instabilidade. Perder um jogador recém-chegado, que carregava expectativas de liderança defensiva, gera um impacto emocional no grupo e exige resiliência.
Para a torcida, a esperança é de que Neto tenha uma recuperação sólida e retorne ainda mais forte em 2026. Até lá, caberá ao time encontrar soluções rápidas para manter o nível competitivo e seguir firme nas competições.
O Botafogo deixou escapar mais uma vitória importante no Brasileirão. No último domingo (14), no Nilton Santos, a equipe abriu 3 a 0 sobre o Mirassol, mas cedeu o empate e saiu de campo sob vaias da torcida. O tropeço expôs novamente os problemas do time e acendeu o sinal de alerta para o final da temporada.
Confiança abalada
O ambiente ao redor do clube reflete a queda de desempenho em campo. A torcida, que já esteve empolgada com a equipe, agora convive com a desconfiança. A irregularidade nas atuações e a falta de padrão de jogo alimentam a insatisfação. Planejamento questionável, mudanças constantes no elenco e tropeços em sequência têm minado a paciência dos alvinegros.
Marlon Freitas assume responsabilidade pelo tropeço (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)
As quedas na Copa do Brasil e na Libertadores também aumentaram a pressão. A primeira, considerada pelos torcedores como um caminho mais acessível para conquistar um título nacional, gerou ainda mais frustração. Já a eliminação na competição continental reforçou a imagem de uma equipe que não conseguiu manter a consistência necessária para avançar em torneios de peso.
Fragilidade no Nilton
O Estádio Nilton Santos deixou de ser um trunfo para o Glorioso. Sob comando de Davide Ancelotti, foram seis jogos em casa, com apenas uma vitória, diante do Bragantino por 4 a 1. O aproveitamento baixo como mandante derrubou as chances de título e trouxe dúvidas sobre até onde o time pode chegar no campeonato.
Pressão sobre Ancelotti
Sem apresentar evolução, Davide Ancelotti enfrenta sua primeira crise desde que assumiu o Botafogo. Em sua estreia como técnico principal, ele lida com a pressão externa e vê questionamentos sobre seu trabalho crescerem a cada rodada. A instabilidade, somada à perda de confiança da torcida, aumentam a tensão nos bastidores.
Davide Ancelotti fala sobre pressão como técnico (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)
Com 36 pontos e ocupando a 5ª colocação, o Botafogo continua na zona de classificação para a próxima Libertadores. No entanto, os tropeços recentes deixaram claro que o time precisa reagir rapidamente. A próxima chance será no sábado (20), às 18h30, contra o Atlético-MG, em duelo decisivo para retomar a confiança e mostrar que pode dar uma resposta ao torcedor.
Nesta quarta-feira (17), às 19:30, o Botafogo busca sua primeira vitória, após a eliminação para o Vasco, na Copa do Brasil contra o Mirassol, pelo Brasileirão, para continuar vivo na busca da classificação direta para a Libertadores. A partida será transmitida pelo Premiere.
O Alvinegro vem de derrota fora de casa para o São Paulo, por 1×0, e busca virada de chave contra a surpresa do campeonato, que está na quarta colocação, fechando a zona de classificação direta para a fase de grupos da Libertadores, com 38 pontos.
O problema para encontrar o time ideal
Davide Ancelotti ainda não encontrou a escalação ideal para o Botafogo. Em 16 jogos, o time de General Severiano só repetiu a escalação somente em duas partidas (Vitória e Cruzeiro). Em ambas, não conseguiu sair com o placar positivo, onde empatou com o Vitória em 0x0 e perdeu para o Cruzeiro em 2×0.
Com isso, o time terá novas mudanças, devido à ausência de mais dois jogadores lesionados: o centroavante Arthur Cabral, que está com um edema ósseo e o goleiro Neto, que sofreu uma ruptura total no reto femoral da coxa direita. O jogador passará por cirurgia e ficará de fora do restante da temporada.
Derrota do Botafogo para o São Paulo pela 23ª rodada do Brasileirão (Vídeo: reprodução/YouTube/ge tv)
O Botafogo deve entrar em campo com a seguinte escalação: Leo Linck; Vitinho, Kaio Pantaleão, Alexander Barboza e Alex Telles; Marlon Freitas, Danilo (Newton) e Savarino; Santi Rodríguez (Jeffinho) Chris Ramos e Álvaro Montoro.
A grande sensação do Brasileirão
Ocupando a quarta posição do campeonato brasileiro, o Mirassol é a grande surpresa da temporada. O time comandado pelo técnico Rafael Guanaes teve apenas três derrotas (Cruzeiro, Red Bull Bragantino e Flamengo). Somente o Flamengo tem menos derrotas (2) do que o Leão Caipira, que empata com o Palmeiras, na quantidade de derrotas (3).
A palavra definida pelo técnico e também pelo executivo de futebol Paulinho, ex-jogador e ídolo do Corinthians, é “coragem”. O resultado em campo é reflexo da boa administração do time do interior de São Paulo, que investiu em infraestrutura, possuindo um centro de treinamento altamente moderno e também no acerto do comando técnico do time.
O Mirassol deve entrar em campo com a seguinte escalação: Walter; Lucas Ramon, João Victor, Jemmes e Reinaldo; Neto Moura, Danielzinho e José Aldo; Negueba, Alesson (Edson Carioca) e Cristian Renato (Chico da Costa).
Nesta terça-feira (16), o Botafogo anunciou que o goleiro Neto sofreu uma ruptura total do retofemoral da coxa direita. O período de recuperação previsto é de 12 a 20 semanas, o que praticamente encerra a participação do atleta na temporada atual. Além disso, o clube comunicou que o goleiro será submetido a uma cirurgia nos próximos dias para reparar a lesão.
Detalhes da lesão e comunicado oficial
A contusão aconteceu no último domingo (14), na derrota por 1 a 0 para o São Paulo, pela 23° rodada do Brasileirão. Aos 46 minutos do primeiro tempo, Neto caiu no gramado após um chute, sentindo fortes dores na coxa. Após atendimento médico, ele precisou ser substituído e deu lugar a Léo Linck antes do intervalo.
Em um comunicado, o Botafogo detalhou a seriedade do caso: ”O goleiro Neto sofreu ruptura completa do retofemoral da coxa direita, com recuperação estimada entre doze e vinte semanas. O arqueiro será submetido a cirurgia nos próximos dias. Desejamos força e uma boa recuperação ao atleta”, escreveu o Alvinegro.
Neto, em sua chegada ao Botafogo (Foto: reprodução/Instagram/@netonumara)
Chegada recente e números pelo clube
Neto chegou ao Botafogo no início de agosto, contratado para ocupar a vaga deixada por John. O antigo titular, na época, estava em negociações para defender o West Ham e acabou se transferindo para o Nottingham Forest no fim da janela de transferências.
Desde sua estreia com a camisa alvinegra, o goleiro participou de quatro jogos oficiais e levou quatro gols. Embora tenha passado pouco tempo no clube, conseguiu se destacar no elenco e vinha sendo escalado pelo treinador para partidas importantes.
Impacto no planejamento do Botafogo
A lesão representa um duro golpe para o Botafogo, que agora precisará reorganizar seu setor defensivo em um momento crucial da temporada. O elenco conta com alternativas, mas a ausência de Neto exige ajustes rápidos para evitar prejuízos maiores dentro de campo. Com a confirmação da cirurgia e o longo período de recuperação, o clube deve apostar em Léo Linck como substituto imediato.
Em partida válida pela 22ª etapa do Campeonato Brasileiro, o Botafogo foi superado pelo São Paulo por placar de 1 a 0 no domingo (14). A equipe alvinegra, que há apenas três dias havia sido eliminada da Copa do Brasil pelo Vasco após apresentar uma desempenho apática, novamente mostrou-se incapaz de encontrar soluções ofensivas no gramado do MorumBis.
A repetição de um desempenho tão abaixo do esperado, especialmente no que tange à criatividade, salienta de forma gritante a ausência do jovem talento argentino Álvaro Montoro. O técnico Davide Ancelotti, em sua coletiva pós-jogo, foi questionado sobre a situação do atleta, um assunto que já havia sido abordado após o revés na competição nacional de eliminatórias.
O comandante italiano justificou suas escolhas táticas e detalhou os problemas físicos que afastaram o jogador dos dois compromissos. Sobre a decisão de escalar três volantes, Ancelotti foi direto: “A ideia de escalar três volantes foi primeiro pela falta de ponta direita que temos, porque Álvaro (Montoro) eu não considero que esteja preparado para jogar um jogo com a intensidade de hoje”. Já em relação ao jogo contra o Vasco, na quarta-feira anterior, o treinador havia dado mais detalhes sobre o estado do atleta, explicando: “O Álvaro (Montoro) está com um problema gastrointestinal, vomitando hoje; ele não tinha energia para jogar. O Danilo também tem um problema físico, porque teve um problema na sexta-feira, depois não treinou até ontem. Era risco demais jogar hoje para ele”.
O impacto da ausência no setor ofensivo
A falta de inventividade do Botafogo tem sido alarmante. O time demonstra sérias dificuldades em progredir com a bola e elaborar jogadas que resultem em oportunidades claras de gol dentro da área adversária. Essa carência criativa impede a geração daquele volume de chances que caracterizou o time em fases anteriores da temporada. Sem conseguir conectar o meio-campo ao ataque de forma eficiente, o Glorioso se vê obrigado a recorrer a cruzamentos ou finalizações de longa distância, ações de baixa porcentagem de sucesso. A equipe, que antes era temida pela sua verticalidade, agora parece previsível e fácil de ser neutralizada pelas defesas adversárias.
Analisando os dois últimos jogos, fica nítido que o time sente profundamente a falta da presença de Montoro em campo. Apesar de suas estatísticas não serem extraordinárias, o que é comum para um jogador de sua idade e posição, a influência do argentino vai muito além de números. Sua participação era fundamental na construção das jogadas mais perigosas e promissoras do Botafogo. Ele era o elemento diferencial, a peça capaz de desequilibrar e oferecer uma opção fora do convencional.
Montoro: a peça-chave faltante no ataque alvinegro
O jovem de 18 anos possui qualidades técnicas que o distinguem da maioria dos jogadores do elenco. Com uma capacidade de condução da bola em progressão, ele rompia linhas de marcação e avançava território, forçando a defesa rival a se reorganizar e, muitas vezes, cometendo faltas em áreas perigosas. Seus passes, executados com uma visão e um refinamento técnico acima da média para a sua experiência, eram cruciais para abrir espaços e encontrar os companheiros em posições de finalização.
Essa combinação de drible e passe preciso é uma raridade e tinha o poder de colocar o Botafogo significativamente mais perto do gol contrário. Montoro funciona como um catalisador ofensivo, um elo que transforma a posse de bola em perigo real. Sem sua habilidade única para desbloquear defesas compactas, a equipe de Ancelotti perdeu sua principal ferramenta de criação, tornando-se excessivamente dependente de jogadas padrão e da individualidade de outros nomes, o que explica a atual seca ofensiva que preocupa a torcida botafoguense.
O São Paulo analisa a possibilidade de utilizar Rafael Tolói como peça inicial no confronto deste domingo (14), quando a equipe receberá o Botafogo no estádio Morumbis. O embate representa o reencontro dos clubes após a paralisação do calendário em razão da Data Fifa. Recuperado e em boas condições físicas, o defensor é considerado pronto para reassumir sua posição em campo. O experiente atleta retornou ao Tricolor depois de encerrar seu contrato com a Atalanta, da Itália, mas ainda não disputa uma partida oficial desde o mês de maio.
Além de Tolói, outro jogador que pode ganhar minutos é Emiliano Rigoni, recentemente contratado para reforçar o sistema ofensivo. Diante das ausências de Ryan, Calleri e André Silva, o atacante argentino desponta como alternativa imediata para compor o setor de frente, oferecendo novas opções ao treinador Hernán Crespo na montagem do time. Sua presença pode dar mais mobilidade ao ataque e ampliar as possibilidades de finalização, especialmente em um duelo que promete ser equilibrado.
Reforços ganham espaço no elenco
O encontro válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro está marcado para as 17h30 (horário de Brasília) e terá cobertura ao vivo de GE TV, Globo e Premiere. A expectativa é de um jogo intenso, já que ambas as equipes buscam pontos importantes para se manter na parte de cima da tabela e seguir firmes na disputa por vaga em competições internacionais. Rigoni, por sua vez, chega com status de peça importante para aumentar a criatividade no setor ofensivo, fator que pode ser decisivo para superar a defesa alvinegra.
Jogadores do São Paulo realizam treino tático (Foto: Reprodução/Instagram/@saopaulofc)
Para a escalação provável, nomes como Cédric, Pablo Maia, Alisson, Rodriguinho e Enzo aparecem como fortes candidatos a iniciar a partida no meio-campo e nas laterais. Crespo estuda manter um esquema que valorize a posse de bola, buscando equilíbrio entre marcação e saída rápida para o ataque.
Possível formação tricolor
No setor de frente, a tendência é de que Rigoni atue ao lado de Ferreirinha, formando uma dupla que pode trazer velocidade e imprevisibilidade às jogadas ofensivas. Uma formação possível para o São Paulo inclui Rafael no gol; uma linha defensiva composta por Tolói, Alan Franco e Sabino; o meio de campo com Cédric, Pablo Maia, Alisson, Rodriguinho e Enzo; e, na frente, Rigoni e Ferreirinha. Essa configuração, caso confirmada, demonstra a intenção de Crespo em equilibrar experiência e juventude para buscar a vitória em casa.
Na noite desta quinta-feira(11), o Vasco venceu o Botafogo nos pênaltis por 5×3 pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil 2025 e se classificou para as semifinais.
As equipes empataram por 1×1 nas duas partidas da eliminatória em jogos marcados por equilíbrio e alternância de domínio na partida.
O jogo
Valendo a classificação, a partida começou com os times buscando o ataque a todo custo, afinal a classificação viria apenas com uma vitória no tempo normal.
Aos 20 minutos, Coutinho cobrou falta, Neto se enrolou para fazer a defesa e Nuno Moreira abriu o placar de cabeça para o Vasco, mudando completamente a nuance de um jogo que parecia favorável para o Botafogo.
Após o gol, o cruzmaltino recuou mais e criou chances de aumentar a diferença, mas também permitiu espaços para o alvinegro jogar. O resultado foi um contra-ataque puxado por Correa que foi derrubado por Léo Jardim dentro da área. Alex Telles cobrou com perfeição e empatou novamente a eliminatória.
Nuno Moreira abriu o placar para o Vasco (Vídeo: Reprodução/X/@DiarioGols)
O segundo tempo foi marcado por uma alternância de domínio na partida entre as equipes. Nos primeiros vinte minutos de jogo, o Vasco teve maior domínio e criou várias chances de virar o jogo, mas esbarrou em erros de passes e defesas de Neto.
Entre os 20 e 40 minutos da etapa final foi a vez do Botafogo criar as melhores chances e buscar o resultado que o classificaria, mas também esbarrou no goleiro, dessa vez era Léo Jardim que fazia defesas evitando o empate.
Com esse equilíbrio, a partida acabou empatada mesmo e foi para os pênaltis. Aí Léo Jardim, que tem brigado desde a temporada passada, pegou o pênalti de Alex Telles. Como este foi o único pênalti perdido na disputa, o Vasco garantiu a classificação e voltou a semifinal da Copa do Brasil pela segunda vez seguida.
Copa do Brasil define semifinais
Com a classificação do Vasco nos pênaltis, a Copa do Brasil agora tem as suas semifinais definidas na temporada 2025.
O cruzmaltino terá mais um clássico para jogar, enfrentando dessa vez o Fluminense, que eliminou o Bahia com 2×1 no agregado.
O pênalti do zagueiro Robert Renan, que eliminou o Botafogo e classificou o Vasco para as semifinais da Copa do Brasil.
Robert Renan converteu pênalti decisivo para o Vasco (Vídeo: Reprodução/X/@DiarioGols)
O vencedor deste duelo terá pela frente quem ganhar na eliminatória entre o Cruzeiro que teve vida fácil contra o Atlético Mineiro vencendo as duas partidas por 2×0 e o Corinthians que também ganhou as duas do Athletico Paranaense e até aqui não sofreu gols na competição.
Os mandos de campo serão definidos por sorteio a ser realizado pela CBF ainda sem data definida, assim como a data dos duelos que está prevista para dezembro logo após o fim do Brasileirão.
Cariocas focam no Brasileirão
Com a Copa do Brasil tendo sua fase semifinal a ser disputada apenas em dezembro, o Vasco agora foca totalmente no Brasileirão em busca de fugir da zona do rebaixamento, se mantendo na Série A em 2026.
Neste domingo(14) às 20h30, o cruzmaltino recebe o Ceará em São Januário em busca de voltar a vencer em seu estádio, algo que não acontece desde maio, quando o Vasco venceu o Fortaleza por 3×0.
Já o Botafogo busca entrar no G4 e se aproximar dos times que brigam pelo título nacional. O alvinegro também joga no domingo, mas as 16h contra o São Paulo no Morumbi.