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Ações urgentes e globais podem evitar colapso climático, segundo relatório do IPCC

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas alerta sobre a urgência de medidas para reduzir emissão de poluentes pela metade até 2030 e e 99% até 2050 para evitar destruição de ecossistemas e catástrofes ambientais

21 Mar 2023 - 11h15 | Atualizado em 21 Mar 2023 - 11h15
Ações urgentes e globais podem evitar colapso climático, segundo relatório do IPCC Lorena Bueri

A massiva emissão de poluentes e o consequente desarranjo no clima da Terra tem sido a grande preocupação do órgão da ONU, o IPCC, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que publicou na última segunda-feira, 20, um relatório com atualizações sobre as mudanças climáticas, alertando sobre a urgência de uma organização “efetiva e equitativa” a nível mundial para evitar colapso climático.

O documento é a síntese dos seis últimos relatórios de um ciclo de avaliações que começou em 2018. O próximo deve sair somente no final desta década. Ele é produzido por  93 autoridades científicas responsáveis pela interpretação de centenas de dados, relatórios e análises científicas que neste momento apontam que somente uma estabilização a nível global da emissão de gases pode garantir um futuro sustentável, com a preservação de ecossistemas e mitigação de impactos ambientais. 

“Este Relatório Síntese ressalta a urgência de tomar medidas mais ambiciosas e mostra que, se agirmos agora, ainda podemos garantir um futuro sustentável habitável para todos”disse o presidente do IPCC, Hoesung Lee.

A principal causa do aquecimento global está associada ao aumento da emissão de  gases do efeito estufa através do uso de combustíveis fósseis, que intensificou-se expressivamente a partir da era Industrial, com a queima de petróleo, carvão mineral e gás natural. Por isso, o alerta consiste em evitar que o aquecimento da Terra ultrapasse 1,5° C, considerando como referência a temperatura da Terra entre 1800 e 1900. 


O presidente do IPCC, Hoesung Lee - AP Photo/Peter Dejong


"Sem uma ação climática urgente, eficaz e equitativa, as alterações climáticas ameaçam cada vez mais a saúde e a prosperidade, o bem-estar dos ecossistemas e a biodiversidade em todo o mundo" enfatizou Hpesung Lee.

Para que estas preocupações não se tornem realidade, os cálculos do IPCC indicam que as emissões globais devem ser reduzidas praticamente pela metade (48%) até 2030, e em 99% até 2050. O sucesso dessas metas depende, inclusive, de atingir um pico na redução de gases até 2025. A expectativa é que as medidas e esforços globais necessários sejam discutidos até a próxima cúpula da ONU, que acontecerá este ano, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Foto destaque: Indústria (Reprodução/Pixabay)

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