Nesta semana, uma massa de ar polar invadiu o Brasil e derrubou as temperaturas em várias cidades. A sensação térmica no Rio de janeiro, por exemplo, chegou a 11,4ºC que é totalmente diferente ao Rio que é conhecido por chegar a 50ºC.
Antes de tudo, a meteorologista Daniela Freitas fala: “A sensação térmica é uma equação proveniente da junção de uma série de variáveis. Em geral, temperatura, vento e umidade relativa do ar”. Ou seja, quando a umidade do ar e a temperatura também se encontra alta, a sensação tende aumentar, o suor não evapora, diminui a temperatura do corpo e a pessoa começa a sentir mais calor. Já no frio, quando tem vento, o ar é trovado constantemente. Se a temperatura está baixa, o calor do nosso corpo vai embora e acabamos sentindo frio.
Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Diário do Rio).
Outro ponto importante é que a sensação térmica não é a mesma coisa para todo mundo, ela é apenas uma sugestão, isso não quer dizer que todas as pessoas sentirão a mesma coisa. Um exemplo é sobre o calor: Uma pessoa que mora no Rio Grande do sul, onde as temperaturas são amenas e chega em Rio Grande do Norte, sentirá na pele a diferença de temperatura para uma pessoa que já habita ao local.
Existem alguns cuidados que devem ser tomados, por exemplo: Ingerir líquidos quentes durante o dia, tomar bastante água, não ficar muito tempo exposto ao ar condicionado (temperatura quente e frio), controlar a poeira dentro de casa, manter o corpo aquecido, passar um creme para hidratar a pele, manter o ambiente arejado para não atacar rinite alérgica e entre outras doenças respiratórias.
Todo o cuidado neste frio é pouco e a melhor atitude é manter-se quente, vacinados contra a gripe, se der, fazer um exercício físico para manter o corpo quente, uma alimentação saudável e sempre ficar de olho nos idosos que são mais vulneráveis a este tipo de situação.
Foto Destaque: Caminhada na orla. Reprodução/Diário do Rio