O crescimento da tecnologia no nosso dia a dia é notório, a cada dia utilizamos mais as ferramentas digitais para realizar tarefas que antes faríamos pessoalmente, principalmente após a pandemia do COVID 19. Existem aplicativos para trabalhar, estudar, para realizar compras e até mesmo encontrar um novo relacionamento. Todo esse universo se encontra na palma de nossas mãos.
Porém, como tudo nessa vida, existe um limite para o saudável e facilitador de rotina, o excesso também pode deixar sequelas.
Em entrevista com o médico Rodrigo Machado especialista em danos que as tecnologias trazem ao cérebro e o psicólogo Cristiano Nabuco, o psicólogo declarou: ““Na primeira infância, um estudo mostra que, no Brasil, entre 4 e 5 anos, 89% das crianças são expostas excessivamente às telas”, diz Machado. “Quando nós inclinamos a cabeça para frente, o peso que seria sustentado por cinco quilos passa a pesar 27 quilos. Quando eu inclino a cabeça para frente, crio uma pressão na cervical e nos ombros equivalentes a carregar uma criança de oito anos de idade de cavalinho”.
Uso de tecnologias (Foto: Reprodução/Pixabay)
A Sociedade Brasileira de Pediatria adverte um tempo de uso adequado de telas de computadores e celulares que seja saudável para as crianças, variando de acordo com a idade. Crianças de 0 a 2 anos precisam evitar ao máximo a exposição, para crianças de 2 a 5 anos, o recomendado é no máximo 1 hora. Já para as que possuem de 6 a 10 anos, o ideal é que seja de uma a duas horas por dia, com supervisão de adultos. Para os adolescentes de 11 a 18 anos, limitar videogames e computadores de 2 a 3 horas diárias.
Desse modo, nota-se que não é algo tão inofensivo quanto parece visto a grande utilidade que nos oferece. Os adultos também precisam se atentar aos excessos e vícios e dar o exemplo para as crianças.
Foto Destaque: Crianças na frente do computador. Reprodução/Pixabay