Saúde

Entenda a relação entre a renda e a saúde mental

Quais as relações entre renda e saúde mental? Um estudo analisou o impacto de programas sociais como o Bolsa Família, em diversos países e o índice de depressão deles.

26 Mai 2022 - 21h05 | Atualizado em 26 Mai 2022 - 21h05
Entenda a relação entre a renda e a saúde mental Lorena Bueri

A saúde mental é um problema crescente na última geração. Não é à toa que filósofos contemporâneos se dedicam a entender a questão, como é o caso do escritor do livro “A Sociedade do cansaço”, Byung-Chul Han. É comum ouvir diversas pessoas dizerem que pobre não tem depressão, por não ter tempo pra isso. Ou seja, a solução seria simplesmente trabalhar incessantemente até o ponto de não ter tempo para sentir.

Essa ideia já foi desmentida há algum tempo. Entretanto, sobra espaço para a dúvida: “Será que programas de inclusão social e transferência de renda diminuem os casos de depressão e melhoram os índices de saúde mental, entre crianças e adolescentes vulneráveis?

Para responder essa questão, foi realizada uma pesquisa pela London School of Economics. O trabalho foi feito na Inglaterra, fazendo então uma análise para compreender os países da África e América Latina. Observou-se que no México, a aplicação de políticas desse cunho teve efeitos positivos. A taxa de ansiedade e depressão entre jovens e crianças diminuiu. Entretanto, no Brasil, não foi possível analisar da mesma forma. Segundo a pesquisa, os programas de transferência de renda, como o bolsa família, não demonstraram ajuda alguma a saúde mental.

A partir desse estudo, que teve como sede no Brasil a Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, apesar do Bolsa Família ter sido fundamental para o estabelecimento de uma mínima reparação social, amparando famílias na pobreza, levando alimento a lugares que não possuíam, não houve efeito no quesito saúde mental.


Saúde mental (Foto: Reprodução/Pixabay)


Portanto, é possível chegar à conclusão que mesmo que esses programas ajudem de certa forma a tirar a miséria, não se pode pensar apenas no alimento. É preciso que o governo se atente a questões comportamentais e emocionais. Esse estudo pôde mostrar que não se trata apenas de entregar alimento, mas também de proporcionar oportunidades e esperança.

Foto Destaque: Consulta ao psicológo. Reprodução/Pixabay.

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