Luana Andrade (29), conhecida por seu trabalho como assistente de palco do SBT e participação no reality Power Couple, faleceu recentemente em decorrência de uma embolia pulmonar maciça, complicação surgida após uma lipoaspiração no joelho. A tragédia revelou que Luana sofria de lipedema, uma condição reconhecida apenas em 2022, caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura, frequentemente nas pernas e quadris.
Tipos de Lipedema. (Imagem/Reprodução/Instituto Lipedema Brasil)
Brenda Paixão, amiga próxima de Luana, compartilhou nas redes sociais que a dançarina enfrentava "muitas inseguranças" relacionadas à aparência de suas pernas devido ao lipedema. A assistente de palco expressava o desejo de realizar a cirurgia há algum tempo, buscando alívio para suas preocupações estéticas. Brenda, ao abordar a situação, destacou a importância de não julgar, enfatizando a intensa dor que a perda de Luana trouxe para seus entes queridos.
O namorado, João Hadad também desabafou no Instagram sobre a perda da parceira: "Do meu coração pra você, minha princesa! Sempre te amarei, daqui até a eternidade!! Você foi a pessoa mais incrível que eu conheci na minha vida, obrigado por tudo!! Foram os 2 anos mais intensos e felizes da minha vida! Nossa história foi e continua sendo linda, tenho muito orgulho de tudo que construímos juntos. Me guia aí de cima, vou realizar tudo aquilo que sonhamos juntos e tenho certeza que vocês estará mais que presente comigo!", disse ele.
Doença de difícil diagnóstico
O lipedema é uma condição desafiadora de diagnosticar, o que pode explicar porque a condição de Luana foi reconhecida apenas em 2022. Caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura, a doença muitas vezes leva a complicações emocionais, afetando a autoestima e o bem-estar mental dos pacientes.
Cirurgia deve ser última alternativa
A lipoaspiração, embora mencionada como parte do tratamento em alguns casos de lipedema, é considerada uma abordagem extrema e é indicada apenas quando outras opções não são eficazes. Especialistas destacam que a cirurgia deve ser a última alternativa, ressaltando a importância de abordagens menos invasivas, como terapias físicas e mudanças no estilo de vida.
Foto Destaque: Luana Andrade (Reprodução/Instagram/@luandrandel)