Pesquisadores da universidade de Austrália estudam um tratamento pioneiro para quem tem insônia. Para isso, a rede britânica BBC encontrou voluntários dispostos a participar do estudo, no primeiro episódio da série “Ciência Contra Insônia”. Os candidatos serão convocados e estudados para testes sem medicamentos.
Além de usarem o método sem remédio, eles combinam com a tecnologia, juntamente com especialistas e médicos para observar o sono. Quando questionada sobre a abordagem pioneira, a especialista em sono e a coordenadora da pesquisa, Sutapa Mukherjee, comparou o trabalho deles como o de um detetive e monitoram para saber se o resultado traz um sono melhor para os candidatos.
Diagnosticar os participantes
Um adulto deveria dormir pelo menos sete a nove horas por dia, porém os candidatos não chegam próximos a isso. O motivo disso é que eles passam por diversos problemas de sono, que acabam dificultando a hora de dormir. Por exemplo, alguns têm problemas para dormir e outros costumam acordar durante a madrugada. Além disso, há casos de apneia, um distúrbio que afeta a respiração da pessoa durante o sono, que pode causar danos graves em sua saúde, como ansiedade e depressão.
Os especialistas sugerem tirar o telefone perto da cama para melhorar o sono (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Justin Paget)
Para diagnóstico dos motivos, o estudo clínico faz primeiramente os participantes conversarem e dialogarem com um especialista em sono por uma semana. Esse é o primeiro passo do teste.
O segundo passo do teste clínico consiste em equipar os 30 participantes, com eletrodos para monitorar o estado delas dormindo. Após isso, os dados coletados vão servir para coletar as informações dos problemas e aplicar o tratamento. Com a tecnologia, eles estudam em tempo real os casos.
Método pioneiro e observador
De acordo com especialistas, a indicação para ter um sono melhor é praticar exercícios, pegar um sol pela manhã. Segundo Mukherjee, o que você faz durante o dia melhora o seu sono pela noite.
Contudo, os estudiosos irão fazer o medicamento adequado para cada caso dos voluntários, podendo ser usados aparelhos para apneia ou mudança de posição para dormir melhor. Com isso, os participantes precisam colocar a orientação dos especialistas em prática. O próximo episódio de “Ciência Contra Insônia” irá mostrar como os participantes irão seguir e cumprir as orientações.
Foto Destaque: Pesquisa Clínica de Austrália estudam tratamento contra Insônia (Reprodução/Getty Images Embed/Oleg Beslavtsev)