Os exames clínicos feitos a partir de imagens, representam um enorme avanço na medicina, visto que sua tecnologia permite a visualização dos órgãos internos sem precisar de uma operação. Entretanto, cada uma dessas análises têm suas diferenças e circunstâncias, posto isso conheça a diferença entre tomografia e ressonância.
Tanto a tomografia computadorizada, quanto a ressonância nuclear magnética, são umas das avaliações de diagnóstico por imagem mais modernas atualmente. Porém, elas são diferentes em relação ao seu método de funcionamento, aplicações e contra indicações. Apesar desses dois exames fornecerem uma fotografia detalhada do interior do corpo, a recomendação de cada um depende da área a ser analisada e das suspeitas de diagnóstico levantadas pelo médico. Dependendo do caso, os dois exames também podem ser aplicados.
Tomografia
Tomografia. (Foto: Reprodução/Mart Proction/Pexels)
A tomografia funciona a partir da mesma tecnologia do exame de raios X tradicional. O equipamento do exame funciona assim: em uma ponta da máquina, que é formada de um grande tubo, há um emissor de feixes de radiação. No outro lado, há um dispositivo que capta os feixes. O indivíduo que está em avaliação deita na mesa e o técnico captura um retrato de baixa resolução da área de interesse para saber onde direcionar a radiação.
Em geral, a tomografia é específica para a apuração de estruturas ósseas e pulmões - em razão da grande quantidade de ar -, mas ela também pode ser aplicada em outras situações. Alguns dos principais casos são:
Fraturas de crânio e face;
Traumatismo craniano;
Hérnia de disco;
Pneumonia e outras doenças pulmonares;
Ressonância
Ressonância. (Foto: Reprodução/Mart Production/Pexels)
Nesse método de exame, se recorre aos princípios da radiofrequência para enxergar os órgãos. Um paradigma prático é a televisão: as antenas das emissoras televisivas transmitem ondas eletromagnéticas - parecidas com as ondas de rádio - que são recebidas pelo televisor e então transformadas em imagem.
Esse procedimento também tem um potencial maior de encontrar diferenças no conteúdo de água, ou seja, recomenda-se utilizá-lo para investigar complicações em tecidos moles como cérebro e coração e, também, tumores. As outras adversidades indicadas para uso são:
Esclerose múltipla;
Infecções no sistema nervoso central;
Acidente vascular cerebral;
Diferenciação de nódulo mamário canceroso ou fibrocístico;
Outra diferença entre tomografia e ressonância está nas contra indicações desses exames, que podem afetar no seu procedimento. A tomografia não é recomendada para gestantes, visto que é liberada uma radiação ionizante. Já a ressonância pode ser usada em portadores de marca-passo, desfibrilador cardíaco implantável, prótese vascular, prótese ortopédica, pedaços de metal no corpo como projéteis de arma de fogo e DIU, entre outros. Ademais, o acompanhamento do médico clínico e do radiologista é fundamental para a escolha mais adequada. Além disso, em alguns casos, o uso dos dois exames, a tomografia e a ressonância, podem servir de complemento uma para a outra.
Foto Destaque: Exame clínico. Reprodução/Mart Production/Pexels