As vendas do comércio eletrônico brasileiro registraram queda no mês de julho, após um recorde de vendas no primeiro semestre. De acordo com o levantamento fornecido pela Mastercard, as vendas digitais tiveram um crescimento negativo de -9,6% em julho em comparação ao ano de 2020.
A queda se deve ao retorno do varejo físico no país. Com a reabertura dos comércios e o avanço da vacinação, o comércio físico demonstra sinais de recuperação, como demonstra a Análise de Comportamento de Consumo do Itaú Unibanco. No segundo trimestre de 2021, a categoria cresceu mais de 47,2% no país.
Varejo se recupera após pandemia (Foto: Reprodução/Clark Street Mercantile)
O segmento de maior crescimento foi o setor de restaurantes, com um crescimento de 85%. Em seguida, o setor dos vestuários, com 65% de aumento. A flexibilização da quarentena e o fim dos limites de horário revelam um futuro promissor para o varejo físico.
De acordo com o gerente da Mastercard Brasil, o futuro do varejo é otimista. ‘’O comércio físico continua a mostrar sinais de recuperação, já que as vendas no varejo em todos os setores mostram crescimento em uma comparação ano a ano e ano a 2 anos. É possível notar o otimismo do consumidor à medida que avança a vacinação e o varejo tradicional volta à atividade.’’, afirmou o profissional para a Mastercard.
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Em comparação a 2019, as vendas do varejo físico cresceram em 34,2%, enquanto as do digital cresceram em 108,9%. O contexto da pandemia foi excepcional para o aumento das vendas digitais. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) revelam que o ramo cresceu 68% em comparação a 2019. O isolamento social e as regras da quarentena proporcionaram uma nova realidade de compra, forçando o varejo a se adaptar rapidamente a essas mudanças, o que levou a um valor recorde de compras pela internet.
Foto destaque: Comércio eletrônico tem queda no mês de julho, enquanto varejo físico volta a crescer. Reprodução/Pixabay.