A subvariante do coronavírus, denominada Eris, teve seu primeiro caso confirmado no Brasil. A paciente da capital paulista, de 71 anos, teve sintomas no final do mês de julho e procurou um hospital da rede particular. Porém, só realizou o exame no início de agosto, e a confirmação por parte do Ministério da Saúde saiu apenas nesta quinta-feira (17).
Os sitomas relatados foram: febre, tosse, fadiga e dor de cabeça em 30 de julho, disse em nota, o Ministério da Saúde.
Informações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) afirmam que a paciente já se encontra recuperada e bem. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a idosa está com o calendário vacinal completo.
Preocupações com a Eris
Segundo a SBI, Secretaria Brasileira de Infectologia, a Eris é "capaz de aumentar o número de casos mundialmente e se tornar a cepa predominante, substituindo a XBB.1.16, atualmente predominante na maior parte dos países". A subvariante já foi identificada em 51 países, de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS).
Vacina contra COVID-19 (Foto: reprodução/Douglas Lopes/Fundação Oswaldo Cruz)
Essa subvariante da Ômicron, variante do Coronavírus, tem suscitado preocupações entre os cientistas e profissionais de saúde, e é essencial notar que o vírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, tem mostrado uma capacidade de mutação constante. Eris, assim como outras subvariantes, apresenta mudanças genéticas em sua estrutura viral, afetando características como o aumento da transmissibilidade, gravidade da doença e resposta à imunização.
As autoridades de saúde estão monitorando essa subvariante para avaliar o risco que ela representa para a saúde pública, no entanto, há baixo potêncial do surgimento de casos graves para a doença.
Cuidados a serem tomados
A mitigação da propagação do vírus ainda é fundamental, independentemente das subvariantes que possam surgir. Medidas como vacinação, uso de máscaras, distanciamento social e higiene adequada continuam sendo formas eficazes de reduzir a transmissão e os impactos da COVID-19, e são orientadas pelo Ministério da Saúde.
Foto Destaque: Imagem ilustrativa da Eris. Reprodução/Pixabay