Hospital Santa Fé comunica melhora neurológica de Miguel Uribe

Nesta quarta-feira (11), o hospital Santa Fé emitiu um comunicado sobre o estado medido do senador Miguel Uribe, de 39 anos, baleado na capital da Colômbia, Bogotá, neste último sábado (07) durante um discurso no parque público da cidade. Segundo as investigações do governo colombiano, o principal suspeito pelos atos é um jovem de 15 anos. O senador é um pré-candidato à presidência do país.

Atual estado de saúde

O hospital comunicou que Miguel ainda apresenta um estado crítico, mas apresentou indícios de melhora neurológica. Uribe é pré-candidato presidencial e próximo ao antigo presidente Álvaro Uribe Vélez. Ele também é conhecido por ser um forte crítico do atual governo da Colômbia, presidido por Gustavo Petro.


Outdoor em homenagem a Miguel Uribe (Foto: reprodução/Raul Arboleda/Getty Images Embed)

O senador foi atingido por uma bala na cabeça, durante discurso em uma campanha política, que ocorreu em um parque público de Bogotá. Apesar de o seu estado de saúde ser grave, Miguel vem mostrando melhoras neurológicas, graças a uma redução do edema cerebral, e também a indicação de que pode ocorrer da sua circulação de sangue estabilizar, informou o hospital Santa Fé sobre o seu estado.

Suspeito

Um adolescente de 15, está sendo mantido sob custódia, como suspeito de fazer o ataque contra Uribe, o incidente segue sendo investigado para poderem localizar outros suspeitos, o atentado a vida de Miguel Uribe, pode resultar em um abalo na política do país, principalmente pelo fato de ocorrer a eleições para presidente da Colômbia em 2026, Regiane Bressan, professora de Relações Internacionais da Unifesp, analisa que o incidente “acende mais uma preocupação em relação à própria democracia no país”, comentou Regiane.


Miguel Uribe (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

A Colômbia segue tendo dificuldade em manter o equilíbrio na democracia, em meio a imposições de vários grupos de interesse. O presidente atual Gustavo Petro tem enfrentado diversas dificuldades para realizar sua agenda política.

Adicionando mais pressão a um panorama já complexo, há diversos confrontos entre as forças políticas e a persistente influência do narcotráfico no país, aumentando a tensão da população sobre o assunto.

 

 

Pré-candidato à presidência da Colômbia segue em estado grave após atentado

A condição de saúde de Miguel Uribe Turbay, candidato à presidência da Colômbia, continua necessitando de cuidados intensivos após o ataque a tiros sofrido no fim de semana passado. No hospital Fundação Santa Fé, em Bogotá, o candidato tem demonstrado uma reação mínima aos tratamentos, e a equipe médica descreve seu quadro como grave. O cenário atual tem gerado inquietação nos círculos políticos da Colômbia, os quais seguem com apreensão as novidades referentes ao desenrolar da questão.

Na atualização médica mais recente, liberada nesta segunda-feira (9), o hospital enfatizou a gravidade da condição do paciente. O comunicado oficial da Fundação Santa Fé declarou: “Seguimos dedicados e empenhados em usar todos os recursos disponíveis para auxiliar na sua recuperação”. O hospital não forneceu detalhes sobre as próximas etapas do tratamento.

Equipe médica segue cautelosa

Desde o momento da internação, a equipe médica tem adotado uma abordagem de cautela, diante da gravidade das lesões causadas pelos disparos. Segundo fontes próximas ao hospital, Miguel Uribe passou por procedimentos de emergência, mas as respostas do organismo aos tratamentos iniciais têm sido limitadas. O paciente continua sob cuidados intensivos, com monitoramento constante e uso de medicação para estabilização dos sinais vitais.

A direção do hospital afirma que qualquer informação sobre sua recuperação dependerá da evolução nas próximas horas, que são consideradas decisivas.


Senador Miguel Uribe (Foto: reprodução/RAUL ARBOLEDA/Getty Imagem Embed)

Comoção política e investigação em andamento

O atentado contra Miguel Uribe causou forte repercussão na Colômbia, tanto entre políticos quanto na população. Após a agressão ao pré-candidato, várias personalidades influentes e partidos políticos manifestaram seu apoio e exigiram uma apuração rigorosa do incidente. A polícia colombiana já está investigando o caso a fundo para identificar os autores e descobrir a razão por trás do ato criminoso. Até agora, nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado. Esse incidente acende um alerta sobre a proteção durante o período eleitoral colombiano, sobretudo em um instante em que o país busca consolidar sua democracia. A condição de Uribe segue como um ponto sensível no debate político nacional.

Senador colombiano Miguel Uribe é baleado durante evento de campanha em Bogotá

O senador e pré-candidato à presidência da Colômbia, Miguel Uribe Turbay, foi alvo de um atentado a tiros na tarde do último sábado (7), durante um ato de campanha no bairro Fontibón, em Bogotá. Segundo informações divulgadas pelo partido Centro Democrático, ao qual Uribe é filiado, homens armados se aproximaram pelas costas e efetuaram os disparos enquanto o político discursava em um parque da região. Uribe foi atingido por dois tiros e socorrido por apoiadores, sendo levado em estado crítico ao hospital Fundação Santa Fé, onde passou por procedimentos cirúrgicos de emergência.

O hospital confirmou, por meio de nota, que o senador deu entrada com ferimentos graves e passou por intervenções neurocirúrgicas e vasculares. Ainda não há informações detalhadas sobre seu estado de saúde após a cirurgia, mas a esposa de Uribe, María Claudia Tarazona, afirmou nas redes sociais que ele “luta pela vida”. A Procuradoria-Geral da Colômbia informou que duas outras pessoas também ficaram feridas no ataque. Um adolescente de 15 anos foi apreendido no local com uma arma de fogo e é apontado como suspeito de envolvimento no crime.

Diante da gravidade do caso, o presidente colombiano Gustavo Petro ordenou a abertura imediata de investigações. O governo condenou o atentado com veemência, classificando-o como uma ameaça direta à democracia e ao exercício legítimo da política no país. Autoridades internacionais também se manifestaram: o governo brasileiro repudiou o ataque, enquanto o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, condenou o atentado “nos termos mais fortes possíveis”.

Atentado reacende memória de violência política no país

O atentado contra Miguel Uribe remete a uma longa e trágica história de violência política na Colômbia. Nos últimos 50 anos, o país registrou o assassinato de ao menos três candidatos presidenciais: Luis Carlos Galán, morto em 1989 por integrantes do narcotráfico; Bernardo Jaramillo Ossa, em 1990; e Carlos Pizarro Leongómez, também em 1990, ambas vítimas de grupos armados. O ex-presidente Álvaro Uribe, líder do Centro Democrático, partido de Miguel, também foi alvo de tentativas de assassinato no passado. O novo ataque reacende preocupações sobre a segurança de figuras públicas e sobre o clima de instabilidade no processo eleitoral colombiano.


Investigadores examinam o local do atentado ao senador Miguel Uribe (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Imagem Embed)

Miguel Uribe, de 39 anos, foi o senador mais votado nas eleições legislativas de 2022. Com uma trajetória marcada por tragédias familiares, é filho de Diana Turbay, jornalista assassinada em 1991 após ser sequestrada por narcotraficantes ligados a Pablo Escobar — episódio retratado na obra Notícias de um Sequestro, de Gabriel García Márquez. Além disso, é neto do ex-presidente colombiano Julio César Turbay Ayala (1978–1982). Apesar do sobrenome, não possui parentesco com Álvaro Uribe. Com posições firmes à direita, Miguel desponta como uma das principais figuras da oposição ao atual governo, o que intensifica a tensão política em torno do ataque.

Repercussão internacional e investigações em andamento

O atentado causou forte repercussão dentro e fora da Colômbia. Além da nota de condenação do governo brasileiro e das declarações de líderes políticos colombianos, o partido Centro Democrático descreveu o ataque como “um ato de violência inaceitável” contra um representante eleito. A Procuradoria-Geral prossegue com a investigação e trabalha para identificar possíveis cúmplices do ataque, além de esclarecer se o crime teve motivação política.


Polícias no local do atentado (Foto: reprodução/Raul Arboleda/Getty Imagem Embed)

Enquanto isso, a segurança de outros candidatos e autoridades foi reforçada. A população colombiana, que se prepara para novas eleições presidenciais, vê com apreensão o retorno da violência política a um país que, apesar dos avanços institucionais, ainda convive com fortes resquícios de conflito armado, polarização e ameaças à liberdade democrática.