Em entrevista com o Lee Cowan para a CBS Sunday Morning, a cantora Lady Gaga contou a batalha que têm enfrentado contra a depressão, além das adversidades com toda a fama com pensamentos suicidas em épocas de crise.
"Minha maior inimiga era a 'Lady Gaga'. Você simplesmente não pode ir ao supermercado. Se você vai jantar com sua família, alguém vem à mesa. Você não pode jantar com sua família sem que isso seja sobre você, é sempre sobre você. O tempo todo é sobre você", disse a cantora.
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Lady Gaga (Foto: Reprodução/Twitter)
Sobre as músicas do seu novo álbum, Chromatica, Lady Gaga afirma que as canções se aludem com seu lado sombrio. A cantora ainda diz que não há nenhuma música que a letra não seja verdade. A respeito da música 911, ela explica que traz referência ao medicamento que ela devia tomar quando entrava em pânico por ser, simplesmente, Lady Gaga.
Nesse sentido, a artista continua: “Eu odiava ser famosa, odiava ser uma estrela, me sentia exausta e esgotada. Nem sempre é fácil deixar as pessoas saberem que você tem problemas mentais. Eu costumava mostrar, e costumava me machucar. Dizia, 'Olha eu me corto, vejo que estou sofrendo'. Porque eu não pensei que alguém pudesse ver, porque a saúde mental é invisível".
Ela ainda afirma que, em sua pior fase, tinha pensamentos suicidas todos os dias, além de dizer que estava vivendo somente por sua família. Sobre a depressão, disse que a fama piorou e começou a ter vários gatilhos.
O seu novo álbum ajudou a cantora a se amar de novo. “Eu não odeio mais Lady Gaga. Agora eu olho para este piano e penso, 'Meu Deus, meu piano, meu piano que eu amo tanto. Meu piano, que me permite falar, meu piano que me permite fazer poesia. Meu piano é meu'”, concluiu Lady Gaga.
(Foto Destaque: Lady Gaga tem pesadelo conceitual no clipe fabuloso de 911. Reprodução/Papelpop)