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Brasil brilha no primeiro dia de natação nas paralimpíadas

Brasil começou sua caminhada paralimpíca de Tóquio conquistando quatro medalhas no primeiro dia de natação. Destaque para Daniel Diaz com sua última competição antes da aposentadoria, Gabriel Bandeira conquistando ouro, prata para Gabriel Araújo.

26 Ago 2021 - 00h00 | Atualizado em 26 Ago 2021 - 00h00
Brasil brilha no primeiro dia de natação nas paralimpíadas Lorena Bueri

O Brasil iniciou as Paralimpíadas de Tóquio em ritmo de medalha. A natação conquistou os quatro pódios do país nesta quarta-feira. Gabriel Araújo abriu a contagem com uma prata e uma dancinha que foi um show de carisma. Gabriel Bandeira faturou o primeiro ouro brasileiro no Japão com direito a beatbox na comemoração. Phelipe Rodrigues levou um bronze, sua oitava medalha paralímpica na carreira. E Daniel Dias foi bronze e aumentou para 25 sua coleção de medalhas paralímpicas.

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Estreando em Paralimpíadas, Gabriel Bandeira confirmou o status de promessa e vencendo os 100m borboleta da classe S14 da natação, para pessoas com deficiência intelectual. O nadador de 21 anos bateu o recorde paralímpico na eliminatória, viu sua marca ser superada na bateria seguinte pelo britânico Reece Dunn e deu o troco na final recuperando a melhor marca da história dos Jogos, com 54s76. Teve até beatbox do campeão na comemoração.

A primeira medalha do Brasil nas Paralimpíadas foi conquistada por Gabriel Araújo. Em sua estreia em Jogos Paralímpicos, o nadador de apenas 19 anos foi prata nos 100m costas da classe S2 da natação. O mineiro ainda roubou a cena no pódio com um show de carisma e uma dancinha que cativou a todos. E ele prometeu mais dancinhas e mais medalhas na natação.

É só o começo. Tenho mais duas provas pela frente, e pode ter certeza de que vou vir mais forte e vou buscar uma medalha de ouro. Essa medalha eu queria dedicar ao meu avô, que faleceu na semana passada. Nadei por ele. A história do Gabriel Araújo está só começando. Eu falei que ia ter dancinha. Se tem pódio, se tem Gabriel, tem dancinha. Está feito. Se tiver uma próxima, espero estar dançando de novo”, brincou o nadador, que ainda disputa os 200m livre e os 50m costas da classe S2 em Tóquio.


Gabriel Araújo dançando após a conquista da medalha de prata na natação. (Créditos: Naomi Baker/Getty Images)


Eu queria agradecer àqueles que me ajudaram, especialmente minha família. Eles são a base de tudo. Sempre acreditarem no meu sonho. Foram fundamentais para eu estar aqui hoje. Agradecer ao Clube Bom Pastor, à minha equipe multidisciplinar e especialmente ao coach. Essa medalha representa muito para a gente. Foi muito difícil quando ninguém mais acreditava, nem mesmo eu. Tivemos um ano difícil, mas ele sempre acreditou no meu potencial, e eu acreditei no trabalho dele. Essa medalha é o melhor resultado que eu pude dar para ele. Estou muito feliz. Espero que venham outras no dia 29. Tenho três dias para treinar, ajustar os erros e buscar meu melhor a cada dia”, acrescentou o nadador.

Maior medalhista e campeão paralímpico da história do Brasil, Daniel Dias abriu sua participação em Tóquio com um bronze nos 200m livre da classe S5. Foi a 25ª medalha da carreira do nadador de 33 anos, que está disputando pela última vez as Paralimpíadas antes de se aposentar.

Phelipe Rodrigues foi mais um veterano da natação brasileira a conquistar um bronze neste primeiro dia. Ele subiu ao pódio nos 50m livre da classe S10. Assim, na sua quarta participação em Paralimpíadas, o recifense de 31 anos levou medalhas em todas. Somando oito no total, cinco medalhas de prata e três bronzes. Nessa edição ele usou uma estratégia inusitada tapando as laterais dos óculos para não haver distrações com os rivais e focar apenas na linha de chegada.

(Foto de destaque: Gabriel Bandeira é ouro na natação/Créditos: Miriam Jeske)

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