Palmeiras x Flamengo: definida a arbitragem da final da Libertadores

Nessa sexta-feira (21), a Conmebol definiu a arbitragem da grande final da Libertadores, que será disputada por Palmeiras e Flamengo no dia 29 de novembro, em Lima, no Peru. O responsável por conduzir a partida será o argentino Darío Herrera.

Equipe argentina

Além de Herrera, cuja a escolha foi definida pela segurança e a boa visão das jogadas, passando uma segurança dado o peso que o confronto já possui, os dois auxiliares, Cristian Gonzalo Navarro e José Miguel Savorani, também são argentinos, assim como o quarto árbitro Maximiliano Nicolás Ramírez. Esse é um protocolo que já vem sendo adotado pela CONMEBOL em finais, garantindo assim uma boa comunicação entre a equipe. Navarro e Savorani, inclusive, já trabalham com Herrera em campeonatos locais e partidas internacionais.


Darío Herrera, árbitro escolhido para a final da Libertadores (reprodução/X/@venecasagrande)


Já no VAR, o responsável será Héctor Alberto Paletta, argentino que é considerado de confiança em revisões de lances difíceis. Com ele, estarão Santiago Fernández Gandini (Uruguai), Jorge Ignacio Baliño (Argentina) e Christian Fred Ferreyra Fernández (Uruguai). Já o quinto árbitro será MartÍn Sebastián Soppi San Martin, do Uruguai.

Final já histórica

Em clima de contagem regressiva, é inegável que a partida entre Palmeiras e Flamengo já é por si só histórica.

A rivalidade entre os Alviverdes e os Rubro-negros vem sendo fortalecida a cada ano, em cada partida, em cada disputa de título. As duas equipes são consideradas, atualmente, as duas melhores do país. Do confronto também será definido o primeiro time brasileiro a ser tetracampeão da competição, visto que o Palmeiras conquistou a Glória Eterna em 1999, 2020 e 2021. Já o Flamengo se sagrou campeão nos anos de 1981, 2019 e 2022.

Além disso, teremos o ”ato dois” da final de 2021, que na ocasião foi vencida pela equipe paulista de virada, após um lance que ficou marcado com o jogador Andreas Pereira, que na ocasião, defendia as cores rubro-negras e hoje atua pelo Palmeiras.

Ingredientes não faltam para que a final seja tratada como uma das maiores finais da história da Copa Libertadores da América, além de marcar a sétima definição entre equipes brasileiras, que nos últimos anos vem sendo o ”novo comum” do torneio continental.

Atlético Mineiro x Lanús: arbitragem da final é definida

A Conmebol divulgou oficialmente a equipe de arbitragem que será responsável pela grande final da Copa Sul-Americana de 2025, disputada por Atlético Mineiro (BR) e Lanús (ARG). A partida acontecerá em um sábado, dia 22 de novembro, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai.

A equipe definida

Piero Maza (CHI) será o responsável pela condução da partida. O árbitro de 41 anos é do quadro da Fifa e já possui o histórico de ter trabalhado em duas partidas do Galo na história. E o torcedor pode até se empolgar, já que o Atlético está invicto em partidas comandadas por ele: empatou com o Millonarios, em 2023, e venceu o Rosário Central, em 2024. Ambos os duelos foram pela Conmebol Libertadores.

Maza será então auxiliado em campo pelos compatriotas Miguel Rocha e Alejandro Molina. O VAR também é chileno: Juan Lara. Já Carlos Betancur, quarto árbitro, é da Colômbia.


Piero Maza, árbitro escolhido para a final da Copa Sul-Americana (reprodução/X/@VGNoticias)


Tecnologia a favor

A Conmebol também confirmou que a final contará com impedimento semiautomático e com a tecnologia da linha do gol, que também foi utilizada na final da Libertadores de 2024. Não é de hoje que se é necessário o uso dessas ferramentas nas grandes partidas do futebol sul-americano, vide as recentes polêmicas de arbitragem nas competições continentais.

Galo irá abrir a Arena

Necessitando de todo o apoio da torcida, o Atlético Mineiro confirmou que irá abrir a Arena MRV para aqueles que não conseguirão estar viajando para o Paraguai. A Massa poderá ir até a esplanada da casa do Galo para acompanhar a partida, que, segundo o próprio Atlético, irá contar com 4 telões de 20 metros quadrados.

O evento será aberto para arrecadar alimentos e suprimentos para as vítimas da tragédia que vem assolando o Paraná. A expectativa então é de casa cheia. O clube trata a final como prioridade.

CBF planeja testar impedimento semiautomático ainda em 2025

A CBF prepara a implementação do impedimento semiautomático no futebol brasileiro. A tecnologia, já adotada em grandes ligas da Europa, deve ser testada ainda em 2025 e passará a funcionar oficialmente a partir da próxima edição do Campeonato Brasileiro, prevista para começar em 28 de janeiro.

Testes e aplicação

Segundo apuração do Lance!, a entidade estuda utilizar o sistema na final da Copa do Brasil, em dezembro. O uso ocorreria inicialmente de forma offline, apenas como teste, sem interferência direta nas decisões de arbitragem. Apesar de improvável, a possibilidade de adoção oficial na partida não está totalmente descartada.

Uma das expectativas é que o sistema também seja implementado na própria Copa do Brasil de maneira efetiva, mas somente nas fases mais avançadas do torneio. Ao todo, 27 estádios do país já estão aptos a receber a tecnologia.

Parceria tecnológica

A CBF deve firmar acordo com a empresa Genius Sports, fornecedora de soluções esportivas que atua com a Premier League, NFL e NBA. Representantes da companhia apresentaram o sistema aos clubes nesta segunda-feira (10), durante o primeiro encontro do Grupo de Trabalho da Arbitragem.


Reunião de criação do Grupo de Trabalho da Arbitragem (Foto: reprodução/Instagram/@samir.xaud)


A entidade também trabalha para garantir infraestrutura adequada nos estádios, como a instalação de fibra ótica. O objetivo é que todas as arenas da Série A estejam prontas para operar o impedimento semiautomático no início do Brasileirão de 2026.

Foco na arbitragem

O presidente da CBF, Samir Xaud, destacou que a iniciativa faz parte de um processo mais amplo de modernização da arbitragem brasileira. Ele afirmou que a entidade tem investido em capacitação e atualização técnica dos árbitros, com foco em padronizar critérios e reduzir erros.


Presidente da CBF confirma implementação do impedimento semiautomático em 2026 (Vídeo: reprodução/YouTube/ge tv)


Criado recentemente, o Grupo de Trabalho de Arbitragem terá duração de 60 dias e será responsável por debater melhorias no setor. Além da introdução da nova tecnologia, o grupo também discutirá a profissionalização da categoria e medidas para unificar a condução das partidas em todo o país. O colegiado é presidido por Netto Góes, da Federação Amapaense de Futebol, e tem como relator o diretor-executivo da CBF, Helder Melillo.

Com a chegada do impedimento semiautomático, a CBF busca aproximar o futebol brasileiro dos principais padrões internacionais de arbitragem. A expectativa é que o sistema traga mais agilidade e precisão nas marcações, fortalecendo a credibilidade das competições nacionais.

Abel Ferreira critica arbitragem e chama acusações de “narrativa hipócrita”

O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, aproveitou a entrevista coletiva após o empate em 0 × 0 com o Cruzeiro para fazer um forte desabafo sobre a arbitragem no futebol brasileiro. Ele afirmou que a sugestão de que seu time é favorecido por decisões de arbitragem nada mais é do que uma “narrativa hipócrita”, e ressaltou que todas as equipes, e não apenas o Palmeiras, sofrem ou se beneficiam de erros nas competições.

Erros de arbitragem e críticas ao calendário

Abel lembrou que a crítica vai além dos lances isolados: “Vi o gramado se resolver em Portugal, o mesmo com a arbitragem. Sobre o calendário, já tivemos problemas…”, disse o treinador. Ele também acusou diferentes critérios para árbitros na Confederação Brasileira de Futebol (CBF): “Não é possível que um conjunto de amadores… um vai para a geladeira e outro segue — que critério é esse?”, questionou.


Abel Ferreira coletiva de imprensa (Vídeo: reprodução/YouTube / Tv Palmeiras Sportingbet)

Abel fez questão de pontuar que “o Palmeiras já foi beneficiado e já foi prejudicado” e que “não adianta criar essa narrativa hipócrita de que o Palmeiras é o time favorecido”. Ele chamou a atenção para o fato de que “todos os times são beneficiados ou prejudicados” e que o foco exclusivo em seu clube não ajuda o debate sobre justiça no futebol.

Impactos no ambiente do clube e na liderança do Brasileirão

Apesar de o empate diante do Cruzeiro não ter sido o resultado esperado, o Palmeiras segue na liderança do Brasileirão. No entanto, Abel admitiu que o desgaste físico e a falta de recuperação — após a viagem a Quito para enfrentar a LDU pela Libertadores — complicaram a preparação: “Eles tiveram uma semana para treinar, eu cheguei de viagem…”, relatou.

O treinador também destacou a importância de manter a serenidade neste momento decisivo da temporada, reforçando que o grupo está focado em seguir competitivo em todas as frentes. Segundo ele, a equipe não pode se deixar abalar por críticas externas ou discussões sobre arbitragem, já que o principal objetivo é encerrar o ano com títulos e consolidar o trabalho realizado ao longo da temporada.

Neymar critica arbitragem após derrota do Santos para o Vitória

Mesmo fora dos gramados, Neymar foi protagonista na noite desta segunda-feira (20). O atacante do Santos, que se recupera de uma lesão na coxa direita, acompanhou do camarote a derrota do Peixe por 1 a 0 para o Vitória, na Vila Belmiro, e não poupou críticas à arbitragem após o jogo.

Pelas redes sociais, o camisa 10 demonstrou indignação com a atuação do árbitro Rafael Rodrigo Klein, responsável por conduzir a partida, e disparou: “Tem que profissionalizar a arbitragem no Brasil pra ontem!”. A postagem veio após o pênalti marcado a favor do Vitória ainda no primeiro tempo, em lance envolvendo o goleiro Gabriel Brazão e o atacante Renzo López.


Postagem de Neymar criticando arbitragem (Reprodução/X/@neymarjr)

Com auxílio do VAR, a penalidade foi confirmada e convertida por Matheuzinho, que garantiu a vitória do Leão da Barra. Para Neymar, o lance foi injusto e prejudicou o Santos, que buscava se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Polêmicas recorrentes

A reclamação de Neymar se soma a uma série de críticas recentes à arbitragem no futebol brasileiro. Jogadores e dirigentes de diferentes clubes vêm apontando inconsistências nas decisões, especialmente em lances interpretativos e revisões do VAR. No último fim de semana, Flamengo e Palmeiras também protagonizaram polêmicas após um suposto pênalti não marcado em Gustavo Gómez.

Noite amarga na Vila

Dentro de campo, o Santos não conseguiu repetir o bom desempenho da vitória sobre o Corinthians na rodada anterior. Mesmo com maior volume ofensivo no início do jogo, o time de Vojvoda esbarrou na defesa do Vitória e sofreu com erros de passe e finalização.


Pênalti cometido por Gabriel Brazão em Renzo López (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)

O gol da equipe baiana, marcado por Matheuzinho ainda no primeiro tempo, foi suficiente para garantir os três pontos. Com o resultado, as duas equipes chegaram aos 31 pontos, mas o Peixe segue em 16º lugar por ter uma vitória a mais que o Rubro-Negro.

Clima de frustração

Nas arquibancadas, a torcida demonstrou irritação com a arbitragem e com o desempenho da equipe, que voltou a apresentar fragilidades defensivas. Nem mesmo as mudanças do técnico, como a entrada de Robinho Jr, conseguiram alterar o panorama.

Enquanto Neymar aguarda o retorno aos gramados, o Santos volta a conviver com o fantasma do rebaixamento. As críticas do camisa 10 reforçam a insatisfação geral com a arbitragem no país e reacendem o debate sobre a profissionalização dos juízes no futebol brasileiro.

Polêmicas de arbitragem marcam a 28ª rodada do Brasileirão

A 28ª rodada do Brasileirão foi encerrada na noite de ontem(16) e a arbitragem novamente foi protagonista de lances polêmicos e erros crassos que interferiram direta ou indiretamente no resultado das partidas.

Os contínuos erros têm acontecido tanto nos jogos que envolvem a briga por título como a briga pelo rebaixamento e levanta um debate sobre a preparação da arbitragem e a possibilidade de, assim como em outros lugares, optar por árbitros estrangeiros para grandes jogos.

Regra dos oito segundos fez Fluminense ganhar o Juventude

A partida entre Fluminense e Juventude se encaminhava para um empate sem gols morno e que não era bom para nenhuma das equipes, mas principalmente para o Papo que via o Vitória vencer o Bahia e abrir vantagem na zona do rebaixamento.

Até naquela que poderia ser a última bola do jogo, o goleiro Jandrei demorou dez segundos para repor a bola e a arbitragem aplicou a nova regra que dá um escanteio para o adversário caso um goleiro demore mais de oito segundos para recolocar a bola em jogo.

Com o escanteio a favor, Thiago Silva acertou um lindo voleio fazendo um golaço que piorou ainda mais a situação do Jaconero no campeonato.


Momento que é aplicada a regra dos 8 segundos (Vídeo: Reprodução/X/@TNTSportsBR)

Após o gol sofrido, os jogadores do alviverde foram reclamar com a arbitragem e indignados com a marcação a favor do Tricolor Carioca, abandonaram o jogo, encerrado pelo juiz logo na sequência.

Na saída do jogo, Jandrei, protagonista do lance, reclamou de faltas não marcadas pela arbitragem comandada por Jefferson Ferreira de Moraes e pediu a profissionalização da arbitragem e completou falando que os erros dos juízes diminuem a grandeza do Brasileirão por conta dos prejuízos sofridos por esses erros.

O goleiro não citou a aplicação da regra dos oito segundos, que foi uma das reclamações da equipe ao fim da partida.

Briga pela liderança também teve erros de arbitragem

As reclamações da rodada não ficaram apenas para o Juventude, equipes que brigam pelo título do Brasileirão também tiveram lances polêmicos em seus jogos.

O Palmeiras reclamou de veementemente do pênalti marcado para o Red Bull Bragantino que resultou no primeiro gol da equipe de Bragança. No lance, a bola bate na mão de Bruno Fuchs. Abel Ferreira chegou a falar com o quarto árbitro que um lance parecido aconteceu em França x Marrocos pela Copa do Mundo sub-20 e não foi marcado pênalti.

Além desse lance, o alviverde também reclamou de um lance que a bola teria batido no braço de Hurtado após chute de Piquerez e a arbitragem comandada por Rafael Claus mandou seguir.


Flamengo teve pênalti não marcado a seu favor (Vídeo: Reprodução/X/@renanoguma)

Na briga pelo título, o Flamengo também reclama de erros crassos da arbitragem contra ele mesmo vencendo a partida por 3×0. O primeiro deles foi uma solada de Cuiabano na canela de Emerson Royal logo no início do jogo que a arbitragem de Alex Gomes Stefano sequer marcou falta mesmo sendo um lance violento.

Além desse lance, a maior polêmica foi o pênalti não marcado após Allan dar um pisão completamente fora da disputa de bola com Luiz Araujo. A arbitragem nem foi ao VAR e mandou o jogo seguir. Em ambos os lances, a partida ainda estava 0x0.

A preocupação dos torcedores de ambas as equipes aumentam já que o Rubro-negro e o Alviverde terão um confronto direto neste domingo(19) às 16h no Maracanã. Até o fechamento desta matéria, a CBF não anunciou quem será o árbitro do jogo, mas afirmou que terá um nome experiente para apitar a partida. Wilton Pereira Sampaio e Rafael Rodrigo Klein são os principais favoritos para apitar o jogo. No primeiro turno, onde o Urubu venceu o Porco por 2×0, Ramon Abatti Abel teve uma arbitragem polêmica reclamada por ambos os clubes.

Arbitragem foi protagonista em clássicos

As polêmicas com a arbitragem foram presentes também nos outros clássicos da rodada 28 do Brasileirão que envolveram Santos e Corinthians e Atlético Mineiro e Cruzeiro.

No clássico paulista, a reclamação vem em um pênalti marcado no lance onde Zé Rafael foi derrubado na área por Breno Bidon em um lance de disputa por espaço. O árbitro Flávio Rodrigues de Souza nada marcou no campo, mas após ser chamado pelo VAR mudou de ideia e marcou o pênalti convertido por Rollheiser marcando o terceiro gol do Peixe.

No clássico mineiro, a reclamação foi por conta do gol de empate do Galo. No lance, Dudu e Jonathan Jesus disputaram uma bola na linha de fundo e a bola bateu por último no jogador do Atlético. Apesar disso, a arbitragem marcou escanteio e Ruan de cabeça empatou o clássico.

Os jogadores cruzeirenses reclamaram e muito do lance e Kaio Jorge fez sinal de roubo com as mãos visto pelo VAR que recomendou a expulsão do atacante, confirmada por Paulo Cezar Zanovelli.

Flamengo vence Botafogo e segue na briga pelo título do Brasileirão 2025

Na noite desta quarta-feira(15), o Flamengo vence o Botafogo no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, por 3×0, pela 28ª rodada do Brasileirão 2025 e se manteve vivo na briga pela liderança.

A partida ficou marcada por erros de arbitragem, briga entre torcedores na arquibancada e um amplo domínio rubro-negro do início ao fim da partida.

O clássico

Antes mesmo da bola rolar, a arbitragem já era tema central da partida com o Botafogo na tarde de terça-feira(14) indo à sede da CBF pedindo uma “arbitragem profissional” para o clássico.

Além disso, a torcida alvinegra fez mosaicos e estendeu faixas antes da bola rolar provocando o rubro-negro por conta do lobby feito pelo time por Fair Play Financeiro, seus direitos nas negociações pela transmissão do Brasileirão pela LiBRA juntos a provocações pela goleada de 4×1 feita pelo alvinegro em 2024.

Com isso, a partida começou com o Flamengo tendo amplo domínio do jogo, mas sendo ameaçado pelo Botafogo em jogadas de contra-ataque, mas que foram sem objetivo, levando pouco perigo ao goleiro Rossi.

Dentro de seu jogo cadenciado, o Flamengo criava chances de perigo que Léo Linck conseguia defender, mas o rubro-negro levava muito perigo e parecia muito mais perto do primeiro gol do que o alvinegro.

E assim, aos 39 minutos da etapa inicial, Arrascaeta achou uma linda jogada no meio-campo e deixou Pedro na boa para marcar pela 151ª vez com a camisa do Flamengo no seu jogo de número 300 pelo clube.


Vitória do Flamengo foi a terceira sobre o Botafogo em 2025 (Vídeo: Reprodução/YouTube/ ge tv)

No segundo tempo, o domínio rubro-negro foi ainda mais amplo, com o Botafogo até tendo algumas chances nos primeiros quinze minutos, mas sem objetividade. Arrascaeta e Rodriguez ainda desperdiçaram chances em faltas próximas à área para ambas as equipes.

Aos 24 minutos da etapa final, Cebolinha recebeu lançamento de Rossi, fez a parede, rolou para Pedro que deixou Luiz Araujo na bola para entre as pernas do goleiro alvinegro ampliar a vantagem em lance paciência rubro-negra.

O 9 bolado foi substituído aos 34 minutos e logo após sair viu Carrascal roubar a bola de Cuiabano e cruzar na medida para Plata que tinha acabado de entrar em seu lugar, fazer o terceiro gol que marcou a maior vitória do Flamengo em jogos nacionais como visitante no clássico.

Arbitragem mais uma vez é protagonista da partida

O Brasileirão foi o campeonato que mais ganhou prestígio após a Copa do Mundo de Clubes, principalmente pelas boas campanhas de Flamengo, Fluminense, Botafogo e Palmeiras, mas mesmo com isso algo faz a liga não ser tão prestigiada assim: a arbitragem.

Em mais um jogo do Brasileirão, ela foi a protagonista, dessa vez com um pênalti não marcado aos 34 minutos da etapa inicial após Allan dar um pisão violento e fora do lance em Luiz Araujo que o VAR comandado por Rodolfo Toski Marques se quer recomendou uma revisão.


Lance de pênalti para o Flamengo com áudio do VAR (Vídeo: Reprodução/X/@renanoguma)

Além disso, Cuiabano deveria ter sido expulso em entrada violenta em Emerson Royal logo nos primeiros minutos de jogo, mas novamente o VAR foi inoperante durante um dos jogos mais importantes do Brasileirão.

Por fim, o Flamengo pediu expulsão de Marçal após agressão em Emerson Royal, não vista pela arbitragem oriunda do Rio de Janeiro comandada por Alex Stefano, o árbitro com maior média de cartões no campeonato.

O Botafogo reclama dos cartões aplicados para Marçal, Barboza, Marlon Freitas aumentando mais ainda a lista de desfalques da estrela solitária. 

Flamengo mantém diferença na briga pelo título

Com o resultado, o Flamengo segue na segunda colocação com 58 pontos em 27 jogos realizados até aqui e segue três pontos atrás do Palmeiras que abriu a vantagem após vencer o Juventude no fim de semana e manteve após a goleada no Red Bull Bragantino por 5×1.

Já o Botafogo viu o Mirassol abrir mais três pontos de vantagem após vencer o Internacional por 3×1 e o Fluminense na semana passada por 2×1. Com 43 pontos com 28 jogos feitos, o alvinegro pode terminar a rodada na sexta colocação caso o Bahia triunfe sobre o Vitória.

Flamengo tem reta decisiva na temporada

Após a vitória estonteante no clássico, o Flamengo volta ao Maracanã, onde enfrenta o Palmeiras neste domingo(19) às 16h, buscando igualar em pontos a diferença de pontos.

Depois do confronto direto, o Mengão começa sua jornada para decidir sua vaga na decisão da Libertadores em Lima contra o Racing nos dias 22 e 29 de outubro às 21h30 com ida no mesmo Maracanã e volta em Avellaneda.

Antes do duelo decisivo na Argentina, o rubro-negro ainda tem a partida contra o Fortaleza no dia 25 de outubro às 19h30 no Castelão na capital cearense.

Clássico entre Botafogo e Flamengo tem arbitragem carioca e clima tenso no Nilton Santos

O Nilton Santos será palco de mais um confronto eletrizante entre Botafogo e Flamengo, na próxima quarta-feira (15), às 19h30. A partida, válida pelo Campeonato Brasileiro, promete intensidade dentro e fora de campo, principalmente após a confirmação de que a arbitragem será da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

O escolhido para comandar o apito é Alex Gomes Stefano, árbitro experiente no cenário estadual e com histórico recente em jogos decisivos do Cariocão.

Escolha reacende o debate

A decisão da Ferj de escalar uma equipe 100% carioca para um dos clássicos mais tensos do país gerou reações distintas. Parte da torcida alvinegra vê a escolha com desconfiança, relembrando polêmicas recentes envolvendo decisões de arbitragem em jogos grandes. Já os rubro-negros preferem minimizar a polêmica, destacando que o foco deve estar no desempenho em campo.

Mesmo assim, o tema tomou conta das redes sociais: “É sempre bom ter um árbitro que conheça o peso do clássico, mas esperamos critério e equilíbrio”, escreveu um torcedor no X (antigo Twitter).

Botafogo busca afirmação e Flamengo quer reagir

O Botafogo, comandado por Davide Ancelotti, chega ao confronto buscando se firmar novamente entre os primeiros colocados. O time alterna bons momentos e atuações irregulares, e o clássico é visto internamente como uma chance de retomar confiança diante da torcida.


Último Flamengo e Botafogo (foto:reprodução/x/@bolavipbr)

Do outro lado, o Flamengo de Filipe Luís tenta reagir após ver o Palmeiras assumir a liderança. A equipe tem mostrado oscilações, mas mantém alto poder ofensivo com Pedro, Arrascaeta e Bruno Henrique. O objetivo é claro: vencer fora de casa e seguir firme na disputa pelo título.

O apito sob os holofotes

Alex Gomes Stefano conhece bem o ambiente dos clássicos cariocas. Apesar de ainda não ter apitado muitos confrontos entre Botafogo e Flamengo, ele tem no currículo partidas de alta pressão, inclusive decisões regionais.
A presença de um árbitro local em um duelo desse porte reforça o desafio de manter o controle emocional, tanto dos jogadores quanto das torcidas.

A expectativa é de uma partida intensa, disputada lance a lance, e que exigirá atenção redobrada da equipe de arbitragem e do VAR. No Rio, clássico é sinônimo de emoção, rivalidade e inevitavelmente, polêmica.

“Escorregou”: o áudio que virou símbolo da crise de confiança no VAR brasileiro

A divulgação dos áudios do VAR no clássico entre São Paulo e Palmeiras ultrapassou o campo das quatro linhas. Entre as vozes técnicas e os protocolos frios, uma frase em especial ecoou nas redes sociais: “Escorregou.”

Pronunciada pelo árbitro Ramon Abatti Abel ao revisar um possível pênalti em Gonzalo Tapia, a palavra se transformou em combustível para um debate que vai muito além de um lance duvidoso. Ela se tornou símbolo de uma crise de confiança na arbitragem e na própria lógica do VAR no futebol brasileiro.

Um diálogo que virou polêmica

No áudio divulgado pela CBF, Abatti conversa com a cabine de vídeo e ouve que o contato de Luan com Tapia foi “acidental” e “sem impacto suficiente”. O árbitro concorda e mantém o jogo correndo.
No papel, é uma decisão técnica; no imaginário do torcedor, soa como descaso com a emoção e o contexto de um clássico tenso e decisivo.

Nas redes sociais, torcedores de diferentes clubes reagiram com ironia e indignação. “Escorregou” virou meme, bordão e até sinônimo de suposta conivência com erros, uma resposta emocional ao que muitos consideram um distanciamento crescente entre a arbitragem e o torcedor comum.

Transparência ou exposição

A divulgação dos áudios é vendida pela CBF como um gesto de transparência, mas a reação popular mostrou o efeito oposto. O que era para aproximar acabou expondo ainda mais a falta de empatia da comunicação da arbitragem.
O torcedor ouviu o que sempre quis: o que o juiz fala. Mas descobriu que, muitas vezes, o tom das decisões parece impessoal demais para um esporte movido pela paixão.


Imagem com fala do Juiz que tanto foi polêmica no último fim de semana (Foto: reprodução/x/@rodrigobuenotv)

Mais do que técnica, o público quer explicação e coerência. Sem contexto, as falas do VAR soam como uma conversa de laboratório, e não como parte viva do jogo.

O desafio do VAR no Brasil

O caso de São Paulo x Palmeiras reacende a discussão sobre como o VAR deve se comunicar com o público. O futebol é emoção, mas a arbitragem brasileira ainda opera como se fosse um tribunal hermético.
Não basta liberar os áudios: é preciso humanizar as decisões, explicar critérios e permitir que o torcedor entenda o raciocínio — e não apenas o veredito.

Enquanto isso, o termo “escorregou” segue circulando como um lembrete involuntário: o VAR pode até enxergar tudo, mas ainda tropeça em algo essencial, a confiança de quem assiste.

Transparência em campo: CBF abre o áudio do VAR, mas debate sobre credibilidade continua

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta quinta-feira os áudios do VAR referentes ao clássico entre São Paulo e Palmeiras, disputado no Morumbis. A medida veio após uma onda de críticas do Tricolor, que questionou cinco decisões da arbitragem no confronto vencido pelo Palmeiras por 3 a 2.

O gesto, embora inédito em frequência e timing, reacende uma discussão antiga, se abrir o áudio é realmente a solução.

Da pressão ao microfone aberto

O São Paulo formalizou pedido para ter acesso às conversas entre árbitro e cabine do VAR, especialmente em lances que poderiam alterar o rumo do jogo. Diante da repercussão, a CBF decidiu tornar público o material.



Imagem do lance polêmico no último jogo do Palmeiras (Foto: reprodução/x/@liberta___depre)

Nos áudios, percebe-se a segurança dos árbitros em decisões polêmicas, como o suposto pênalti sobre Tapia, que foi descartado com a justificativa de “contato acidental” e “escorregão natural do movimento”. O tom técnico e contido dos diálogos contrasta com a intensidade das arquibancadas, que ecoaram desconfiança durante toda a semana.

Entre a transparência e o teatro

A liberação dos áudios é apresentada como um avanço em transparência, mas especialistas e ex-árbitros veem um paradoxo. O material, embora acessível, reforça a sensação de distanciamento entre o que o torcedor vê e o que o árbitro interpreta.
No caso do clássico, o público pôde ouvir as decisões, mas não necessariamente compreender a lógica por trás delas. A linguagem do VAR ainda soa cifrada para quem não está habituado ao jargão técnico, algo que transforma a transparência em espetáculo, não em explicação.

O peso da confiança

Nos bastidores, dirigentes pedem que a CBF mantenha o padrão de divulgar os áudios sempre que houver dúvida pública. O gesto isolado pode parecer político, mas a credibilidade da arbitragem depende de consistência, não de exceções motivadas por pressão midiática.

A liberação seletiva, neste caso, de apenas cinco lances, também levanta um questionamento legítimo de, quem decide o que o torcedor pode ouvir

O futebol e sua eterna linha tênue

A tecnologia prometeu eliminar erros humanos, mas trouxe um novo tipo de polêmica, a da interpretação digital. O VAR, que nasceu para garantir justiça, virou personagem de debates que extrapolam o campo e alcançam o tribunal da opinião pública.

A divulgação dos áudios é um passo simbólico, mas o desafio real é outro: reconstruir a confiança no julgamento humano dentro de um esporte cada vez mais mediado por telas e algoritmos.