As campanhas de vacinação, promovidas ao redor do mundo, seguem com força total, ao passo que algumas pessoas ainda estão muito resistentes aos imunizantes ofertados. Mesmo que em menor quantidade, os indivíduos não vacinados podem causar prejuízos não somente a si, mas também ao coletivo. Mais de 326 milhões de doses contra a Covid-19 já foram aplicadas no Brasil hoje (21), contabilizando um total de 142 milhões de pessoas totalmente vacinadas, ou seja 66,7% da população brasileira está totalmente imunizada contra o novo coronavírus.
Em 1904, a Revolta da Vacina. (Foto: Reprodução/Acervo Biblioteca Nacional)
O movimento antivacina pode ser uma grande ameaça ao controle da Covid-19 e suas variantes. As pessoas que recusam o imunizante estão, geralmente, com pensamentos embasados em supostas teorias da conspiração e alguns movimentos até podem estar ligados às suas crenças pessoais e religiosas, descartando a veracidade dos estudos e comprovações científicas.
Segundo estudos realizados por Sinéad Lambe, psicóloga e pesquisadora da Universidade de Oxford, as pessoas mais resistentes à vacina são aquelas que tendem a ter menos confiança na sociedade de uma forma geral. "Então elas podem se sentir levemente excluídas e podem ser menos inclinadas a ser motivadas pelos benefícios coletivos [das vacinas]", afirmou a pesquisadora Lambe.
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Diante disso, o importante é saber como falar com essas pessoas, para que elas conheçam os reais e, comprovados cientificamente, benefícios da vacinação em massa.
Conhecer a origem do pensamento antivacina é um ponto a ter atenção, uma vez que ao saber a base da fala, ficará mais fácil apresentar dados direcionados, em defesa da imunização. Outra coisa a fazer é trazer exemplos negativos de movimentos antivacinas do passado. A Revolta da Vacina, conhecida historicamente, ocorreu por questões políticas alheias à própria ideia do imunizante. Além disso, é sempre importante alertar sobre os perigos das “fake news”. Sempre que possível, estabeleça uma conexão mais pessoal possível e descreva os métodos usados no fenômeno da desinformação.
Foto Destaque: Movimentos antivacina. Reprodução/Drazen Zigic/Shutterstock