Um alerta epidemiológico foi emitido pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) no Amazonas, tratando-se da Febre Oropouche, doença infecciosa causada pelo vírus Oropouche.
No período de dezembro de 2023 e janeiro de 2024, o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas(Lacen-AM), confirmou mediante o exame PCR a identificação de 199 casos de Febre Oropouche, após a análise de 675 amostras recolhidas. O Amazonas divulgou um comunicado na quinta-feira (22), informando 1398 casos desde o início do ano.
Em fevereiro, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), alertou sobre o crescimento de Oropouche na região americana, e enfatizou que a população é afetada independentemente de seu gênero ou faixa etária, entretanto, os jovens foram os mais afetados.
Sobre o Oropouche
Oropouche é um vírus cuja transmissão ocorre por meio de picadas de mosquitos infectados, especificamente o mosquito conhecido como Maruim, que causam ao receptor a doença chamada de Febre Oropouche, que tem seus sintomas semelhantes aos da Dengue, entre eles: febre alta, dores de cabeça, dores nas articulações, náuseas e vômitos, que surgem de quatro a oito dias após a picada, o diagnóstico é dado através da testagem de pacientes que manifestam os sintomas e têm resultados negativos para a Dengue.
Vídeo explica sobre o vírus Oropouche (Vídeo: reprodução/YouTube/Rota do Conhecimento)
Tratamento e prevenção
Ainda é inexistente um tratameto preciso para a Febre Oropouche, o que é recomendado através de prescrição médica é o uso de analgésicos para diminuição das dores, e antitérmicos para a baixa da febre.
Enquanto a prevenção, igualmente ao que ocorre na campanha de combate à Dengue, o melhor meio de impedir o aumento da Febre Oropouche, é dificultar a proliferação dos vetores desse vírus, os mosquitos, evitando o acúmulo de água parada, principal foco dos mosquitos transmissores, uso de repelentes, e utilização de telas e mosquiteiros em ambientes que circulam muitos mosquitos.
Foto Destaque: mosquito conhecido como Maruim (Reprodução/catracalivre/Créditos:Elena Goosen)