A indústria da moda é o segundo setor que mais consume água e produz por volta de 20% das águas residuais, além de ser responsável por mais de 8% da emissão de gases-estufa, segundo dados das Nações Unidas. De acordo com a proposta do Acordo de Paris, o setor de moda teria que emitir 1,1 bilhão de toneladas métricas de CO2 até 2030. O chamado fast slow está em alta no mundo da moda, a semana de moda de Copenhagen trouxe muitas marcas e designers que abordaram estratégias sustentáveis em suas coleções.
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Como funciona a compensação, o cálculo é feito em cima de todo o processo de extração que a empresa faz, desde a extração da matéria-prima, produção, distribuição ate o uso. A compensação pode ser feita no mercado de carbono em que 1 equivale a 1 tonelada de CO2 ou a empresa tem a opção de pagar uma quantidade equivalente ao que emitiram através de alguma ação pró ambiental.
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Algumas marcas nacionais também aderiram ao movimento, como a Pantys, que foi a primeira marca brasileira de calcinha absorvente do país e tem a sustentabilidade como um de seus principais pilares. Além de como a Hering, a Amaro recentemente anunciou que vai ser tornar a primeira empresa brasileira 100% carbono negativo, ou seja, compensará o dobro de emissão de carbono que a empresa gasta. O CEO da Amaro falou sobre a preocupação dos consumidores com a sustentabilidade, em uma pesquisa feita com consumidores da Amaro em maio deste ano, mostrou que 64% deles querem comprar de forma sustentável e que 76% se interessam pelo tema.
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As empresas que adotam a etiqueta são consideradas empresas do futuro.
Foto de Destaque: Moda Consciente: conheça o movimento carbono neutro/Reprodução/Foto de Markus Spiske no Pexels