Segundo uma pesquisa realizada pela plataforma Senklub, especialista em desenvolvimento pessoal e bem-estar emocional, que ouviu cerca de 500 funcionários de várias empresas espalhadas pelo Brasil durante o mês de março de 2022, os dois fatores que são mais prejudiciais ao bem-estar do trabalhador são a exaustão e a preocupação constante.
Dentre as respostas obtidas pelo estudo para os motivos da insatisfação com o ambiente de trabalho, as mais recorrentes foram a exaustão, citada por 39% dos entrevistados e a preocupação constante, com 30%.
As duas causas podem configurar um quadro de burnout, síndrome que tem por característica o esgotamento físico e mental, sentimentos constantes de negatividade relacionados à atividade profissional e redução da eficácia no trabalho.
Mulher com Burnout. (Foto: Reprodução/TecMundo)
A doença foi, desde 1º de Janeiro deste ano, incorporada à lista das chamadas “doenças ocupacionais” formalmente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir dessa decisão quem for diagnosticado com a síndrome passa a ter as mesmas garantias previdenciárias e trabalhistas que as outras doenças do trabalho já presentes na lista.
Para evitar a síndrome de burnout, valem algumas dicas básicas. Para começar sempre deve-se ter atenção aos sinais de alerta da doença como, insônia, falta de memória, irritabilidade, ansiedade e depressão, também é importante manter o local de trabalho limpo e organizado, bem como, ter uma rede de apoio e realizar acompanhamento médico para evitar o avanço do quadro.
Ainda de acordo com dados obtidos pela pesquisa, 53% das mulheres relatam que a motivação do cansaço é o excesso de demanda, os jovens entre 25 e 34 anos são os que mais sofrem de esgotamento e 47,3% dos jovens da faixa etária também se queixam do volume da demanda.
Os dados da pesquisa são usados como base para a criação do Ìndice de Bem-Estar Corporativo (IBC), que usa uma nota que varia de 0 a 100 para medir o bem-estar dos trabalhadores, a pesquisa em questão atingiu uma média de 61 pontos, o que mostra a atenção que deve ser despendida para a questão a fim de preservar a saúde mental dos funcionários das empresas.
Foto Destaque: Trabalhador exausto. Reprodução/ VEJA RIO