O mercado de viagens aéreas tende a encarar uma crise causada pela pandemia da Covid-19 justamente no momento que o setor de aviação busca se recuperar.
Um novo relatório da consultoria AlizPartners aponta a possibilidade de uma queda “estrutural” de 15% a 25% até 2025 em relação ao período pré-pandemia, o que pode acarretar as empresas terem um controle rigoroso em relação ao volume de viagens nos próximos anos.
Viagens comercias. (Foto: Reprodução/ Agency/Getty Images).
Tendo em vista que a demanda corporativa responde por até 75% dos lucros e quase 30% das vendas seria necessária uma ampla revisão das operadoras de serviço completo devido a perda que pede ser ocasionada.
O levantamento indica que Companhias aéreas europeias controladas pela IAG, como Air France-KLM e British Airways, foram favorecidas pela recuperação no hemisfério norte das viagens regionais no verão. Outro fator importante para terem sido benwfuacadas foi a suspensão das restrições de fronteira feitas nesta semana pelos EUA.A AlixPartners informa que é esperado apenas em meádos da década a recuperação total dos voos globais aos níveis anteriores à crise.
As aéreas, atingidas financeiramente e endividadas após a crise de Covid, mantêm as esperanças. Para o CEO da Virgin Atlantic Airways, Shai Weiss, a expectativa é de que até 2023 ocorra uma recuperação total das viagens de negócios. Porém, Luís Galego, o CEO da IAG, acredita que a demanda deve permanecer 15% inferior aos níveis de 2019 até lá.
A maior ameaça para o lucrativo setor de de viagens de negócios, que representa cerca de 40% dos voos coorporativos vem de cortes nas reuniões internas. Contudo há maiss probabilidade de serem mantidas as viagens para encontrar clientes.
Foto Destaque: Viagens de negócios. Reprodução/Pixabay.