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Mundial de Clubes: Palmeiras luta, mas Chelsea vence na prorrogação e se sagra campeão

Em jogo com bastante intervenção do VAR, Palmeiras tem boa atuação defensiva, leva a partida para a prorrogação, mas vê Chelsea marcar gol da vitória após pênalti cedido por Luan e se sagrar campeão do Mundial de Clubes

12 Fev 2022 - 18h15 | Atualizado em 12 Fev 2022 - 18h15
Mundial de Clubes: Palmeiras luta, mas Chelsea vence na prorrogação e se sagra campeão Lorena Bueri

Chelsea e Palmeiras se enfrentaram neste sábado(12), pela final do Mundial de Clubes da Fifa. De um lado o favorito campeão da Champions League da Europa, liderado pelo técnico Tomas Tuchel, que fez questão de ir até Abu Dhabi para estar à beira do campo na final do torneio, após período de isolamento por ser infectado por Covid-19. Do outro lado, o Palmeiras liderado por Abel Ferreira, campeão da Libertadores da América, e que tinha uma difícil missão pela frente para conquistar o tão almejado título mundial.

O Chelsea foi a campo com Mendy; Christensen (Sarr, no intervalo para a prorrogação), Thiago Silva e Rudiger; Azpilicueta, Kante, Kovacic (Ziyech, no intervalo para a prorrogação) e Hudson-Odoi (Saúl, aos 30'/2ºT); Mount (Pulisic, aos 31'/1ºT), Havertz e Lukaku (Timo Werner, aos 30'/2ºT). Técnico: Thomas Tuchel.

O Palmeiras jogou com Weverton; Gustavo Gómez, Luan e Piquerez; Marcos Rocha (Deyverson, aos 12'/2ºTP), Danilo, Zé Rafael (Jailson, aos 14'/2ºT) e Gustavo Scarpa; Raphael Veiga (Atuesta, aos 32'/2ºT), Dudu (Rafael Navarro, aos 12'/1ºTP) e Rony (Wesley, 32'/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.

Primeiro tempo

Diferente do esperado antes do apito inicial, Chelsea e Palmeiras fizeram um primeiro tempo de igualdade tática. O time inglês manteve maior parte da posse de bola, porém enfrentou um adversário bem postrado defensivamente. O Palmeiras não se apequenou taticamente diante do gigante europeu e atuou bem em seu campo de defesa, além de agredir bastante nos contra-ataques, cometendo porém o maior erro ao enfrentar uma equipe tecnicamente superior: perder as oportunidades de gols. Foram ao todo oito finalizações alviverdes e algumas boas chances criadas, mas apenas uma das tentativas foram na direção do gol de Mendy. Os blues finalizaram mais vezes, dez ao todo, porém apenas uma vez em direção ao gol de Weverton, graças à boa atuação defensiva da equipe brasileira.

 Ainda na primeira etapa, Mount sentiu e foi substituido por Pulisic, deixando o Chelsea com dificuldades na criação de jogadas.

Segundo tempo

O segundo tempo teve um início bem movimentado, com os jogadores do Chelsea aparentemente mais ligados em campo. Após bastante pressão ofensiva do time inglês, em um dos raros erros defensivos do Palmeiras, veio o primeiro gol da final: Hudson-Odoi cruzou bem e Lukaku, subindo entre dois defensores adversários, conseguiu um cabeceio perfeito para abrir o placar.



O Palmeiras sentiu o gol, e levou mais um grande susto logo em seguida, após boa jogada e finalização sem êxito do adversário, porém logo acordou e não aceitou o resultado, tendo a atitude certeira de se manter concentrado em busca do empate, sendo recompensado dez minutos depois: Após bola alçada na área, Thiago Silva tocou com o braço na bola, e o VAR foi incisivo em confirmar a penalidade. Raphael Veiga cobrou bem e marcou o gol de empate aos 19 minutos da segunda etapa.



Após isso, tivemos um jogo tenso e bem equilibrado. O Chelsea se demonstrou superior tecnicamente, mas não conseguia se impor no campo de jogo, enquanto o Palmeiras ainda demonstrou inteligência tática, se igualando ao poderoso time europeu. Os blues mantiveram a maior posse de bola e finalizaram mais, porém o clube brasileiro não ficou para trás e buscou oportunidades, mas falhou na criação de boas jogadas, muito pela falta de Raphael Veiga em campo, que precisou sair aos 32 minutos, após sentir uma lesão. O jogo continuou equilibrado, terminando em empate no tempo regularmentar.

Prorrogação

A prorrogação foi difícil para o Palmeiras, que cansado, viu o Chelsea superior durante todo o período de prorrogação. Os blues dominavam a partida, mas se demonstraram perdidos ofensivamente, não sabendo perfurar a sólida defesa palmeirense, irritando assim o técnico Thomas Tuchel. Já o Palmeiras de Abel Ferreira resistiu e tentava se manter inteligente defensivamente em campo, porém sem conseguir criar boas oportunidades ofensivas.

E se o VAR foi amigo durante o tempo normal, no tempo extra foi o maior inimigo do time e de toda a torcida Palmeirense. Quando a partida já se encaminhava para o seu fim, Luan bloqueou finalização com o braço esquerdo, levando o VAR a chamar o árbitro para analisar o lance e confirmar o penalti a favor do time inglês. Havertz cobrou bem e marcou o segundo gol do Chelsea aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação.



O Palmeiras ainda tentou ir ao ataque em busca do milagroso empate. Abel olhou para o banco e trouxe Deyverson, o herói do título da Libertadores, para o campo de jogo. Não foi o suficiente, o máximo que a equipe brasileira conseguiu foi um cartão amarelo para o técnico Abel Ferreira, após reclamação pelo pouco tempo de acréscimos cedido inicialmente pelo árbitro e a expulsão do zagueiro Luan, que para evitar o segundo gol adversário, cometeu falta dura em Havertz em chance clara de gol, sendo punido com o cartão vermelho graças a mais uma intervenção do VAR na partida.

Aos 21 minutos do segundo tempo da prorrogação, o árbitro australiano Chris Beath apontou para o centro de campo, encerrando assim a partida e, ao menos por agora, o sonho de todos os palmeirenses espalhados pelo mundo de conquistar o Mundial de Clubes da FIFA na atualidade.



O Palmeiras foi guerreiro, mostrou que poderia jogar de igual e com inteligência contra o atual campeão da Champions League, comprovando a recente evolução do futebol brasileiro. Porém, a equipe paulista volta em clima de tristeza ao Brasil, sem conquistar o título mais almejado pelo segundo ano consecutivo.

 

Foto destaque: Chelsea campeão mundial. Reprodução/GIUSEPPE CACACE/AFP

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