Bem Estar

Tendências do cuidado da saúde e bem-estar para 2022

Pessoas afirmam estarem mais produtivas após quase dois anos de Covid-19 e do seu distanciamento social. Isso, consequentemente, aconteceu pelo fato de se adaptarem e conseguirem administrar melhor seu tempo

24 Dez 2021 - 09h34 | Atualizado em 24 Dez 2021 - 09h34
Tendências do cuidado da saúde e bem-estar para 2022 Lorena Bueri

A pandemia veio para mudar o mundo e a maneira como agimos, pois com ela, surgiu um fator estimulante para nos tornarmos mais flexíveis no dia-a-dia, principalmente na relação entre a empresa e o cliente. Infelizmente, ainda não se pode ter a certeza do impacto desse novo panorama no futuro. Porém, com esses  comportamentos, pode-se surgir uma nova forma de criação de conteúdo: marcas  que buscam valorizar o dia-a-dia dos consumidores, colaboradores e clientes.

Segundo uma pesquisa publicada pela Fundação Dom Cabral em conjunto com o Talenses Group, apenas cerca de 5% dos 675 funcionários entrevistados gostariam de voltar ao trabalho presencial como era antes da pandemia. Isso, com certeza, é fruto da enorme readaptação das pessoas nesse cenário pandêmico, já que 70% delas afirmaram estarem mais produtivas em relação ao trabalho.


Home office. (Foto: Reproduçao/Anna Shvet/Pexels)


“O comportamento de consumo de experiência mudou. As pessoas estão animadas para a volta do presencial, porém, sendo mais seletivas e priorizando oportunidades de interação mais curtas e intensas", afirma em entrevista à revista Exame, Gabrielle Teco, CEO da Qura - hub especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos.

Em outra pesquisa feita em 2020 - no início da pandemia - , 34,5% dos interrogados afirmaram dificuldades de concentração, já nesse novo estudo apontado acima, somente 9,3% dos entrevistados afirmaram a mesma coisa, o que só reafirma a facilidade em se habituar nesse contexto.

Além disso, nessa nova conjuntura as pessoas ficaram mais atentas ao seu bem estar e sua saúde mental, pontos bem afetados pelo isolamento da pandemia. Esses dois fatores, de acordo com a Gabrielle Teco, também impactam na forma de se fazer negócios e na maneira de formar um relacionamento benéfico e saudável com o cliente.

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“A forma como o patrocinador está vendo os eventos presenciais mudou porque as relações sociais mudaram. Nossa recomendação é que as marcas estejam atentas a sua rede de fornecedores e que se certifiquem que todos os cuidados sanitários estão sendo tomados. A pandemia ainda não acabou e, além de risco para a saúde das pessoas, também estamos falando de risco para a imagem das marcas", relata Gabrielle.

“As pessoas aprenderam a gerir o tempo, a se importarem mais com o bem estar e a saúde mental, e principalmente, estar com a família e se dedicar também aos projetos pessoais. Por isso, as marcas precisam levar em conta essa nova realidade, promovendo experiências que agreguem ao dia a dia das pessoas, algo que traga valor mas que respeite esses novos hábitos e costumes”, finaliza sua fala.

 

Foto destaque: Mulher em home office. Reprodução/Andrea Piacquadio/Pexels

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