O cigarro traz consequências para a saúde de todos os usuários. Contudo, para pessoas com diabete ou obesidade esse risco é maior
Ontem, dia 29 de agosto, foi o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Dessa forma, a Sociedade brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (SBEM-MG) alertou para as consequências do cigarro, principalmente para pessoas com obesidade ou diabetes.
Para muitas pessoas, o cigarro é uma forma de escape para a ansiedade. Contudo, apesar do alívio imediato, o tabagismo traz diversas consequências para a saúde, que podem ser mais graves caso o usuário tenha obesidade ou diabetes. Sendo assim, pessoas com ansiedade devem procurar a ajuda de um profissional da área.
O presidente da SBEM-MG, Dr Adauto Versiani, explica o porquê das pessoas com obesidade e diabete tem mais risco. “Os pacientes diabéticos e obesos possuem um corpo inflamado por causa dessas doenças crônicas. As toxinas do cigarro liberam mais citocinas inflamatórias, acelerando o processo de aterosclerose (entupimento das artérias), outras doenças cardiovasculares (uma das maiores causas de mortalidade no Brasil), além do risco de outras patologias”
Além disso, o Dr. Versiani alerta para aqueles que param de fumar procurarem a ajuda de um especialista em nutrição. Pois, quando a pessoa fuma, ela perde um pouco o paladar dos alimentos e a nicotina também se comporta, tanto como inibidor de apetite, quanto estimulante metabólico.” Quando a pessoa para de fumar, o paladar volta ao normal e a válvula de escape, muitas vezes, deixa de ser o cigarro e passa a ser a comida. Por isso, é muito importante que a pessoa que parou de fumar siga as orientações de um especialista para uma dieta adequada, evitando o ganho de peso”, explica Versiani.
(Foto Destaque: Cigarro. Reprodução/ Mathew MacQuarrie)