Bem Estar

Afinal, adoçante faz bem ou faz mal para a saúde?

Aumentou significativamente o uso do adoçante nos últimos anos. Será que realmente é benéfico para a saúde ? De acordo com pesquisas seu uso é recomendável.

08 Set 2020 - 05h23 | Atualizado em 08 Set 2020 - 05h23
Afinal, adoçante faz bem ou faz mal para a saúde? Lorena Bueri

O doce sempre fez parte da vida das pessoas, especialmente os brasileiros que o consomem excessivamente. Em pesquisa realizada pela revista Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, no começo de 2017, mostra que nos últimos anos o consumo de adoçantes aumentou significativamente entre os adultos.

As crianças também não fogem muito, o consumo aumentou drasticamente passando de 9% para 25%. Segundo o Ministério da Saúde, no país, a população consome 50% a mais de açúcar do que o indicado, podendo ser prejudicial à saúde.

 É nesse momento que o adoçante, que é conhecido tecnicamente como edulcorante, entra em ação. Os adoçantes são alternativas eficazes nos esforços para reduzir o consumo excessivo de açúcar. Eles são utilizados há mais de um século em alimentos e bebidas, não alteram o apetite dos consumidores e podem ser adotados em diversas receitas.

O limite de consumo – a chamada Ingestão Diária Aceitável (IDA), quantidade estimada por mg/kg de peso corporal que uma pessoa pode consumir todos os dias, por toda a vida, sem risco à saúde é praticamente impossível ultrapassar. Assim, os adoçantes se firmam como opções úteis para diminuir calorias e açúcares na alimentação, mantendo o sabor doce, tão apreciado de forma inata pelo ser humano”, aponta Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), em entrevista para a revista Veja. 

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Adoçante no café (Foto: Reprodução/Prefeitura do Paulista)

 Adoçante no café (Foto: Reprodução/Prefeitura do Paulista)


 Segundo a revista Food Service News, No Brasil, ainda não existem estatísticas oficiais a respeito do consumo de adoçantes. Entretanto, especialistas e empresários afirmam que a tendência é a mesma dos Estados Unidos, mesmo o país sendo a quarta nação com maior consumo de açúcar em todo o mundo, conforme conclusão da pesquisa ‘O açúcar que você não vê’, publicada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), em 2016.

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É recomendavel utiliza-lo ?

 O uso dos adoçantes é altamente recomendável e confiável de acordo com médicos e especialistas no assunto. A recomendação do ministério da saúde é que o adoçante não é a solução final, porém, é uma alternativa para diminuir gradualmente o consumo de açúcar e acostumar o paladar aos poucos ao sabor natural dos alimentos. Ainda Segundo o ministério da saúde, não há estudos suficientes que comprovam surgimentos de doenças graves como o câncer, por exemplo, pelo uso dessas substâncias.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes esses são os principais tipos de adoçantes existentes:

Adoçantes de mesa: produto formulado para conferir sabor doce aos alimentos e bebidas, devendo ser constituído por edulcorantes previstos na legislação e açúcar. Não é indicado para diabéticos.

Adoçantes dietéticos: produto formulado para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição da ingestão desses carboidratos. As matérias-primas frutose, sacarose e glicose não podem ser utilizadas em sua fabricação.

  • Sacarina: Está aprovada para utilização em produtos industrializados e como adoçante de uso geral. Pode ser utilizada também em preparações assadas.
  • Aspartame: Atualmente seu uso está liberado como adoçante de uso geral, mas não deve ser utilizado para alimentos que necessitem ser assados. Não pode ser utilizado por pessoas que contenham fenilcetonúria, pois um de seus componentes é a fenilalanina e a ingestão dessa substância deve ser controlada por pacientes com essa doença.
  • Acessulfame de Potássio (Acessulfame – K): Em 2003 foi aprovado como adoçante de uso geral e intensificador de sabor em alimentos, sob algumas condições de uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.
  • Sucralose: É encontrada em alimentos como: produtos de padaria, bebidas, chicletes, gelatinas e sobremesas congeladas à base de leite. É um substituto do açúcar para produtos assados.
  • Neotame: A sua utilização foi aprovada em 2002, como adoçante de uso geral e intensificador de sabor de alimentos, mas possui condições para o seu uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.

(Foto Destaque: Xícara de café com açúcar e adoçante. Reprodução/Contabilista.blog)

 

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