Saúde

São Paulo registra segunda morte por varíola dos macacos

O Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os próximos lotes devem ser entregues até o fim de 2022

17 Out 2022 - 09h00 | Atualizado em 17 Out 2022 - 09h00
São Paulo registra segunda morte por varíola dos macacos Lorena Bueri

A  Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em um comunicado no último domingo (16/10), apontou, no sábado (15), o segundo óbito por varíola dos macacos. A pessoa era natural de Santos, de 36 anos, tinha comorbidades e estava internado em Praia Grande desde o início de setembro. 

A primeira morte no estado foi registrada na quarta-feira (12). Morador da capital, de 26 anos, também tinha “diversas comorbidades”, afirmou o boletim.

No país, há 8.652 casos comprovados da doença e seis óbitos, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira (14). Mas então, o boletim considera apenas a primeira vítima da doença em São Paulo. Logo, o total de óbitos deve ser sete. Minas Gerais com três e Rio com dois representam os outros números. 

São Paulo em seu total está com 3.901 casos, segundo a Secretaria da Saúde. Ela destaca que, no atual surto, a “transmissão de contato íntimo e sexual” prevalece.

A Organização Pan-Americana da Saúde advertiu, na quarta-feira (12/10), que quatro vírus ameaçam a região das Américas: cólera, poliomielite, Covid-19 e varíola dos macacos. Sobre essa última, a diretora da Opas, Carissa Etienne, pontuou que a propagação “parece estar diminuindo”, embora na semana passada mais de 2.300 novas infecções tenham sido relatadas pelos países que compõem a região.

No começo de outubro, o Ministério da Saúde chegou a primeira remessa, com 9,8 mil unidades, de vacinas contra a monkeypox. O Brasil adquiriu em um número aproximado 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Próximos lotes comprados possuem a previsão de ser entregues até o fim do ano.


Vacina em manipulação. (Foto: Reprodução/Pexels)


Pela orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos. O estudo irá servir para provar “evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança” da vacina contra a monkeypox e, desta forma, conduzir a decisão dos gestores, afirmou o Ministério da Saúde.

A secretaria ratifica que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum.

 

Foto destaque: Consulta psicologia. Reprodução/pexels.

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