O laboratório norte-americano dos Estados Unidos, Moderna, afirmou nesta quarta-feira (26), que iniciará seus testes da dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Sendo uma pioneira nas vacinas contra o coronavírus, a Moderna, já estava acelerando a sua produção para não ficar para trás, pois a Pfizer e a BioNTech estavam tomando a frente na disputa. Tendo recebido autorização de uso emergencial pelo governo dos Estados Unidos, chegou a ser a primeira vacina contra Covid-19 comprada no mundo. A sua fórmula possui 94,1% de eficácia contra o vírus original.
Não se sabe muito sobre sua taxa de sucesso contra as novas variantes, especialmente o Ômicron, que tem se espalhado rapidamente contaminando grande parte da população mundial. Todavia, nesse último anúncio, a empresa afirmou que a dose de reforço será voltada especialmente para essa variante.
Pesquisadora analisando teste (Foto: Reprodução/CDC)
Nos testes, a dose de reforço será aplicada em público constituído de 600 adultos. Cerca de 300 participantes já receberam às duas primeiras doses da Moderna nos últimos 6 meses, este será o grupo controle. Enquanto o restante já recebeu a dose de reforço, além das duas doses iniciais da vacina, este seria o grupo de teste.
Então, a terceira ou quarta dose da vacina (ainda não se sabe ao certo quantas doses de reforço serão necessárias), serão voltadas especificamente na proteção contra o Ômicron. Em relação às demais variantes, como a Delta, Ômega e Beta, não houve informações mais concretas, mas espera-se que a vacina também seja eficaz contra elas.
Vale lembrar que a onda de infecções do Ômicron, já infectou 50 países, aproximadamente. A variante tem driblado a proteção das vacinas devido às suas mutações na proteína spike, sendo justamente a responsável por infectar as células humanas. Os laboratórios e empresas estão em uma verdadeira corrida para combater a Ômicron.
Foto Destaque: Mão com luva medica segurando seringas. Reprodução/Karolina Grabowska.