A Polícia Militar (PM) de Minas Gerais deu tiros de bala de borracha contra quatro suspeitos, que tentavam furtar os pertences do avião que caiu com Marília Mendonça. O ocorrido foi na madrugada de sábado (6), um dia após o acidente que matou a cantora, o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. A aeronave estava na zona Rural de Caratinga, no Vale do Rio Doce (MG).
Pertences de Marília Mendonça e outras vítimas (Foto: Reprodução/Carlos Eduardo Alvim/TV Globo)
A tentativa de furto foi registrada pela PM, na qual o G1 teve acesso na última terça-feira (9). Segundo a ocorrência, três militares permaneceram no local durante a madrugada, para preservar a cena do acidente. Quatro pessoas desceram por um morro, com uma lanterna, em direção a aeronave. Como não obedeceram a ordem de parar, o policial militar, Marcio Pereira da Silva, deu dois tiros de bala de borracha, para que os suspeitos não furtassem os objetos das vítimas. Eles fugiram e não há informações de feridos.
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A busca dos itens pela polícia começou no sábado, junto com a apuração do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo Oziel Silveira, chefe do Terceiro Serviço Regional de Investigação de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), o trabalho foi complexo, devido ao difícil acesso e risco de deslizamento entre as pedras. Os destroços do táxi aéreo foram retirados da cachoeira no domingo (7) e levado para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Essas partes passarão por uma perícia detalhada, enquanto o motor do avião segue para Sorocaba, em São Paulo, para análise da empresa fabricante.
Foto Destaque: Técnicos do Cenipa realizam investigação no local da queda. Reprodução/Carlos Eduardo Alvim/TV Globo.