Saúde

Estudo relaciona asma e outras alergias com o risco de cardiopatias

Doenças cardíacas podem ser aumentadas nos casos de algumas condições de saúde, como asma e alergias, e as medicações utilizadas no combate aos sintomas podem ser os grandes vilões

14 Abr 2022 - 16h20 | Atualizado em 14 Abr 2022 - 16h20
Estudo relaciona asma e outras alergias com o risco de cardiopatias Lorena Bueri

Em um estudo recente publicado, pesquisadores alertam sobre a incidência de doenças cardiovasculares em exames clínicos de pessoas que sofrem de asma e outras alergias comumente encontradas  na sociedade moderna.  A pesquisa aponta que o aumento da pressão arterial está diretamente ligado aos pacientes identificados com algum sofrimento alérgico durante a vida e o uso de medicações em excesso pode estar relacionado à disfunção de alguns aparatos do corpo humano. 

A pesquisa supracitada ainda será apresentada em um evento da American College of Cardiology e da Korean Society of Cardiology, na Coreia do Sul, uma das maiores conferências da área estudada. Os estudos foram realizados em pessoas de 18 a 56 anos de idade e a pressão alta foi a grande vilã da história.


Os remédios anti-histamínicos são os mais usados. (Foto: Reprodução/Pexels)


“Os esteróides aumentam a pressão arterial, aumentam o açúcar no sangue e tanto a pressão alta quanto os níveis elevados de açúcar no sangue são fatores de risco muito importantes para doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral”, afirma Raj Dasgupta, professor e pesquisador da  Keck School of Medicine da University of Southern California.

Segundo os especialistas, muitos dos problemas encontrados em adultos estão relacionados aos medicamentos utilizados em momentos de crise ou mesmo para o controle dos sintomas de asma. Tais medicamentos  possuem ação direta na corrente sanguínea e sim, melhoram os sintomas alérgicos, mas também podem prejudicar outros órgãos como fígado e coração. Os remédios conhecidos popularmente como  anti-histamínicos são os mais usuais em casos de sofrimento alérgico, sendo também um dos vilões pois constringem o fluxo sanguíneo.

Algumas atividades alternativas são buscadas para que os sintomas fiquem controlados, como praticar natação, yoga  e meditação, além de evitar contato com animais alérgicos, comidas e outros itens que possam desencadear as crises. Mas atenção, tudo precisa ter prescrição médica antes de qualquer atitude a ser tomada.

 

Foto Destaque: Pessoa com alergia. Reprodução/iStock

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