Média móvel de mortes em decorrência da Covid-19 segue em baixa

O Brasil registrou ontem, sexta-feira (dia 22), 51 mortes em decorrência da Covid-19 em 24 horas, segundo informações do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). O Corona Vírus já fez 662.557 vítimas fatais no Brasil. A média móvel de óbitos se mantém abaixo de 100, desde o dia 19 de abril.

Foi contabilizado também mais 8.068 casos de contaminação pelo coronavírus nessas mesmas 24 horas. No acumulado, são 30.338.697 infecções. A média móvel de contaminações subiu em relação aos números anteriores, atingindo 13.056.

As médias móveis permitem o acompanhamento dos indicadores da situação sanitária sem eventuais distorções causadas por possível subnotificação aos finais de semana.

_{Corona Vírus / Reprodução G1} 

A média móvel é uma ferramenta matemática que nos permite analisar se o número de casos confirmados e o de mortes em decorrência da Covid-19 na última semana aumentou ou diminui, de acordo com o mesmo intervalo de tempo das semanas anteriores. Resumidamente,a média móvel é calculada somando-se o número de casos de cada um dos sete dias anteriores e dividindo esse resultado por 7 (número de dias considerado). Além disso, vale ressaltar que não são os óbitos ocorridos na semana que entram necessariamente na contabilização, mas aqueles registrados no sistema durante o período.

A percepção sobre o aumento ou a diminuição no número de casos é fundamental para o planejamento das medidas públicas do combate à pandemia. Quanto mais precisos e próximos da nossa realidade atual forem os dados, melhor será a elaboração e eficácia das medidas que visam prevenir o contágio com o vírus e combater os respectivos casos.

Se o valor encontrado no cálculo da média móvel for apenas 15% maior ou 15% menor do que as semanas anteriores, considera-se que o contágio está estável. 

Seis estados não enviaram os dados ao Conass para o cálculo da média móvel: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Roraima e Tocantins.

Foto destaque: mortes em decorrência da Covid-19/ Reprodução G1