Após uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz, divulgada nesta última quinta-feira (dia 16), foi constatado que com baixa adesão à vacinação infantil, que até agora só chegou a 21% das crianças em todo país, pode tornar mais arriscado o retorno das aulas presenciais.
O pesquisador da Fiocruz e o coordenador da nota técnica do estudo, Rafael Guimarães, comentou que a princiapal preocupação atual, é a garantia de que a vacinação proguida entre as crianças para que assim, o retorno presencial das aulas seja seguro. E completou que após dois anos de atividade apenas remotas, existe um prejuízo grande para estas crianças, no quesito de saúde mental e socialização. O medico também disse que o ensiono remoto, aumentou e muito a dispariedade no acessoa ao ensino.
De acordo com Guimarãs, o retorno com a baixa cobertura vacinal, traz risco para todos, sejam crianças, adultos ou idosos.
Foto: pessoa sendo vacinada (Reprodução/Gustavo Fring)
O maior motivo para a lentidão da vacinação infantil, segundo o estudo, é a disseminação de notícias falsas, que negam a eficácia da vacina, assustando as famílias que acabam se recusando a vacinar as crianças. A instituição Fiocruz fez um apelo às famílias, dizendo que os não vacinados, ficam mais vulneráveis à infecção e à disseminação de Covid-19, independente do grupo etário. Por fim, faz um pedido para que se melhore a expansão das vacinas no país.
No documento se destaca o seguinte parágrafo:
“Trata-se de um receio seletivo para a vacina contra a Covid-19. Mais do que nunca, cabe o devido esclarecimento à sociedade civil, com linguagem simples e acessível sobre a importância, efetividade e segurança das vacinas, envolvendo a responsabilidade de todos os níveis de gestão da saúde no país”. Mostrou o estudo.
Foto em destaque: Menina se vacinando (Reprodução/Prefeitura de Osasco)