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Banco Central fará o que for necessário para garantir inflação na meta em 2022, diz diretor

Banco Central fará o que for necessário para garantir inflação na meta em 2022. Bruno Serra afirmou que a instituição está engajada para fazer a inflação chegar ao centro da meta em 2022 e 2023 e fará o que for necessário para tanto.

11 Ago 2021 - 12h30 | Atualizado em 11 Ago 2021 - 12h30
Banco Central fará o que for necessário para garantir inflação na meta em 2022, diz diretor Lorena Bueri

O diretor de Política Monetária do BC (Banco Central), Bruno Serra, afirmou nesta terça-feira (10) que a instituição está engajada para fazer a inflação chegar ao centro da meta em 2022 e 2023 e fará o que for necessário para tanto. 

 

Ao participar da live promovida pelo Goldman Sachs, Serra lembrou que a indicação do BC é de que fará outro ajuste tempestivo nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro, sendo que no momento este nível de aperto, de elevação de 1 ponto percentual, é visto como “bem adequado”. 

 

“O BC tem a ferramenta, que é a taxa de juros, e o compromisso de garantir o seu mandato legal para a inflação no seu horizonte relevante”, disse Serra durante a live promovida pelo banco Goldman Sachs. 


 

BC: Serra destacou que no ano passado a preocupação do BC era fechar o hiato do produto e com a possibilidade de não entregar a inflação no centro da meta em 2021. (Foto:Adriano Machado/ Reuters)


Em ata divulgada na terça-feira, o BC afirmou que as projeções de inflação fiquem em torno das metas para 2022 e 2023, são necessárias elevações de juros “subsequentes e sem interrupção” para acima do nível considerado neutro. A Selic foi elevada em 1 ponto percentual este mês, para 5,25%. 

 

Questionado sobre qual seria o patamar neutro da Selic, Serra afirmou que a taxa mais recente citada pelo BC é 3%, (taxa real, que desconsidera a inflação). O BC também já citou como taxa nominal neutra o patamar de 6,5%.

 

Serra destacou que no ano passado a preocupação do BC era fechar o hiato do produto e com a possibilidade de não entregar a inflação no centro da meta em 2021, mas que a autoridade monetária tem se surpreendido a cada ciclo do copom com condicionantes de inflação, com o reconhecimento de que aumentos de preços em commodities têm sido mais persistentes do que no anteriormente. 

 

O cenário se torna mais difícil neste momento de reabertura da economia em que é possível enxergar alguns sinais de recomposição de preços no setor de serviços. 

 

"Seria muito ruim se esse ajuste de preços relativos que aconteceu em 12 meses, onde comercializáveis subiram muito forte e não-comercializáveis/serviços ficaram bastante bem comportados. Esse ajuste de preços foi revertido com serviços e não-comercializáveis como um todo acelerando e convergindo para o pedaço da inflação que está mais alta, é essa atenção que a gente precisa ter", afirmou.

 

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Ele ainda frisou que, historicamente, a inflação de serviços é mais inercial do que a de alimentos e bens, dando mais condições para se prever o comportamento dos preços nos 12 meses à frente, mas que o Copom não fez uma avaliação recente para entender se a crise trouxe mudanças a essa tendência. 

 

O diretor ainda informa que a projeção do BC para o crescimento do PIB este ano, de 4,6%, está bem menos otimista do que a do mercado, que aponta para alta acima de 5%, e defendeu a cautela nas estimativas para os trimestres à frente. 

 

"Daqui para frente eu não acho que a gente descobriu que o crescimento potencial é muito mais alto. Acho que a gente deve ser muito mais cauteloso nas projeções de crescimento para frente”, complementa.

 

Foto Destaque: Reprodução/ Adriano Machado/ Reuters

 

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