Nesta segunda-feira (20), a farmacêutica Moderna declarou que a dose de reforço contra a covid-19 fabricada pela empresa eleva os níveis de anticorpos neutralizantes contra a ômicron. Para a empresa, a dose extra de 50 microgramas aumenta os níveis de anticorpos em 37 vezes; já a dose de 100 microgramas, aumenta em 83 vezes.
O imunizante fabricado pela farmacêutica é realizado com a tecnologia de RNA (Ácido Rionucleico) mensageiro (mRNA). A vacina fabricada pela Pfizer utiliza a mesma tecnologia. A Moderna informou que apesar dos dados preliminares, irá continuar pesquisando a possibilidade de um imunizante específico para a variante ômicron.
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Até o momento, a variante ômicron é a variante de covid-19 mais transmissível desde o surgimento do vírus. Os primeiros casos da doença surgiram no mês de novembro na África do Sul. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que a variante está presente em aproximadamente 90 países.
Idosa recebendo a terceira dose de proteção do imunizante contra a covid-19. (Foto: Reprodução/ IStock)
No Brasil, foram registrados 27 casos da variante originária da África do Sul em cinco estados e no DF (Distrito Federal). O Ministério da Saúde informou que os casos se concentram nos estados a seguir: São Paulo lidera com 16 casos, seguido de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul com 4, 3, 2, 1 e 1 casos respectivamente. Ainda há sete casos da doença sendo investigados, dois casos em Goiás e cinco em Minas Gerais.
Foto Destaque: Imunizante fabricado pela Moderna. Reprodução/ Moderna