Saúde

O Rio Grande do Norte registra o primeiro caso de febre Oropuche

A paciente é uma idosa que já se encontra bem e é a primeira paciente com o diagnóstico confirmado no Nordeste e tem mais 17 casos suspeitos no estado

11 Set 2024 - 18h55 | Atualizado em 11 Set 2024 - 18h55
O Rio Grande do Norte registra o primeiro caso de febre Oropuche  Lorena Bueri

Nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou o primeiro caso da febre Oropuche no estado. O caso foi registrado na cidade de Parnamirim, na Grande Natal. O estado já possui 17 casos suspeitos da doença e 9 desses casos estão em investigação para afirmar o diagnóstico dos pacientes.

A paciente

Uma idosa de 69 anos foi a paciente que teve o diagnóstico da doença confirmado e já foi curada e se encontra bem. De acordo com a coordenadora de Vigilância em Saúde do estado, a paciente não precisou de internação e não teve agravamento dos sinais clínicos e ela e sua equipe estão monitorando os outros casos suspeitos.


Mais casos estão sendo investigados por autoridades sanitárias e de saúde (Foto: reprodução/Maíra Arrais/ SES - PE) 


Segundo com o Ministério da Saúde, o Brasil está sofrendo com um surto de casos da doença. O Rio Grande do Norte era um dos 5 estados do país que não tinham ocorrência da doença, sendo o único do Nordeste.

A doença

A Febre Oropuche é transmitida por um inseto conhecido como maruim, e é uma arbovirose, assim como dengue, zika e chikungunya. O inseto responsável pela transmissão é comumente encontrado em zonas rurais, principalmente em áreas de mangue, em valas com água parada e também locais com lixo orgânico. Outra característica do transmissor é que a picada é mais dolorida que a do mosquito transmissor da dengue e costuma agir no final da tarde.

Os sintomas da doença são febre, dor de cabeça, dores musculares e atrás dos olhos e pode ser muito semelhante com os sintomas da dengue. Em casos graves, pode acometer o cérebro, causando uma encefalite e pode causar aborto em mulheres grávidas: “A grande preocupação é justamente a complicação desse caso. Mas é uma doença que, assim como dengue, na maioria dos casos é leve", afirmou o médico infectologista e diretor do Hospital Giselda Trigueiro em Natal, André Prudente.

As medidas de prevenção da doença são diferentes da dengue. O mosquito maruim precisa de material orgânico, como folhas e restos de frutas para se proliferar, diferentemente do Aedes aegypti que precisa de água limpa. Eles também são evitáveis por repelentes, assim como outros mosquitos. É recomendável a limpeza e descarte apropriado de materiais orgânicos e o uso de roupas compridas e proteção nas janelas das casas nas redondezas dos locais que são potenciais focos do mosquito.


Foto destaque: Mosquito Maruim, transmissor da Febre Oropuche (Foto: reprodução/nechaevkon/Shutterstock)


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