Recentemente viralizou um vídeo na maior rede social de vídeos curtos do mundo, o TikTok. No vídeo em questão, mostrava-se a verdade por trás daqueles secadores de mão por meio de ar quente, muito comuns em shoppings centers e aeroportos. O objetivo do aparelho é ser sustentável, diminuindo a quantidade de papel descartado somente para secar as mãos de uma pessoa. Entretanto, a discussão é: Será que esse dispositivo é eficiente no tocante a higienização das mãos?
O perfil da rede PhoneSoap, é especializado em ciência, e provou que nem sempre o objetivo da higiene é atingido. Ele testou diferentes tipos desse aparelho que seca as mãos, e exatamente onde o jato de ar quente sai, colocou uma cultura de bactérias.
Em um dos procedimentos, o indivíduo fez movimentos circulares com a amostra e no outro, manteve estático, sem nenhum movimento. Essas culturas foram levadas a um local isento de interferências externas em um meio estável, durante três dias. E o resultado é realmente assustador. As amostras que foram submetidas ao jato de ar quente tiveram maior proliferação das bactérias, entretanto, para as amostras que foram expostas a movimentos circulares, essa proliferação não foi visível a olho nu.
Secador de mãos (Foto: Reprodução/Twitter)
Os infectologistas alertam, é consideravelmente pior o uso desse tipo de aparelho. O secador não só permite a proliferação de bactérias nas mãos, mas também ocorre um espalhamento delas pelo ambiente. O nível de contaminação, segundo estudos, dos secadores, é cerca de dez vezes maior que as toalhas de papel.
O ideal realmente é deixar a sustentabilidade de lado nesse ponto, pois não vale o risco. Doenças podem se espalhar dessa forma. A forma correta para secar as mãos em locais públicos é realmente enxugar em toalhas de papel, já que nem a própria roupa está garantido que não possuem bactérias nocivas a nossa saúde.
Foto Destaque: Ilustração. Reprodução/Twitter.