O futuro do planeta está preocupando a geração Z. A pesquisa Edelman Trust Barometer 2022: A Nova Dinâmica da Influência revelou que 67% dos jovens dão preferência para etiquetas ativistas. Desta forma, de acordo com o estudo promovido pela agência de comunicação global Edelman, empresas engajadas em causas relacionadas à defesa dos direitos humanos e do meio ambiente estão saindo na frente no mercado.
A Edelman considera como geração Z a faixa etária de jovens de 14 a 17 anos e adultos de 18 a 26 anos. Com os primeiros empregos e estágios, essa é a parcela de consumidores que começa a ter poder de compra e que continuará comprando por um longo período. Por essa razão, é de extrema importância para as marcas traçar o perfil desse público.
Semana de Moda de Copenhagen (Foto: Reprodução/ Takimoto Marina/ SOPA Images/ LightRocket/ Getty Images)
No estudo Edelman Trust Barometer 2022: A Nova Dinâmica da Influência, 70% das pessoas entrevistadas afirmaram ter envolvimento com alguma causa política ou social. Totalizando mais de 20 mil entrevistados, os questionários da pesquisa foram aplicados em 14 países, o que aponta que a localização geográfica não determina o comportamento dessa geração.
Para a maioria dos entrevistados, é importante que as empresas usem seu capital financeiro e a influência que têm no apoio de movimentos ativistas. No Brasil, por exemplo, os jovens afirmam que são até 12,5 vezes mais propensos a comprar itens de uma marca se ela apoiar abertamente a justiça social e os direitos humanos. No que diz respeito à luta contra as mudanças climáticas, a probabilidade é de até 10 vezes mais.
Segundo a pesquisa, a geração Z é hoje o ponto de partida para ações. A agência Edelman ainda destaca que se as etiquetas que conseguirem ativar esses jovens, poderão influenciar o comportamento de compra de outras faixas etárias. Os pais com filhos menores de 18 anos são um exemplo, uma vez que 69% deles são influenciados pelos filhos na hora das compras.
Os jovens também acreditam que as empresas são capazes de promover mudanças. Nathalie Folco, head de estratégia da agência no Brasil, declarou que a partir do estudo foi possível perceber que, quando comparada a relação da geração Z com as grifes e com o governo, ela confia mais nas grifes para combater problemas sociais.
Foto destaque: Geração Z prioriza marcas engajadas em causas sociais. Reprodução/ Ganni