Um dos sintomas mais marcantes da doença que tem se espalhado pelo mundo, a varíola dos macacos, é a lesão da pele. O aparecimento de bolhas que podem aparecer em diversas regiões do corpo, como rosto, mãos, pés, braços, pernas, genitais e boca. Os sintomas levam em torno de 2 a 4 semanas para desaparecer, as internações geralmente podem ser evitadas na maior parte dos casos. Entretanto, há uma taxa de mortalidade entre 6 e 10%.
Caso os sintomas persistam e haja manifestações como: febre alta e súbita, dor de cabeça constante, aparecimento dos inchaços dos gânglios é necessário procurar ajuda médica e ir a um posto de saúde.
Ser diagnosticado é fundamental para aumentar a atenção e os cuidados necessários para o desenvolvimento da melhora e solução dos sintomas. É preciso se cuidar e manter uma boa alimentação, ingestão de líquidos e prevenção para possíveis transmissões.
O isolamento e separação dos objetos de higiene são essenciais para evitar a transmissão da doença, toalhas e roupas de cama devem estar a parte do resto da família. Os cuidados básicos para as feridas, como qualquer outra, devem ser feitos, principalmente para evitar a infecção do local e surgimento de uma outra doença secundária proveniente de bactérias.
Vírus da varíola dos macacos (Foto: Reprodução/Twitter)
Para isso, é imprescindível evitar tocar as lesões e levar até elas microrganismos nocivos, já que ao longo do dia colocamos a mão em vários locais que podem conter. Não arrancar as famosas “casquinhas” da lesão.
Os especialistas dizem que realizar essa ação pode facilitar o desenvolvimento natural da doença, pois gera mais inflamação na região, e retira a proteção do corpo contra a entrada de bactérias, que é a causa da principal complicação causada pela varíola dos macacos. Lembrar, é claro, de manter a higienização das feridas, lavando e cuidando como qualquer outra lesão, evitando as complicações.
Foto Destaque: Lesões provenientes da doença. Reprodução/Twitter