A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou na manhã dessa terça-feira (14), o primeiro caso de febre-amarela contraída por um ser humano em 2025. O morador da capital de São Paulo esteve recentemente hospedado próximo à zona florestal, na cidade Socorro, interior do estado. O jovem tem 27 anos, não se vacinou contra febre-amarela e se encontra internado.
Já são nove confirmações de macacos infectados nas regiões: Ribeirão Preto, Pinhalzinho e Socorro. A Vigilância de Endemias da Secretaria Estadual de Saúde vai garantir medidas preventivas após buscas na região onde o homem, possivelmente, contraiu a doença.
Transmissão e sintomas
É importante dizer que a transmissão não ocorre através dos macacos, que são inofensivos, e sim mediante mosquitos silvestres naturais da mata, conhecido como Haemagogus. Além dele, existem outros dois principais mosquitos responsáveis pela transmissão da febre-amarela: Aedes aegypti e mosquito-da-dengue.
mosquito Aedes aegypti (Foto: reprodução/Mario Tama/Getty Images Embed)
A febre-amarela, em casos graves, pode levar o paciente a morte, segundo o Ministério da Saúde. Para saber a hora de procurar ajuda médica é preciso ficar de olho nos sintomas iniciais após infecção.
- Febre alta
- Calafrios
- Forte dor de cabeça
- Vômitos
- Náuseas
- Cansaço
- Fraqueza
- Dores no corpo
Vacina
Para a prevenção da febre-amarela o SES (Secretária de Estado da Saúde) reforçou a importância da vacina, principalmente para aqueles com viagem marcada em regiões florestais, como: acampamentos, trilhas e cachoeiras. O efeito da vacina tem início por volta do oitavo dia após injeção, portando, é recomendando que se vacine com antecedência para garantir a imunidade contra a doença.
O Ministério de Saúde recomenda duas doses para crianças menores de 5 anos, sendo a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Para maiores de 5 anos a dose é única. O calendário de vacinação está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e todos os cidadãos têm direito ao acesso gratuito.
Foto Destaque: dedo apontando para o mosquito Aedes aegypti dentro de vidro (reprodução/Karen Kasmauski/Getty Images Embed)